sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Reunião cobra implantação efetiva do Cerest Macro Sul


Um encontro realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (STIA) de Bagé na última quinta-feira provocou a representação de diversas categorias de trabalhadores. O objetivo foi debater as finalidades do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Macrorregião Sul, sediado em Pelotas, mas que tem provocado protestos devido a não atingir as finalidades para a qual o órgão, que recebe recursos em nível estadual e federal, fora criado.
     O Cerest fornece atendimento aos trabalhadores em diferentes áreas, como Fisioterapia, Assistência Social e Psicologia, entre outras. Estiveram presentes integrantes dos sindicatos de trabalhadores na Alimentação, Saúde, Construção Civil, Bancários, Trabalhadores Rurais e Sinergisul. Participaram ainda do debate a vereadora Cláudia Souza, representante da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Bagé, e a representante da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, Marta Dias.
      Um dos pontos abordados no encontro foi a alegação da Prefeitura de Pelotas que o Cerest é regional e apenas aquele município estaria disponibilizando recursos para a manutenção de toda a estrutura. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, rechaça as informações. “Hoje o Cerest conta com R$ 835.818,15 em caixa, valor que poderia ser utilizado para dar uma melhor assistência aos trabalhadores”, ressalta o líder sindical bageense.
     Na segunda-feira haverá um encontro de lideranças do movimento sindical com o prefeito de Bagé em exercício, Carlos Alberto Fico, às 8h30min, no Centro Administrativo, para a obtenção de apoio na iniciativa de implantar o Centro de Referência de maneira mais efetiva. “Dependendo desta conversa poderemos trazer o Cerest para Bagé”, enfatiza Cabral. Na terça-feira haverá mais uma reunião, desta vez

Delegação do STIA/Bagé participa de evento do Ministério Público do Trabalho em Pelotas


Na última semana o Ministério Público do Trabalho, com sede em Pelotas, realizou uma audiência pública sobre Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais nas Indústrias de Beneficiamento de Carne. Estiveram presentes representantes de diversos sindicatos do setor da alimentação da Zona Sul do Estado. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé também esteve participando das discussões. O principal objetivo foi demonstrar a preocupação das entidades sindicais com o número de afastamentos por doenças ocupacionais e a sobrecarga de trabalho, pressão e stress exercidos no emprego.
      O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, frisa que foi colocada no evento pelos sindicatos a necessidade de pausas durante a jornada de trabalho e rodízios nas funções mais desgastantes., principalmente no setor de desossa dos frigoríficos. “A temperatura média nesses ambientes é de sete, oito graus, o que causa um transtorno maior ainda aos trabalhadores”, pondera Cabral. As entidades sindicais também cobraram do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho uma maior fiscalização nos setores onde há mais afastamentos do ambiente laboral. “Esses problemas não são novos e agora esperamos providências por parte dos setores competentes porque os sindicatos estão fazendo a sua parte, que é denunciar e mostrar o adoecimento dos funcionários, mas não cabe a nós criar uma nova legislação protetora dos trabalhadores.”, enfatiza o presidente do STIA/Bagé.
     Representaram o STIA/Bagé no evento o presidente Luiz Carlos Cabral, o vice-presidente Cláudio Gomes Gonçalves, o secretário José Cacildo Conde de Moura além de Luiz Ariovaldo Correa Bandeira, Alceu Beroni Marques de Oliveira, Carlos Fagundes, Paulo Laerte Luiz de Medeiros, Moisés Navarrina Gomes e Tanira Ramos dos Santos.