sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Exportações do Grupo Marfrig somam US$ 1.3 bilhões até maio

A Seara, conforme dados da companhia, acumulou a maior receita cambial do grupo, de US$ 654,442 milhões

São Paulo - O grupo Marfrig informou nesta segunda-feira que as exportações totais do grupo somaram US$ 1,3 bilhão no acumulado do ano até maio. O resultado foi 48,5% maior do que os US$ 875,533 milhões do mesmo período de 2010. Além da própria Marfrig e da Seara, os números contemplam os embarques efetuados pelas outras empresas do grupo, como a Pampeano, a Braslo, a Agrofrango, a DaGranja, o frigorífico Mabella e a Penasul Alimentos, segundo dados enviados à Agência Estado.

A Seara, conforme dados da companhia, acumulou a maior receita cambial do grupo, de US$ 654,442 milhões nos cinco primeiros meses do ano. Na sequência aparecem a Marfrig, com US$ 399,172 milhões; Mabella, com US$ 77,750 milhões; Penasul, com US$ 55,401 milhões; Pampeano, com US$ 50,581 milhões; e Agrofrango, com US$ 36,959 milhões. A Braslo teve receita de US$ 14,803 milhões e a DaGranja, de US$ 11,486 milhões.
Na análise dos números de maio, o grupo Marfrig exportou um total de US$ 283,773 milhões, sendo US$ 151,833 milhões oriundos de vendas no exterior de itens da Seara; US$ 81,095 milhões da Marfrig; US$ 14,410 milhões da Pampeano; US$ 12,306 milhões do Mabella; US$ 11,015 milhões da Penasul; US$ 9,230 milhões da Agrofrango; US$ 2,149 milhões da Braslo e US$ 1,731 milhão da Da
Granja.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

STIA representado em seminário em SP




Nos dias 16 e 17 de novembro o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, participou em São Paulo do Seminário Nacional das Indústrias da Alimentação. O evento ocorreu nas dependências do Hotel Braston. “Pela primeira vez a CNI recebeu os trabalhadores em sua sede, abrindo espaço para que outras categorias possam se manifestar”, frisa Cabral.
Na ocasião, o diretor da CNI, Alexandre Furlan, apresentou um diagnóstico sobre como está sendo feita a análise para atender aos principais pedidos dos trabalhadores – entre os principais itens estão a unicidade sindical, jornada de trabalho de 36 horas no setor de frigoríficos, piso único nacional para os trabalhadores em frigoríficos, entre outros. “Alguns pontos foram esclarecidos pela indústria, mas ainda temos muito a avançar”, analisa Cabral.

Retorno de acidentes nos frigoríficos preocupa STIA

A diretoria do Sindicato está alerta quanto a registros de acidentes de trabalho nas unidades do Marfrig na região – em Bagé e Hulha Negra. Há poucos dias um trabalhador do Marfrig em Bagé perdeu parte dos dedos porque uma serra teria sido estragada e o reparo fora feito por um “quebra-galho” de maneira equivocada. No Pampeano/Marfrig um problema com equipamentos teria decepado dedos de uma trabalhadora.
Conforme o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, um dos problemas é a falta de preparo de funcionários novatos, que estão sendo exigidos ao extremo para exercer funções antes destinadas a profissionais experientes. “Muitas vezes esses trabalhadores acabam assediados por chefes e líderes por não produzirem como os funcionários mais antigos. Essas pessoas podem buscar uma reparação por danos físicos e morais”, adverte Cabral.
O Sindicato vem procurando a empresa há algum tempo, mas as providências não foram tomadas. “Esses acidentes no Marfrig poderiam muito bem ter sido evitados. Há uma cobrança excessiva por produção, o que resulta em sérias lesões e acidentes a outro grupo de trabalhadores, que estão com sobrecarga, já que são submetidos a exercer as funções deles e dos companheiros que saem, já que o ritmo dos novos funcionários não é o mesmo”, ressalta o presidente.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

STIA/Bagé define como preocupante possibilidade de mudança no Grupo Marfrig

Há pouco mais de dois anos a notícia de que o grupo Marfrig, uma das maiores multinacionais no setor de carnes no Brasil, arrendaria unidades do Frigorífico Mercosul no estado, incluindo Bagé, trouxe preocupações aos trabalhadores da categoria. Agora, mais uma vez, o fato se repete. Já circula, inclusive na imprensa nacional, a possibilidade de que o Grupo Friboi estaria para assumir as unidades do Marfrig, por fusão ou por aquisição. A situação deixa a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA) em alerta. Muitos trabalhadores estão procurando o Sindicato em busca de informações, preocupados com a situação. A diretoria do STIA tem buscado contato junto à direção da empresa para obter mais informações ou mesmo confirmar se existe a possibilidade de o maior frigorífico da região trocar de mãos. Entretanto, até agora, nada foi confirmado pela direção da empresa.
O Marfrig tem hoje cerca de 2.200 trabalhadores entre as plantas frigoríficas de Bagé e Hulha Negra. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, diz ser preocupante o fato da indústria de carnes ficar nas mãos de dois ou três grupos, gerando dificuldades nas negociações para obtenção de melhorias para a categoria. O monopólio prejudica todos os setores, desde os trabalhadores, que ficam sem a garantia da manutenção de seus empregos, até os pecuaristas que tem dificuldade na hora de venda do gado. “Além da preocupação do monopólio, nos preocupa que as decisões a serem tomadas sobre problemas cotidianos, cerca de 90%, dependem da manifestação de São Paulo. Notícias como esta, onde os trabalhadores são os últimos a saber, acabam trazendo inquietação às pessoas”, salienta Cabral.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eleições em Pelotas

Nos dias 27 e 28 de outubro de 2011, em cumprimento a uma decisão judicial, foi realizada uma segunda eleição para composição da nova Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Cooperativas de Pelotas,  tendo em vista que na primeira houve o pedido de anulação por parte da Chapa 2, que havia sido derrotada por 23 votos de diferença. Mesmo havendo dois processos, o resultado foi o mesmo. A Chapa 1, encabeçada por Lair de Mattos, venceu mais uma vez e a diferença foi ainda maior, passou de 23 para 262 votos. O resultado foi o seguinte: Chapa 1 - 892 votos contra 630 destinados a Chapa 2.
Com este resultado as urnas ratificaram um velho ditado popular que diz: " Um bom trabalho não se derruba com meia dúzia de palavras."
O STIA/Bagé parabeniza aos vencedores pelo reconhecimento demonstrado ao trabalho desenvolvido nos últimos anos por meio da expressiva votação recebida. A reeleição de Lair de Mattos e sua diretoria certamente significa a confiança dos trabalhadores do setor de Alimentação de Pelotas e região nas ações e busca por melhores salários e condições de trabalho.
O presidente do Sindicato de Bagé, Luiz Carlos Cabral, foi convidado para ser o presidente da comissão da mesa apuradora.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Copa ELETROSUL

As equipes da Escolinha BIRA FUTSAL, em parceria com STIA BAGE Sindicato dos trabalhadores nas industrias de alimentação de Bagé, participou dia 15 de outubro de 2011 em Bagé no Ginásio Militão, da Copa Eletrosul, evento promovido pela Semil Eventos, sagrando-se campeã com a equipe infantil. Participarão dessa equipe os seguintes atletas: LEONARDO MACHADO RANGEL, ANDREI MORALES ESTEVO, GIAN CARLO SARAIVA MIRANDA, MAICON SILVEIRA NEVES MELO, LUCAS GARCIA FERREIRA, RONALDO IGOR ACOSTA COLARES, GABRIEL GARCIA BARBOSA, DOUGLAS PIRES RIBEIRO RITA, EDERSON MADEIRA ANTUNES, LUCAS ARTECHE MARTINS, THIARLES SILVEIRA DE PAULA, IURY FERREIRA SARAIVA, GUILHERME GARCIA BARBOSA E ANDRIWS LAMADRIL.
As equipes são treinadas pelo professor Bira Leite.












As equipes estão participando da 4ª COPA CIDADE DE BAGÉ ASM ESPORTES DE FUTSAL, categorias menores, no ginásio da AABB aos sábados à tarde, a equipe campeã da Copa Eletrosul está de lider na categoria infantil, a equipe mirim também está de lider.
STIA BAGÉ /Escolinha BIRA FUTSAL, presente neste evento sempre proporcionando laser para seus associados , dependentes e simpatizantes.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Diretoria do STIA/Bagé é representada em encontro do Fórum Social do Trabalho

Evento em Porto Alegre marca dia de mobilização em defesa da CLT para 11 de novembro
No dia 18 de outubro em Porto Alegre, uma comitiva do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé participou de um encontro do Fórum Sindical de Trabalhadores do Rio Grande do Sul. O objetivo foi organizar um ato em defesa da Consolidação das Leis do Trabalho  (CLT) e da organização sindical. Estiveram presentes o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, o vice-presidente Cláudio Gonçalves e o 2º secretário, Danilo Eduardo Lima.  A programação irá acontecer dia 11 de novembro, também em Porto Alegre, às 9h, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho.
Participantes debateram papel dos sindicatos na mobilização nacional


As lideranças estão preocupadas em combater as propostas de flexibilização e de retirada de direitos trabalhistas, além da possibilidade de enfraquecimento da organização dos trabalhadores. Entre as principais lutas dos sindicatos alem da manutenção e defesa da CLT, estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a valorização do salário-mínimo regional e o fortalecimento do Ministério do Trabalho.
Reunião tratou da organização do evento para novembro
 




Cabral enfatiza que a discussão ocorre em todo o país, onde as entidades organizadas de trabalhadores querem evitar mudanças na CLT que possam prejudicar direitos históricos. Uma das propostas no Congresso Nacional transforma a CLT em Código do Trabalho. “Entendemos que em vez de se preocupar em alterar ou acabar com a CLT deveriam regulamentarem vários artigos da Constituição Federal que há mais de 20 anos estão aguardando regulamentação, como foi o caso recente do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço”, explica o presidente do STIA/Bagé.
Em Bagé os sindicatos irão realizar um encontro para organizar uma caravana em direção à capital dos gaúchos dia 11 de novembro. A reunião deve ocorrer na próxima semana agregando as entidades ligadas aos trabalhadores que desejam participar do evento.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Informe importante sobre o Auxílio Escolar do setor de padarias,engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos

Tendo em vista a dúvida de muitos trabalhadores quanto à situação envolvendo o Auxílio-Escolar no Acordo Coletivo referente ao setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros, o Sindicato divulga a cláusula oitava do Acordo deste ano, referente ao tema:
“Ao empregado, quando matriculado em curso oficial de ensino, ou que tiver filho ate 14 (quatorze) anos, em igual situação, será devido um auxilio anual no valor de R$ 297,00 (duzentos e noventa e sete reais) equivalente a 45% (quarenta e cinco por cento) do salário normativo da categoria, mediante comprovação de matricula escolar, a ser pago em duas parcelas da seguinte forma: R$ 148,50 (cento e quarenta e oito reais e cinqüenta centavos) no mês de outubro de 2011 e fevereiro de 2012, respectivamente. Os beneficiados ficam obrigados a fornecerem atestado de freqüência quando solicitado pela empresa”.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bageenses participaram em Brasília do Congresso Nacional dos Trabalhadores da Alimentação


            O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA), Luiz Carlos Cabral, acompanhado do vice-presidente Cláudio Gonçalves e do diretor da entidade, Nilson Barres Costa, participaram em Brasília do V Congresso Nacional dos Trabalhadores da Alimentação. O evento aconteceu dias 20, 21 e 22 de setembro. Na oportunidade foi empossada a nova diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA), comandada pelo atual presidente Artur Bueno de Camargo.           
          
            Além da realização do Congresso, as lideranças sindicais bageenses participaram de um ato em frente à sede da Confederação Nacional da Indústria. O objetivo é pedir melhores condições salariais e de trabalho nas indústrias, além de redução na jornada de trabalho, piso salarial nacional, melhoria na assistência à saúde e segurança dos trabalhadores, bem como a aprovação da Norma Regulamentadora para o setor de frigoríficos, que proporcione melhores condições de atuação profissional.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sindicato fecha acordo coletivo para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos

STIA fecha acordo coletivo para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos

Após mais de quatro meses de negociações, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA) firmou o Acordo Coletivo com o sindicato patronal a respeito do setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos. Entre os principais itens estão um reajuste salarial de 8.44%, o que representa 2% de aumento real, piso salarial de R$ 660,00, auxilio escolar no valor de 45% do piso salarial, o fim do Banco de Horas, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. O acerto é retroativo a 1º de junho, data-base da categoria.
O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, avalia como positivo o desfecho das negociações, embora lamente a falta de sensibilidade dos empresários para fechar o Acordo Coletivo anteriormente. “Conseguimos manter um índice semelhante ao que vem sendo realizado em outras categorias no estado, mas cremos que tudo poderia ter sido resolvido antes se houvesse boa vontade da classe empresarial”, afirma o líder sindical.
Cabral considera como um dos principais pontos do novo Acordo a extinção do Banco de Horas. Havia anos o Sindicato buscava a inclusão do item, mas as empresas alegavam dificuldades para cumprir a cláusula. “Entendemos que o Banco de Horas prejudicava os trabalhadores. Conseguimos agora incluir a extinção e, como o acordo é retroativo, caso algum trabalhador tenha saldo de horas elas devem ser pagas e não mais compensadas em folga”, explica o presidente.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

TST condena frigorífico a indenizar funcionária por andar seminua

Empregada era obrigada a andar em trajes íntimos na troca de uniforme.

JBS S.A. terá que pagar R$ 50 mil por danos morais.

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou na última quarta-feira (31) a JBS S.A., empresa que reúne os frigoríficos Friboi e Bertin e a fábrica de laticínios Vigor, a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais a uma empregada que era obrigada a andar seminua durante a troca de uniforme, antes do início do trabalho. A decisão foi unânime.
A ação foi movida pela ex-funcionária em 2009 na 6ª Vara do Trabalho de Campo Grande. A trabalhadora exercia a função de faqueira e realizava cortes nas carnes após a matança e a desossa dos animais.
Na reclamação trabalhista, ela conta que, ao chegar ao vestiário da empresa, tirava a roupa, pegava uma bolsa com os equipamentos de proteção individual (EPI) num ponto do vestiário e tinha que caminhar em trajes íntimos até outro ponto, onde vestiria o uniforme. Segundo ela, após sair do vestiário, as funcionárias faziam comentários e chacotas entre elas, e ainda contavam para o encarregado detalhes do seu corpo.
O constrangimento era maior, pois no local havia vários homens, que observavam seu corpo e se dirigiam a ela com palavras sexualmente ofensivas. Outra reclamação é de que a empresa fornecia uniforme transparente, mal lavado e rasgado.
Após o término do contrato com a empresa, em agosto de 2009, a trabalhadora entrou com reclamação trabalhista. Em sua defesa, a empresa alegou que o procedimento adotado – a troca de roupa na entrada, na frente de todas as funcionárias e guardas – cumpria determinação de órgão federal de controle sanitário.
A defesa sustentou que a trabalhadora não sofreu humilhações por parte de colegas de trabalho, pois o ambiente de trabalho “era o mais saudável e respeitoso possível”. Ainda alertou o julgador quanto ao pedido de dano moral, dizendo que sua concessão poderia auxiliar os “menos escrupulosos que buscam uma maneira fácil de ganhar dinheiro”.
A sentença de primeiro grau não foi favorável à empregada, e chegou a sugerir que ela deveria usar sutiã e adotar roupas íntimas mais fechadas, já que era tímida. O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS) manteve a sentença, entendendo que as medidas eram justificáveis.
Mas o relator do processo no TST, ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, ressaltou a necessidade de resguardar os valores constitucionais que protegem a dignidade da pessoa humana G1 - TST condena frigorífico a indenizar funcionária por andar seminua - notícias e... Página 1 de 5 http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2011/09/tst-condena-frigorifico-ind... 05/09/2011 e sua intimidade. “Embora a colocação não seja exatamente jurídica, será que os julgadores que chegaram a esse resultado não se sentiriam ofendidos se tivessem de se submeter ao mesmo tratamento antes de comparecer a uma sessão?”, indagou o ministro em sessão.
O G1 tentou entrar em contato com a JBS por telefone e e-mail mas não foi atendido até o momento da publicação desta matéria.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Em uma manifestação promovida pela CNTA
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins, teve a participação e apoio do sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, que foi representado pelo seu presidente: Luiz Carlos Cabral, vice-presidente: Cláudio Gomes Gonçalves e mais dois diretores. Juntamente com demais Sindicatos e trabalhadores da Empresa ELEGÊ, que pertencem ao grupo BRF - Brasil Foods, resultado da fusão das empresas Sadia e Perdigão, foram interrompidos, esta manhã, a BR 116, em protesto pelo anúncio de demissões naquela unidade. 

 
Segundo Darci Pires da Rocha, coordenador político da sala de apoio da CNTA Sul, o objetivo do protesto é denunciar as autoridades e a opinião pública brasileira os impactos negativos que esse tipo de fusão, autorizada recentemente pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, trás para os trabalhadores e para as comunidades que possuem unidades industriais.




Temos certeza que a demissão de mais de 50 trabalhadores anunciada pela BRF, aqui em São Lourenço do Sul, é apenas o começo de inúmeras demissões e fechamentos de unidades que estarão por vir. Já vimos isso ocorrer em outros processos de fusão autorizados pelo CADE.



Esse protesto é um alerta as autoridades e a opinião pública que, enquanto não se cobrar responsabilidade social desses grandes grupos que se formam, as custas de financiamento público através do BNDES, as decisões tomadas por essas empresas sempre serão prejudiciais a todos, pois levarão em conta apenas os seus interesses.




Quando duas grandes empresas como a Sadia e a Perdigão, com inúmeras fábricas em todo o país se unem, é evidente que o que se seguirá será um processo de reestruturação com o fechamento das fábricas mais antigas e transferência de produção para unidades mais modernas. Para os empresários isso significa otimização de recursos, para os trabalhadores significa desemprego e para as comunidades significa fechamento de fábricas, perda de arrecadação, etc - Declarou Darci!
A manifestação contou ainda com o apoio da FETRAF Sul e da CUT RS

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Doenças profissionais matam mais que os acidentes de trabalho!

conclusão é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que apresentou relatório a respeito nesta segunda (12) durante o 19º Congresso sobre Segurança e Saúde no Trabalho, na Turquia.
É a maior reunião de especialistas sobre o tema e tem o objetivo de fortalecer o compromisso global com a segurança e saúde no trabalho em meio aos desafios gerados pela incerteza econômica pela qual passa o mundo.
O encontro, que foi inaugurado neste domingo (11), durará cinco dias e reunirá mais de três mil autoridades, especialistas, dirigentes da indústria e sindicalistas provenientes de mais de 100 países em Istambul, a maior cidade da Turquia.
A conferência pretende incorporar avanços ao que foi estabelecido na Declaração de Seul sobre Segurança e Saúde do Trabalho, adotada em junho de 2008 pouco antes do início da crise financeira mundial.
A Declaração de Seul tem como compromisso, assumido por seus signatários, "tomar a iniciativa de promover uma cultura em matéria de segurança e saúde e priorizar as agendas nacionais sobre o tema.
Censo e origem das mortes ligadas a trabalho
Mais de 321 mil trabalhadores em todo o mundo morreram em 2008 vítimas de acidente de trabalho e mais de 2 milhões, por doenças adquiridas no trabalho. Os dados fazem parte de um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentado nesta segunda-feira (12), durante o 19º Congresso sobre Segurança e Saúde no Trabalho.
Segundo o relatório, de 2003 a 2008, o número de mortes por acidentes de trabalho ficou menor em 37 mil. Já o número de pessoas que adquiriram doenças que as levou à morte aumentou em 70 mil.
O estudo mostra que, no período analisado, houve uma média de 6.300 mortes diárias relacionadas ao trabalho, cerca de 317 milhões de trabalhadores foram feridos em acidentes de trabalho por ano e houve uma média de 850 mil lesões diárias, que significaram quatro ou mais dias de faltas ao trabalho.
A maior parte dos acidentes de trabalho aconteceu na agricultura, setor em que 10,2 trabalhadores, a cada 100 mil, sofreram algum tipo de acidente. O segundo setor nas estatísticas foi o da indústria, com 4,3 trabalhadores acidentados, e o terceiro, o de serviços, com 1,6 acidentados a cada 100 mil trabalhadores.
Medidas preventivas crescem
O relatório revela ainda que fatores psicológicos, como tensão, assédio e violência no trabalho têm impacto sobre a saúde dos trabalhadores e diz que esses fatores tendem a ser mais significativos à medida em que o trabalho se torna mais precário para alguns trabalhadores.
O documento mostra que houve, nas últimas décadas, progressos na segurança e saúde no trabalho, o que se deve ao fato de muitos países terem percebido a necessidade de prevenir acidentes e deficiências na saúde no trabalho.

Há também uma consciência cada vez maior dos graves problemas que trazem condições inseguras e insalubres no local de trabalho e de seus efeitos negativos sobre a produtividade, o emprego e a economia.
O congresso é organizado pela OIT e a Associação Internacional de Seguridade Social (Aiss), em colaboração com o Ministério do Trabalho e Seguridade Social da Turquia, país que sediará, em 2014, a próxima reunião sobre o tema.
Fonte: Portal Vermelho, com agências

sábado, 10 de setembro de 2011

Juiz do Trabalho defere sentença favorável aos trabalhadores da Comercial de Alimentos Piratini

Os 136 trabalhadores da Comercial de Alimentos Piratini receberam uma decisão positiva do juiz do Trabalho Jarbas Marcelo Reinicke, na última quinta-feira. O magistrado julgou procedente a penhora de bens do réu Odoaldo Fernandes Aldado - que contratou os funcionários na década de 1990 e não pagou os direitos dos trabalhadores na rescisão contratual. Agora, há um prazo de oito dias úteis para o acusado recorrer da decisão para que seja dado andamento ao processo.
O advogado dos trabalhadores, Álvaro Meira, explica que o principal empecilho do processo é referente à cobrança de bens do proprietário da Comercial de Alimentos Piratini. "No momento da execução do processo, descobrimos que a Comercial não tem bens a serem cobrados, então, os valores serão cobrados do grupo Piratini", disse. O processo foi ajuizado no dia 31 de agosto de 1993, através do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (Stia).
No entanto, a execução só teve início em outubro de 1996, após o descumprimento de um acordo homologado no mesmo ano. Meira explica que, atualmente, os valores podem girar em até R$ 8,5 milhões, mas o advogado entende que os bens apurados para a penhora não passam de R$ 500 mil. Por isso, o advogado não descarta a tentativa de um acordo entre as partes. "Pretendo fazer contatos com o advogado do Aldado para tentar uma proposta de acordo na ordem de 15 ou 20% do valor total", disse.
Meira tranquiliza os beneficiários da ação. "O processo principal está resolvido, são devidas aos trabalhadores as rescisões. Mas o processos têm as fases recursais; vencemos mais uma etapa, mas é preciso ter paciência", afirma. Na última audiência de conciliação, realizada no dia 30 de agosto, o acusado Aldado negou qualquer possibilidade de acordo. Na data, parte dos trabalhadores e familiares realizaram uma passeata e vigília em frente à Justiça do Trabalho em Bagé.
Um dos interessados na resolução do processo, o ex-funcionário Orlando Madeira, lembra que, junto com outros dois companheiros, foi em busca de Justiça. "São quase 20 anos e um percurso marcado por muitas dificuldades. Nos desanimamos bastante, não éramos os únicos que estavam cobrando o Aldado. Mas nada estava em nome dele, nossa sorte é que o sindicato foi incansável", conta. Madeira convida todos os antigos funcionários para participar de um encontro hoje, a partir das 15h, no centro comunitário do bairro São Domingos.
O antigo funcionário conta que sempre acreditou na Justiça. "Todos os juízes que julgaram nosso caso colaboraram de alguma maneira. Estamos felizes por chegarmos a essa conclusão, mas ao mesmo tempo triste por conta dos companheiros que não sobreviveram para ver a resolução disso", explica. Conforme Meira, caso o réu não ingresse com recurso, em até oito dias será possível estimar um prazo para o fim do impasse.

Fonte: Jornal Minuano - edição de 10 e 11 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ex-funcionários do Frigorífico Piratini realizam manifestação em frente à Justiça do Trabalho



Cerca de 60 ex-funcionários do antigo Frigorífico Piratini realizaram na tarde desta terça-feira (30 de agosto) um protesto em frente ao prédio da Justiça do Trabalho em Bagé. No local ocorreu a audiência de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e a direção da empresa. Com faixas e cartazes, os trabalhadores pediam agilidade na resolução do processo, que já dura mais de 19 anos. Em 1992, o frigorífico fechou as portas, deixando 139 funcionários sem emprego. Até hoje alguns sequer tiveram a baixa na Carteira de Trabalho.
Muitos cidadãos buscam receber os valores devidos pela empresa às sucessões. É o caso de Zula Mar Moreira, que atuava no setor de miudezas do Piratini. O marido, Jaire Moreira, também ex-funcionário do frigorífico, morreu esperando a sentença. “Estamos cansados. São anos de reuniões, audiências e nada. Decidimos mobilizar o pessoal para que a Justiça nos dê uma esperança de dar um fim nessa espera”, afirma Zula Mar.
A audiência foi presidente pelo juiz do Trabalho, Jarbas Marcelo Reinicke. O ex-proprietário do frigorifico, Odoaldo Aldado, esteve presente na audiência. Representando os trabalhadores estiveram o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, o advogado do Sindicato, Álvaro Meira, além de um grupo de ex-funcionários. Como a empresa foi taxativa em afirmar a impossibilidade de acordo, foi marcado o julgamento da ação para o dia 8 de setembro.
O presidente do STIA destacou a importância da iniciativa dos trabalhadores em sensibilizar o Judiciário com a ação. “Estas pessoas estão de parabéns porque tiveram seus direitos negados e estão buscando receber os valores a que tem direito de forma pacífica e se mobilizando”, ressalta Cabral.
Tão logo a audiência foi encerrada, Meira e Cabral reuniram-se com os trabalhadores para explicar o que havia ocorrido. O valor já depositado em juízo referente à ação está ao redor de R$ 250 mil. “Acredito que, do jeito que está a ação, os trabalhadores irão vencer a causa”, salientou o advogado.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Depois da mobilização do STIA/Bagé contra demissões, Marfrig volta a contratar na região

Depois da preocupação com o momento de demissões nas unidades do grupo Marfrig em Bagé e Hulha Negra, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação percebe mudanças no panorama. Embora o presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral, destaque que o ritmo é lento e o processo ocorre em número reduzido, algumas contratações já estão sendo realizadas pelos frigoríficos. Cerca de 10 trabalhadores foram admitidos na unidade de Bagé e 30 em Hulha Negra nos últimos dias.

De acordo com Cabral, houve inclusive o aumento da oferta de animais para abate. Por outro lado, a informação traz preocupação ao sindicato. “Estão limitando o número de abates porque o número de funcionários é reduzido. O problema é que em alguns setores os trabalhadores estão, exercendo duas ou três funções, resultando em sobrecarga, fadiga,  lesões e em alguns casos encaminhamentos para a Previdência Social”, salienta o presidente do STIA. O assunto, inclusive, foi tratado em recente encontro com a direção do Marfrig Bagé.
O Sindicato, conforme Cabral, não tem poder de ingerência nas  demissões, mas quando elas acontecem em grande número a situação afeta toda a comunidade regional. Os frigoríficos estão entre os maiores empregadores da Campanha gaúcha. “Cabe a nós cobrarmos o porquê destas demissões acima da rotina. Afinal, as grandes empresas recebem incentivos dos governos, inclusive 40% do valor emprestado pelo BNDES tem origem no Fundo de Amparo ao Trabalhador. Sem falar nos programas desenvolvidos pelo Governo do Estado. O que se espera, no mínimo, é que os grupos cumpram com o seu papel social, de manter os empregos”, afirma Cabral.


Jornalista responsável: Emanuel Müller
MTE  9810
Assessoria de Comunicação Social – STIA/Bagé

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Indefinição sobre negociação salarial no setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos preocupa STIA/Bagé.
A negociação para o Acordo Coletivo entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA) e o sindicato patronal para padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos não apresentou evolução nos últimos dias. Embora a data-base da categoria seja 1º de junho, o impasse permanece. Há pouco tempo foi ajuizado o Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região. A data da audiência ainda não foi marcada.


Conforme o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, o único avanço nas negociações até agora é quanto à questão  salarial (reposição da inflação mais 2% de aumento real). “Os trabalhadores lamentam esta falta de sensibilidade em relação a melhores condições de trabalho. As empresas, em especial os engenhos de arroz, utilizam máquinas com a mais alta tecnologia para produzir, mas se esquecem do seu principal equipamento, que é o "funcionário”.
Uma das conseqüências da demora do Acordo deve ser que, a partir de 2012, o STIA entre nas negociações em nível estadual, onde os benefícios estendidos aos trabalhadores são maiores. O exemplo é citado em relação ao piso normativo para o setor de arroz e panificação. No Rio Grande do Sul o valor é de R$ 694,20, auxílio-escolar de R$ 346,00, entre outros itens. “Em Bagé o piso normativo oferecido às mesmas categorias não passa de R$ 660. Os empresários seguem com capacidade de investimento, ninguém aqui é pior do que em outros municípios”, ressalta o dirigente sindical.
Apesar das dificuldades, Cabral mostra-se disposto a seguir os contatos com o sindicato patronal. “Mesmo tendo ajuizado o Dissídio estamos abertos ao diálogo. O pedido foi feito para assegurar o mínimo de direitos aos trabalhadores”, reitera.



Jornalista responsável: Emanuel Müller
MTE  9810
Assessoria de Comunicação Social – STIA/Bagé

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Informativo S.T.I. Alimentação Bagé

COMUNICADO: Empregado que não contribui com sindicato não tem direito aos benefícios previstos em Convenção Coletiva

O Juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo sentenciou como inaplicável as vantagens negociadas para a Convenção Coletiva de Trabalho aos empregados não sindicalizados. Ou seja, a aqueles que não contribuem com a entidade sindical de sua categoria não cabem também o direito de usufruir dos benefícios previstos na Convenção Coletiva. A sentença proferida é referente ao processo nº 01619-2009-030-00-9, item 6.
Em sua transcrição, o Juiz Eduardo Rockenbach Pires defendeu o trabalho das entidades sindicais e destacou a importância da participação do trabalhador da categoria. “Item 6 - O autor sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical dos trabalhadores. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns. Aliás, como qualquer associação de particulares.”
Baseado neste argumento, o Juiz disse ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recuse em contribuir com a entidade. “Por estas razões, não procedem os pedidos pertinentes a direitos previstos na convenção coletiva de trabalho, conforme os tópicos respectivos”, conclui o Juiz referente ao item da Inaplicabilidade da Convenção Coletiva de Trabalho.

Cabe ressaltar que a sentença citada serve como parâmetro para outros processos, reforçando os objetivos do sistema sindical e destacando ainda mais a importância das negociações e das convenções coletivas de trabalho.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CNTA Entrega pauta de reivindicações a CNI.


As reivindicações dos trabalhadores de frigoríficos foram entregues nesta terça-feira (16) à Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF). Sem descartar possibilidade de greve geral ainda este ano, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) protocolou nesta terça-feira (16) proposta elaborada por sindicatos,  federações e trabalhadores na Assembleia Nacional da categoria, realizada no último dia 11, e defendeu mais segurança e saúde para aproximadamente 500 mil trabalhadores do setor em todo o país. A fixação de piso salarial no valor de R$ 1 mil é uma das principais necessidades destacadas no documento.

De acordo com o presidente da CNTA, Artur Bueno, a CNI terá até o dia 8 de setembro para dar início às negociações para a criação da Convenção Coletiva de Trabalho Nacional para o setor. "Acreditamos que 20 dias é um prazo suficiente para que a CNI possa avaliar o elenco de reivindicações, que é de apenas uma página, contendo 6 tópicos cruciais para melhorar as condições de trabalho e diminuir os acidentes e doenças ocupacionais que ocorrem no dia a dia desses trabalhadores", avalia.

Com base em estatísticas e estudos realizados em parceria com o Dieese, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Instituto Itapuy, a CNTA quer reduzir de 44h para 36h semanais a jornada de trabalho para quem exerce atividades insalubres, perigosas e penosas. Os demais deverão trabalhar 40h semanais sem redução do salário. Já o trabalho extraordinário deverá ser extinguindo com a proibição da prática de banco de horas e o pagamento de horas-extras.

Além do aumento do piso salarial para R$ 1 mil, os trabalhadores reivindicam ainda a designação de um médico do trabalho  do INSS para as indústrias e a criação de uma comissão constituída por representantes da empresa, dos  trabalhadores e do Poder Executivo do  município para avaliar permanentemente o procedimento dos médicos, engenheiros e técnicos de segurança das empresas.

Outras reivindicações expostas em Norma Regulamentadora, que está sendo elaborada por uma comissão tripartite composta por trabalhadores,  empresas do setor e o  Poder Executivo com o objetivo de melhorar as condições de trabalho,  destaca uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos de trabalho efetivo nas atividades penosas. 

O documento entregue ao representante da CNI, Fernando Trivellato, diretor de Serviços Corporativos da entidade, determina o início de vigência da Data Base para 1º de novembro deste ano e o envio de ofício  pela CNI ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)  para que até o dia 23 de setembro, data do 5º Congresso Nacional da CNTA, os trabalhadores tenham garantidas condições mais dignas de trabalho.

Fernando Trivellato elogiou a iniciativa da CNTA e destacou que a preocupação quanto às necessidades do setor de frigoríficos é de ambas as partes. "Essa é uma iniciativa que traz novidades no processo de relação patronal e de trabalhadores. É uma forma de tomar um novo rumo", diz.
Por: Clarice Gulyas
Fonte: CNTA SUL

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AOS PAIS...


Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo: Que fica humilde, quando poderia se exaltar; Que chora à distancia, a fim de não ser observado; Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível; Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta; Que quase sempre, é chamado de desatualizado; Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor; Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber, Que esta sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada; Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias; Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama. Esse homem geralmente, se agiganta e passa a Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre. Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.
Pai, você é a razão de minha vida.
Deus é realmente maravilhoso,
ele criou o mar para encantar o universo
com o mistério de suas águas.
Ele criou a natureza, para brilhar no nosso amanhecer,
com o frescor da sua beleza, ele colocou estrelas no céu,
para que iluminasse os nossos caminhos.
E ele, na obra máxima de sua criação, me deu você!
Pai querido que enfeita o meu caminho e alegra
os meus dias com o sorriso e sua força.
Sem você Pai, o que eu poderia encontrar...
caminharia pelo mundo sem ter os braços abertos,
mas sim; de punhos fechado, de olhos cerrados,
e coração solitário. 

Você representa todos os meus sonhos,
é por você que construo castelos,
é para você que escrevo histórias nas páginas
da minha história, da nossa história, do nosso cotidiano.
Pra mim, basta apenas Pai, que caminhe comigo
Ajudando a contar as estrelas do céu,
Ensinando-me a traçar novos rumos,
ensinando-me novamente ser aprendiz,
porque você tem o poder de trazer ao meu mundo
o brilho da lua, a magia da noite, a suavidade da brisa,
o calor do sol.
Você foi o mais maravilhoso presente de Deus,
sem você não haveria motivo para eu existir...
Muito Obrigado meu Pai, te amo muito.

FELIZ DIA DOS PAIS...

Homenagem da diretoria do Sindicato da Alimentação de Bagé

Sindicato da Alimentação ajuíza pedido de dissídio.

Recentemente, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé ajuizou, no Tribunal Regional do Trabalho, pedido de dissídio coletivo em relação ao setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos.


A data-base da categoria é 1º de junho, mas, até o momento, não houve acordo em relação a temas como aviso prévio proporcional, cesta básica alimentícia e extinção de bancos horas.
O vice-presidente do sindicato, Cláudio Gomes Gonçalves, diz que o piso já foi acertado, mas a classe não dispensa as demais reivindicações, que incluem, ainda, o auxílio escolar. "A saída foi ajuizar, porque já excedeu o tempo. Esperamos que tudo se resolva o mais breve possível, embora não haja um prazo", comentou. Hoje, há cerca de 2,3 mil trabalhadores na área da alimentação, 350 deles em padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos.


De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Carlos Cabral, as negociações com o setor patronal começaram há cerca de três meses e os avanços foram poucos. Ele lembra que em negociações semelhantes, no Rio Grande do Sul, já foram obtidos pelos trabalhadores os direitos pedidos pelo sindicato local. "Será que os empresários de Bagé são mais pobres que os de outros municípios? Não dá para aceitar", reclama Cabral.
O dissídio foi ajuizado perante a Justiça do Trabalho, para que não sejam perdidos os prazos, mas ainda não há data definida para a audiência.

FonteJornal Minuano

Diretores do STIA/Bagé participam de assembléia nacional do setor de frigoríficos em Mato Grosso do Sul

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé, Luiz Carlos Cabral, e o  diretor da entidade, Alceu Beroni de Oliveira, estão em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, participando da Assembléia Nacional do Setor de Frigoríficos. O evento acontece neste dia 11 de agosto, em uma promoção da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação e Afins (CNTA).
Entre os temas do encontro estão a apresentação de pesquisas das condições do setor e dos trabalhadores nos frigoríficos e a Norma Regulamentadora que trata do setor. “Dentro destas discussões estão os acidentes de trabalho nos frigoríficos e a campanha salarial estabelecida em todo o país”, ressalta Cabral. Na pauta da Assembléia estão ainda a elaboração e aprovação de reivindicações em nível nacional, com definição de data-base e autorização para deflagração de greve geral do setor de frigoríficos e instauração de dissídio coletivo pela CNTA caso não haja disposição por parte da Confederação Nacional das Indústrias, num prazo de 20 dias, a contar da data do protocolo de reivindicações.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sindicato confirma reunião com representantes do Marfrig

As demissões ocorridas nas plantas frigoríficas do grupo Marfrig, uma em Hulha Negra e outra em Bagé, que segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Stia),...
chegaram a quase duas centenas, serão o tema central de uma reunião em Porto Alegre. A informação foi dada pelo presidente do Stia, Luiz Carlos Cabral. O encontro com os representantes do Marfrig deverá acontecer amanhã, no escritório da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (Cnta-Sul), em Porto Alegre. Cabral antecipou que estarão presentes os representantes dos sindicatos dos trabalhadores no setor frigorífico de Bagé, Pelotas, Alegrete e São Gabriel. A reportagem do Jornal MINUANO tentou contato com a direção do Marfrig em São Paulo e não houve confirmação se os representantes do grupo estariam presentes ou não no encontro agendado. Para Cabral, essa será uma oportunidade de se discutir os reflexos sociais negativos das demissões. “Queremos que as demissões cessem, por isso vamos conversar com a empresa”, avaliou o presidente.      



FonteJornal Minuano

SINDICATOS DE TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO & CNTA TEM REUNIÃO COM OS REPRESENTATES DA EMPRESA MARFRIG.

A CNTA, através de seu coordenador político da sala de apoio de Porto Alegre, Darci Pires da Rocha e dirigentes dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, Bagé e Pelotas reuniram-se na manhã de hoje com os representantes da empresa Marfrig para tratar da questão envolvendo o grande número de demissões promovida pela empresa nestas 3 cidades e que atingiu também a planta sediada em São Gabriel.
Durante a reunião os representantes sindicais cobraram o fato da empresa ter demitido sem uma justificativa plausível e sem qualquer comunicado as entidades.
- A CNTA e as entidades filiadas a nossa Confederação esperam que a posição do Marfrig seja revista e que os postos de trabalho sejam mantidos e recuperados, pois o compromisso assumido em mesa de negociação e que levou as entidades a darem carta de anuência para que a empresa fizesse jus ao incentivo fiscal do Programa Agregar Carnes foi com a geração de emprego e renda. Ainda que houvesse algum motivo mais grave, nossas entidades não receberam, por parte da empresa, qualquer tipo de justificativa e nós deveríamos ter sidos procurados pelos representantes do Marfrig, pois nossas entidades são as legítimas representantes dos trabalhadores do  Marfrig do setor de frigorífico bovino no estado. explicou Darci.
Logo após, os representantes dos sindicatos Marcos Rosse(Alegrete), Luiz Carlos Cabral Jorge(Bagé) e Lair de Matos(Pelotas) ressaltaram que a situação criou um embaraço muito grande - Podemos falar, inclusive, por São Gabriel que não está presente, antes de darmos a carta de anuência do AGREGAR a empresa nunca falou de problemas e nem que iria demitir, é claro que nos sentimos contrariados com essa atitude da empresa. Afirmou Cabral!
Logo após, os representantes da empresa falaram das dificuldades do período de entre-safra e do problema envolvendo o embargo da Rússia as plantas atingidas, mas se comprometeram em não demitir mais trabalhadores e, caso aconteça algo de extraordinário no mercado da carne, a não tomarem nenhuma atitude sem voltar a conversar com as entidades de representação dos trabalhadores. Os representantes da empresa falaram também que logo estarão retomando contratações, que poderão ser iniciadas após a 2ª quinzena de agosto ou início de setembro, mas que o número de postos de trabalho a ser contratado dependerá do volume de produção.
Participaram ainda da reunião os representantes dos Sindicatos de Trabalhadores da Alimentação de Camaquã, Passo Fundo e Santo Ângelo, presentes a atividade promovida pela sala de apoio da CNTA cuja pauta ainda teve uma avaliação da campanha salarial 2011.

Fonte:   CNTA SUL.