quinta-feira, 31 de maio de 2012

FIM AO CAOS NOS FRIGORÍFICOS



(*) Por Clarice Gulyas

O destino de meio milhão de trabalhadores do setor frigorífico está prestes a ser mudado. A regulamentação da categoria pode entrar em vigor nos próximos meses com a aprovação do texto final de uma Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com alto índice de acidentes e doenças ocupacionais, uma comissão tripartite envolvendo representantes do Governo Federal, da indústria e dos trabalhadores volta a discutir nos dias 23 e 24 de maio as principais necessidades do setor, em Brasília. Só no Distrito Federal, cerca de 4 mil trabalhadores serão beneficiados. A previsão é que a norma entre em vigor até outubro.
Entre as principais mudanças em torno da segurança e da saúde nos frigoríficos, o texto técnico básico sobre a norma propõe pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. A proposta defendida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), aprovada no último Congresso da categoria, é mais abrangente: exige a redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6 horas diárias, fornecimento de lanche pelas empresas a cada 3 horas de trabalho, piso salarial de R$ 1 mil e mudança no sistema médico do trabalho. A regulamentação também prevê instalações de assentos nos postos de trabalho que permitam a alternância das posições em pé e sentado, com o objetivo de diminuir os impactos provocados por trabalhos penosos que exigem grande esforço físico e movimentos repetitivos, muito comuns no setor.


Para Artur Bueno (foto), presidente CNTA, o investimento constante da entidade em assessoria técnica aos representantes dos trabalhadores que participam da elaboração da norma tem sido essencial ao longo das negociações. A expectativa, segundo Artur, é que a NR dos Frigoríficos atenda às necessidades dos trabalhadores o quanto antes. “Temos acompanhado através das entidades sindicais a questão dos acidentes, sobretudo no setor de desossa onde o esforço repetitivo é muito grande, e temos orientado a cobrança efetiva das empresas na melhoria das condições de trabalho. Essas necessidades são prioritárias para a categoria e caso não sejam atendidas com eficiência, seremos obrigados a partir para a mobilização nacional”, defende.

Na última quinta (17/5), a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a empresa Mafrig Alimentos S.A. a pagar 7h20 semanais a uma trabalhadora que não usufruiu do intervalo de trabalho para recuperação térmica a que tinha direito.

Mais proteção para o trabalhador

As empresas também devem treinar os funcionários quanto ao uso de equipamentos e ferramentas de trabalho, além de adotar medidas de prevenção coletivas e individuais com constante avaliação de riscos. Para isso, deverão ser criados programas específicos de prevenção com participação de um clínico-epidemiológico que irá orientar as medidas a serem implementadas pelos programas no ambiente e nas condições gerais de trabalho, considerando a realização de consultas médicas aos trabalhadores, aplicação de questionários e análises, e ainda alertando os empregadores sobre situações que possam gerar riscos, especialmente, quando houver nexo causal entre as queixas e agravos à saúde dos trabalhadores e às situações de trabalho a que ficam expostos, ainda que sem qualquer sintoma ou sinal clínico.

A engenheira de Segurança do Trabalho, Maria Elídia Vicente, assessora dos trabalhadores no Grupo Técnico Tripartite de elaboração da Norma do Setor de Frigoríficos, explica que a instituição de pausas durante a jornada de trabalho é essencial para diminuir o índice de lesões provocadas, principalmente, nos tendões e articulações como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). "Os especialistas estimam que o líquido sinovial, responsável pela lubrificação das articulações, deixe de ser produzido em atividades repetitivas a partir de 50 minutos a 60 minutos e que uma pausa de 8 a 10 minutos a partir deste momento é de vital importância para que o líquido sinovial volte a ser produzido em quantidade suficiente“, afirma.

Acidentes de trabalho e impacto financeiro

Segundo dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), fornecidos pelo pesquisador Paulo Rogério Oliveira, coordenador-geral de Politicas de Combate a Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social, dos 70 mil benefícios mantidos pelo INSS, entre 2000 e 2008, envolvendo transtornos dos tecidos moles (conjuntivo, epitelial e muscular), 1.017,38 foram destinados ao setor de abate de bovinos e 1.229,18 às avícolas. Esse número representa 3,53% afastamentos a mais do que a população segurada em geral, e até 4,26% quando diz respeito ao abate de aves e outros pequenos animais. Dados mais recentes do número total de acidentes de trabalho envolvendo o setor frigorífico em geral no período de 2008 a 2010 registraram mais de 61 mil acidentes, sendo 22.654 no setor bovino e 38.520 em avícolas. 

Sobre o investimento no setor, a advogada trabalhista Rita de Cássia Vivas avalia que além de melhorar as condições de trabalho e a produtividade nas empresas, a iniciativa irá contribuir ainda para economizar o gasto dos cofres públicos em relação aos afastamentos pelos INSS. “Toda sociedade, neste momento, deve se unir visando à redução ou, se possível, até mesmo a eliminação por completo dos acidentes de trabalho, haja vista que as perdas ocasionadas em casos de acidentes não se restringem ao âmbito familiar, porquanto repercutem no erário com o custo elevado de concessão de auxílios acidente e aposentadorias por invalidez. Esses acidentes, assim, afetam o PIB e contribuem por elevar o impacto econômico.”, argumenta.

(*)Jornalista formada pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) e estudante de pós-graduação em Gestão de Comunicação Organizacional no Centro Universitário de Brasília (Ceub).

*Fonte: CNTA SUL




quarta-feira, 23 de maio de 2012

FALTA DE INTERVALO LEVA MARFRIG A SER CONDENADA!

A Marfrig Alimentos S.A. foi condenada a pagar, como extraordinárias, sete horas e 20 minutos semanais a uma funcionária que trabalhava na limpeza de locais com temperaturas abaixo de 12ºC. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão da Justiça do Trabalho de Goiás porque a trabalhadora não usufruiu do intervalo para recuperação térmica a que tinha direito.
O intervalo de 20 minutos, a cada uma hora e 40minutos trabalhados, de forma contínua, em ambientes frios, é estabelecido pelo parágrafo único do artigo 253 da CLT. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), o dispositivo tem por finalidade dar ao empregado adaptação necessária para suportar a baixa temperatura. Para o estado de Goiás, a lei considera como ambiente frio o que apresenta temperatura inferior a 12°C, conforme mapa oficial do Ministério do Trabalho e Emprego.
Apesar de não trabalhar de forma contínua em câmeras frigoríficas, a trabalhadora, de acordo com o TRT/GO, estaria enquadrada na hipótese de obrigatoriedade de concessão do intervalo, pois ficou demonstrado, por prova oral, que ela trabalhava na limpeza de vários setores artificialmente frios da Marfrig, inclusive os de desossa e abate, em temperaturas inferiores a 12º C.
"Ainda que o empregado não trabalhe em câmaras frias, mas esteja submetido às temperaturas indicadas na lei, a ausência de concessão do intervalo implica seu cômputo na jornada como tempo efetivamente trabalhado, e assim deve ser remunerado", destacou o relator do recurso de revista, juiz convocado José Pedro de Camargo.
O relator salientou que há precedentes do TST nesse sentido. A Primeira Turma concluiu então que, por estar a decisão regional em harmonia com a atual jurisprudência do TST, o recurso de revista não poderia ser conhecido em virtude da Súmula 333 e do parágrafo 4º do artigo 896 da CLT.
Fonte: site TST

sábado, 19 de maio de 2012

STIA entrega alimentos arrecadados no Baile do Trabalhador a três entidades


 Na última sexta-feira, 18 de maio, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região realizou a entrega de 601 quilos de alimentos não-perecíveis arrecadados na sétima edição do Baile do Trabalhador. O evento, realizado dia 5 de maio, foi gratuito para associados e dependentes. Entretanto, como ocorre nos últimos anos, é solicitado aos participantes do evento que levem 1 kg de alimento para ser destinado a entidades assisteciais de Bagé.
Entre os produtos arrecadados este ano estão arroz, feijão, açúcar, farinha de trigo, farinha de milho, farinha de mandioca, massa, leite em pó, lentilha, polenta, achocolatado, café, bolachas, óleo e leite longa-vida.
Os alimentos foram entregues para a União Espírita Bageense/Caminho da Luz, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e para a Casa Vida, que atua junto aos doentes de câncer no município. “Os trabalhadores da alimentação atendem ao nosso pedido e colaboram porque sabem da necessidade destas entidades em prol das pessoas que elas atendem. E nós do Sindicato fazemos também a nossa função de colaborar com a sociedade”, destaca o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.

Fotos: Zilmar Gazzo

Foram arrecadados mais de 600 kg de alimentos no Baile do Trabalhador

Cláudio Gonçalves, vice-presidente, no ato de entrega à Casa Vida

Entidade trabalha junto aos portadores de câncer em Bagé

A entrega no Caminho da Luz

Entidade trabalha pelos portadores de deficiência em Bagé e região

A APAE também atua em defesa dos portadores de necessidades especiais

Fernanda Oliveira, gerente da APAE, junto com Cláudio Gonçalves

Alimentos entregues à APAE/Bagé

quinta-feira, 17 de maio de 2012

STIA entrega proposta de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho ao Marfrig


Setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos deve receber notificação na próxima semana
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região entregou à direção do frigorífico Marfrig Group (Bagé e Hulha Negra) a pauta de reivindicações da categoria referente ao Acordo Coletivo 2012/2013. Em assembléia realizada em abril os trabalhadores de frigoríficos aprovaram a solicitação de um reajuste salarial de 14,75%, que é o mesmo índice concedido no piso mínimo regional no Rio Grande do Sul este ano. Entre outros itens da negociação solicitados pelo Sindicato estão  o piso único no valor de R$ 1.000,00 e a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas semanais.
Conforme o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, ainda não foi definida a data para a primeira reunião entre as partes buscando a negociação. “Estamos trabalhando para que aconteça ainda no mês de maio, já que a data-base da categoria é 1º de junho”, salienta Cabral.
A proposta referente ao setor de padarias, engenhos, indústria de laticínios e pequenos frigoríficos ainda não foi entregue. A notificação não foi realizada devido ao fato de o presidente do sindicato patronal, Lindonor Peruzzo, estar em viagem. “Temos informações de que o presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação de Bagé deve retornar ao município no início da próxima semana e aí vamos entregar a pauta de reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo de Trabalho”, reforça Cabral.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mãe




Carregas em teu ventre não apenas um ser pequeno, delicado e que precisa de cuidados. Mas uma expectativa em torno do que a vida irá apresentar.
Ao nascer, sentimos algo muito forte por ti.
A Vida gira e nós mudamos de acordo com o que ela nos apresenta.
Permanece para sempre o teu carinho, a tua ternura, as lições que ensinas, o aprendizado que carregamos durante a nossa jornada.
Não temos a certeza do Futuro. Só temos um presente. Do qual tu és parte essencial.
Às vezes nossos caminhos estão juntos. Em outros casos a distância nos separa.
Nem sempre temos os mesmos pensamentos e assim, acaba por dar momentos temerosos.
Mas fica descansada,mãe. Porque ninguém mais do que nós, teus filhos, gosta de te ver bem disposta e sempre bem humorada.
Mãe. Tu nos carrega no colo, nos dá o primeiro alimento, nos encanta com teu olhar, nos faz perder o medo pela confiança que depositas em nossas pernas.
Hoje crescemos...
Muitas vezes não há tempo para um “oi”, uma visita, um abraço, um afago.
Há horas onde nossa mente parece ter te esquecido. Parece teres tomado outra forma, a de uma visita. Apareces de vez em quando.
Mas teu comportamento é sempre o mesmo. Não importa se trabalhas: estás lá perguntando para saber como estamos. Não importa se envelheceste: o carinho continua jovial, como uma criança encantada com seus bonecos. Não importa se nós, teus filhos, estamos acima dos 40 anos. Seremos sempre os teus “pequeninos”.

É por isso que nunca sais de nosso coração!






Uma homenagem do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região pelo Dia das Mães 2012.

Mais de 600 kg de alimentos arrecadados na sétima edição do Baile do Trabalhador

Realizado no dia 5 de maio, o 7º Baile do Trabalhador, promovido pelo Sindicato, foi mais uma vez sucesso de público. Proporcionado de forma gratuita a associados e seus dependentes, mais de 1.500 pessoas compareceram ao ginásio do Sindicato, na Avenida São Judas Tadeu, onde puderam confraternizar e comemorar de maneira alegre e descontraída a data destinada aos trabalhadores.Um dos itens do evento é o caráter beneficente. Foram arrecadados 601,7 kg de alimentos não-perecíveis. A animação foi do grupo Os 4 Irmãos.
Entre os produtos arrecadados estão arroz, feijão, açúcar, farinha de trigo, farinha de milho, farinha de mandioca, massa, leite em pó, lentilha, polenta, achocolatado, café, bolachas, óleo e leite longa-vida. Em breve o Sindicato fará entrega a entidades beneficentes de Bagé, como ocorre há anos. A divulgação da entrega será realizada nos próximos dias.

Abaixo você confere algumas imagens desta edição do Baile do Trabalhador.
fotos: zilmar gazzo











Detalhes dos alimentos arrecadados na sétima edição do Baile do Trabalhador






terça-feira, 8 de maio de 2012

STIA e Escolinha realizam parceria para lançar projeto “Futsal – Uma Ferramenta de Inclusão”


Em uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região (STIA) junto com a Escolinha Bira Futsal foi lançado na última semana o projeto “Futsal – Uma Ferramenta de Integração”.  A idéia consiste em proporcionar às terças e quintas-feiras, nos turnos manhã e tarde, o atendimento a 117 jovens entre nove e 15 anos de forma gratuita. O público alvo são dependentes de associados do STIA e moradores da zona leste de Bagé. “Mesmo assim temos crianças de outras regiões da cidade. O projeto é abrangente, não excluímos os jovens, sejam eles de que bairro for”, destaca o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.
O projeto era almejado pelo Sindicato há alguns anos. Como o professor Bira Alves já desenvolvia um trabalho na área do Futsal no ginásio do STIA, decidiram elaborar a iniciativa. No primeiro momento a proposta era atender apenas a dependentes de associados. Entretanto, com a notícia do projeto chegando aos ouvidos dos jovens foi necessário ampliá-lo. “A cada dia os pais procuram mais, a procura é intensa”, relata o professor Bira. O trabalho conta ainda com o apoio de um estagiário do curso de Educação Física da URCAMP.
Meta de Bira e Cabral é ampliar serviços contando com o apoio de empresas locais

A garotada recebe conhecimentos teóricos e práticos sobre futsal, além de orientações sobre formação cidadã. As atividades acontecem no turno inverso ao da escola. E as noções de disciplina não ficam de fora. “ Os pais, crianças e adolescentes são advertidos que, em caso de três faltas consecutivas, os jovens cedem sua vaga a outro jovem, já que a fila de espera é grande”, ressalta Bira.
O “Futsal – Uma Ferramenta de Inclusão” já conta com o apoio da Cerealista Coradini. Para a expansão do projeto, entretanto, será necessário muito mais. “Pretendemos, com o apoio do empresariado, oferecer mais serviços, como curso básico de informática, o reforço escolar, que é nossa prioridade, bem como oferecer transporte às crianças carentes e um lanche com acompanhamento nutricional”, ressalta Cabral. Para o presidente, o projeto faz parte da missão social do Sindicato de não apenas defender os trabalhadores mas oferecer à comunidade mais carente a oportunidade de formação da cidadania. “Temos uma estrutura a oferecer. Precisamos é do apoio de outras empresas para auxiliar na manutenção e ampliação deste projeto”, salienta.
Bira pondera que a educação e o esporte são ferramentas para a construção de uma sociedade melhor. “Queremos o apoio de mais empresas para fortalecermos essa iniciativa e ampliarmos o atendimento, proporcionando a inclusão desses jovens junto à comunidade”, frisa o professor responsável pelo projeto.
Informações podem ser obtidas com o professor Bira Alves no ginásio do STIA, às terças e quintas-feiras, na Avenida São Judas Tadeu, 853, ou pelo telefone3241-0272.
Projeto já atende a 117 crianças, abrangendo técnicas de futsal e formação cidadã




quarta-feira, 2 de maio de 2012

BAILE DO TRABALHADOR É NESTE SABADO 5 DE MAIO


No dia 5 de maio o Sindicato realizará o 7º Baile dos Trabalhadores da Alimentação. A festa está programada para iniciar às 24h, tendo por local o ginásio do STIA, na Avenida São Judas Tadeu Nº 853. O baile é exclusivo para associados e dependentes, sendo que os convites podem ser retirados junto à sede social do Sindicato, na Rua Melanié Granier, 157, e nas empresa, com os representantes do Sindicato, até o dia 4 de maio.

O baile será animado pelo grupo musical OS QUATRO IRMÃOS
Como nos anos anteriores a entrada será um quilo de alimento não perecível por pessoa (exceto sal), que será repassado a entidades assistenciais de Bagé.
Descansar e divertir-se de forma periódica e temporária é necessário para restauração das forças. Mas a finalidade da vida é o aperfeiçoamento contínuo proporcionando pela utilização dos próprios talentos na construção de um mundo melhor.

Divirta-se... beba com moderação, Se beber não dirija. Mais um informativo do seu sindicato.