quinta-feira, 21 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
A luta da mulher por direitos e respeito
O Dia Internacional da
Mulher, além da oportunidade de homenagear mães, filhas, avós, esposas,
namoradas e amigas, deve ser também para reflexão. Ao longo da história há
verdadeiros capítulos de horror pelos quais as mulheres passaram, dos países
mais civilizados até os mais ignorantes. Até hoje sofrem discriminação no
ambiente de trabalho. Ganham menos, sofrem assédio moral e sexual com mais
freqüência. Embora estejam alçando cargos mais altos, demonstrando sua
capacidade e inteligência, tem que fazer verdadeiros malabarismos para
conseguir atender a condição de dona-de-casa, mãe, esposa – seja isso de
maneira conjunta ou isolada. E isso não é tarefa para fracos.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de
tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande
greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de
trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as
fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os
homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem,
para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente
de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As
mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente
130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente em
1910, durante uma conferência na Dinamarca, foi decidido que o 8 de março
passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as
mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através
de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas. É
possível observar que até a elaboração da data foi difícil para as mulheres. O
reconhecimento chegara mais de um século após a tragédia nos Estados
Unidos.
Hoje as mulheres ainda enfrentam muitos obstáculos. Com o
avanço da indústrias e a necessidade de contratações, as mulheres foram
chegando ao mercado de trabalho. Não sem passar por sofrimentos, privações,
assédios. Claro que há exceções, mas grande parte delas era subjugada na
capacidade e na forma de trabalhar em equipe – uma espécie de bullying laboral. Isso é possível
perceber nas questões salariais, já que boa parte delas ganha menos que os
homens ainda. Também nas funções de chefia. Mas o grande mal acontece dentro de
casa. Os índices de violência doméstica são alarmantes. A união dos traumas
físicos e psicológicos transforma a vida de mães e esposas em um inferno. Mesmo
as solteiras – hoje em grande número devido às transformações da sociedade nos
últimos anos – também acabam sendo agredidas de forma verbal ou mesmo sofrendo
na pele as conseqüências.
Mas não houve apenas coisas ruins. A luta pelos direitos
femininos avança como uma luta sindical. Primeiro foi o direito a votar.
Depois, a estudar. Depois, a trabalhar. Depois, a ocupar os mesmos espaços que
os homens. Agora é a luta para serem tratadas de forma digna, seja nas relações
de trabalho ou na vida pessoal. E vão conseguir. Afinal, mulheres tem uma força
inexplicável dentro de si. Tem a capacidade de gerar vidas. Tem uma forma de
enxergar o mundo com o passar do tempo que falta aos homens – quem nunca ouviu
um conselho de mãe que, cedo ou tarde, se comprovou certo?
Então é hora de homenagear a todas. Porque são
batalhadoras, guerreiras, tem fibra quando é preciso e sabem transmitir a
ternura na hora certa.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Campanha Salarial 2013 do setor da alimentação define data das assembléias na região
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região definiu o cronograma das assembléias visando à campanha salarial 2013 da categoria
Em Hulha Negra a assembléia está marcada para o dia 6 de abril, no Salão Daneris, a partir das 16h. O encontro é destinado aos trabalhadores do frigorífico Marfrig/Pampeano, padarias e outros.
Em Bagé o encontro acontece no dia 13 de abril, a partir das 16h, no ginásio do Sindicato, na avenida São Judas Tadeu, 853, para os setores de carne (frigoríficos), padarias, engenhos, laticínios e outros.
Haverá distribuição de brindes nas assembléias.
De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Carlos Cabral, houve uma mudança em relação aos anos anteriores. A assembléia que era realizada em Bagé passa a ser descentralizada, atendendo aos interesses dos trabalhadores residentes em Hulha Negra. “Precisamos, acima de tudo, da mobilização de todos para que possamos definir a pauta de negociações com a classe patronal, ampliando nossas conquistas e definindo os percentuais de reajuste salarial para a categoria em 2013”, ressalta o líder sindical.
Em 2012 o acordo coletivo firmado pelo sindicato, tanto com o Marfrig/Bagé como no Marfrig/Pampeano em Hulha Negra ficou em 14,75%. Já para os setores de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros teve índice de 22,06%, considerando o reajuste que foi concedido em fevereiro de 2013. Este reajuste foi considerado um dos melhores do Brasil pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), já que a inflação do período foi de 4,86%.
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