terça-feira, 30 de abril de 2013

STIA/Bagé participa de mobilizações em Brasília
















Cinco diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) participaram em Brasília nos dias 23 e 24 de abril da Assembléia Geral promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) em Brasília. O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, e os diretores Paulo Roberto da Silva, Alex Pires da Silva, Tanira Ramos dos Santos e Fábio Antônio da Silva participaram de discussões e mobilizações da categoria. Um dos pontos altos do evento foi a Marcha Brasília pelo Trabalho Digno, que ocorreu do estádio Mané Garrincha até a Esplanada dos Ministérios na manhã do dia 24. 

Houve a apresentação de uma pesquisa inédita realizada pela subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) sobre a evolução do trabalho no setor, no Brasil. O estudo denominado Perfil dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, abrangendo trabalhadores dos setores de bebida, fumo, frigoríficos, panificação, entre outros. A pesquisa aponta que as mulheres tem baixa participação nas indústrias e a remuneração de apenas 72,4% da remuneração média masculina. A concentração regional no Sul e no Sudeste é outro dado relevante. A partir de um diagnóstico mais apurado é possível fazer ações mais focadas em determinado setor, já que a indústria da Alimentação tem setores muito díspares, muitas vezes atrelados e dependentes de outros setores.

No encontro também foram debatidos a proposta orçamentária para 2014, estratégias de organização e políticas para as secretarias nacionais da entidade. Outro item bastante debatido foi a nova Norma Regulamentadora dos Frigoríficos, que passou a vigorar desde o dia 20 de abril. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Matéria veiculada no Jornal do Almoço em Bagé - RS sobre demissões no frigorífico Marfrig

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/rbs-noticias/videos/t/bage/v/demissoes-no-friogorifico-marfrig-preocupam-trabalhadores-da-regiao/2538312/

Demissões Marfrig unidade Bagé.

                                                                                                                                                            fonte: G1

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Notícia publicada no Jornal Minuano - 23 de abril de 2013

Marfrig confirma demissões na unidade de Bagé
Medida seria forma de manter a sustentabilidade do sistema produtivo na região
 
ARQUIVO JM
Grupo não informou quantos trabalhadores serão dispensados
 

Após a denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, sobre as demissões na região, o Grupo Marfrig confirmou que alguns trabalhadores estão sendo dispensados. Segundo as informações do grupo, a medida seria uma adequação das operações da unidade Bagé ao momento de baixa oferta de gado no Rio Grande do Sul, acentuado pela comercialização de gado em pé para outros estados e exportações.
O sindicato alega que estão ocorrendo demissões em massa sem nenhuma negociação. As demissões em São Gabriel, Alegrete e Bagé estão acontecendo em um momento após o fechamento da unidade de Capão do Leão. Segundo as informações do STIA, as demissões em Bagé poderiam ultrapassar 180. O Grupo Marfrig não confirmou a informação.
Para Luiz Carlos Cabral, presidente do sindicato, a situação é preocupante não apenas pela perda de emprego, mas também pelo acúmulo de funções, especialmente na sala de abate.
Conforme explica, muitos funcionários, quando se envolvem em acidentes, são encaminhados para a Previdência Social, aumentando o número de afastamentos por acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho em frigoríficos.
Para o líder sindical, as demissões vão de encontro à tendência atual, já que as empresas recebem incentivos fiscais dos governos estadual (por intermédio do Agregar/RS) e federal (pela diminuição de 32% na tarifa de energia elétrica para as indústrias) para aumentar as contratações de funcionários. “Ao invés de contratações as empresas recebem dinheiro público e estão demitindo os trabalhadores”, adverte o presidente.

A empresa
O Grupo Marfrig é formado pelos segmentos de negócios Seara Foods e Marfrig Beef e opera no estado do Rio Grande do Sul através de nove complexos agroindustriais instalados em Capão do Leão, Alegrete, Bagé, São Gabriel, Pampeano, Roca Sales, Caxias do Sul e Frederico Westfalen, além de um centro de distribuição em Santa Rita, na Grande Porto Alegre.
Com aproximadamente nove mil funcionários, 800 produtores integrados de aves e suínos e três mil fornecedores de bovinos e ovinos, é uma das maiores empregadoras e fomentadoras da atividade agropecuária sustentável no Rio Grande do Sul. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Demissões no Marfrig chegam a Bagé


             STIA tem informações de que até 180 trabalhadores podem ser dispensados



O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região está preocupado com demissões realizadas pelo Marfrig Group em todo o Brasil. A entidade reitera que ocorrem demissões em massa sem nenhuma negociação com sindicatos. A unidade de Capão do Leão foi fechada há alguns meses. Agora, acontecem demissões em São Gabriel e Alegrete. Em Bagé, a dispensa de trabalhadores já começou – e haveria chance de o número ultrapassar 180 demissões.

O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, está preocupado não apenas com a saída do emprego por parte dos empregados, mas do acúmulo de funções – especialmente na sala de abate. “Muitos trabalhadores se acidentam ou são encaminhados para a Previdência Social, aumentando ainda mais o elevado numero de trabalhadores afastados por acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho em Frigoríficos”, afirma Cabral.

O líder sindical reforça que as empresas recebem incentivos fiscais dos governos estadual (por intermédio do Agregar/RS) e federal (pela diminuição de 32% na tarifa de energia elétrica para as indústrias) para aumentar as contratações de funcionários. “Ao invés de contratações as empresas recebem dinheiro público e estão demitindo os trabalhadores”, adverte o presidente.

Mobilização em Brasília

Diretores do STIA/Bagé estarão em Brasília nestes dias 23 e 24. Na oportunidade haverá a apresentação de uma pesquisa inédita realizada pela subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) sobre a evolução do trabalho no setor, no Brasil. O estudo denominado Perfil dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação será lançado na terça-feira, durante Assembleia Geral da categoria. , no Hotel Nacional, em Brasília (DF). A pauta do encontro inclui discussão da proposta orçamentária para 2014, estratégias de organização e políticas para as secretarias nacionais da entidade e preparação para a Marcha Brasília pelo Trabalho Digno, que irá tomar conta da Esplanada dos Ministérios na manhã do dia 24.

A pesquisa aponta que as mulheres tem baixa participação nas indústrias e a remuneração de apenas 72,4% da remuneração média masculina. A concentração regional no Sul e no Sudeste é outro dado relevante. A partir de um diagnóstico mais apurado é possível fazer ações mais focadas em determinado setor, já que a indústria da Alimentação tem setores muito díspares, muitas vezes atrelados e dependentes de outros setores.

Representam Bagé nos eventos em Brasília o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, além dos diretores Paulo Roberto da Silva, Alex Pires da Silva, Tanira Ramos dos Santos e Fábio Antônio da Silva.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ministério do Trabalho regulamenta NR dos Frigoríficos


A norma regulamenta a atividade dos trabalhadores em frigoríficos e abatedouros
Fonte: site exame.com

Trabalhador corta carne em abatedouro do grupo Marfrig, em Promissao, 500 km a noroeste de São Paulo
Trabalhador corta carne em abatedouro: as principais dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores são as temperaturas extremas; manuseio constante de facas; movimentos repetitivos e contato com sangue.


Brasília – O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou ontem (18 de abril) a Norma Regulamentadora (NR) 36 sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes, a NR dos Frigoríficos, que ficou em negociação por dois anos.

A norma entra em vigor seis meses após a publicação no Diário Oficial da União, que deve acontecer na edição de amanhã (19). A principal medida introduzida pela norma, segundo os trabalhadores, é o direito à pausa.

“Essa norma traz segurança jurídica ao trabalhador, que se sentirá protegido e aumentará sua produtividade. Todos ganharão, trabalhadores e empregadores. Esperamos que a norma produza o resultado esperado”, disse o ministro.

Atualmente, há cerca de 413,5 mil trabalhadores no setor, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTAAfins). O estado com a maior concentração desses empregados é o Paraná (66,6 mil ou 16,1% do total), seguido por São Paulo (65,8 mil ou 15,9% do total) e Santa Catarina (57,5 mil ou 13,9% do total).

Entre os principais direitos garantidos aos empregados de frigoríficos e abatedouros, com a vigência da nova norma, estão pausas com duração entre 20 minutos e uma hora, dependendo da jornada de trabalho cumprida; assentos para trabalharem, caso seja possível; adequação da altura dos equipamentos usados; regulação da temperatura dos ambientes e tempo de permanência no local; e controle da qualidade do ar nas áreas artificialmente ventiladas.

Para os trabalhadores, a pausa foi a medida mais importante introduzida pela norma. “O mais importante foi o estabelecimento das pausas. O serviço que exercemos é penoso, é um sacrifício muito grande e causa danos à saúde”, disse Carlúcio Gomes da Rocha, um dos representantes da CNTAAfins, que trabalha no setor há mais de 30 anos e participou das discussões da comissão tripartite, formada para elaborar a norma do ministério.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

STIA/Bagé participa de mobilização em Camaquã


No último dia 16, três diretores do Sindicato participaram do lançamento da Campanha Salarial 2013 do setor de arroz, em ato promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Camaquã e Região. Representaram Bagé os diretores Cláudio Gomes Gonçalves (vice-presidente do STIA/Bagé), Luiz Ariovaldo Bandeira e Alex Pires da Silva.  
Foi realizada uma panfletagem em frente às empresas. "Também foi realizada a assembléia para a retirada de uma pauta com as reivindicações dos trabalhadores no setor de arroz", salienta Gonçalves.
Além de Bagé, participaram da mobilização os sindicatos da alimentação de Pelotas, São Gabriel, Alegrete e a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação 
     



domingo, 14 de abril de 2013

Trabalhadores aprovam pedido de reajuste de 13% no setor da alimentação



Assembleia reúne trabalhadores de Bagé e Aceguá acrescentando novos itens à pauta de reivindicações

Cabral destaca a participação dos trabalhadores nas discussões

Os brindes sorteados na assembleia

Salão no ginásio esteve lotado 

Presidente Cabral explica principais itens da proposta

Participação é decisiva para avanço nas negociações

Sorteio de brindes também foi atração na assembléia

Momento em que os trabalhadores aprovam a pauta

Trabalhadores acompanham com atenção propostas para campanha salarial 2013/2014                                                                                                
                                                                                                                                                 Fotos: Zilmar Gazzo

   A assembléia para discutir a pauta de reivindicações da campanha salarial 2013 do setor da alimentação para os municípios de Bagé e Aceguá reuniu grande número de trabalhadores na tarde do último dia 13 no ginásio do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação. As propostas foram aprovadas pela categoria. Estiveram presentes empregados do frigorífico Marfrig/Bagé, padarias, engenhos, indústrias de laticínios e pequenos frigoríficos. "A assembléia teve participação dos trabalhadores tanto na presença como no debate de novas ideias e reivindicações", salienta o presidente do sindicato, Luiz Carlos Cabral. 
      Os principais temas de debate foram a inclusão de quinquênio e o acréscimo de mais funções na categoria profissional. Uma reivindicação dos trabalhadores do Marfrig/Bagé também entrou em debate. Isso porque muitos funcionários cumprem a jornada de trabalho de 44 horas semanais de segunda a sexta-feira. Cerca de 15% dos trabalhadores atua também aos sábados. "Eles reivindicam que a jornada de trabalho seja cumprida por todos os funcionários de segunda a sexta", explica Cabral. 
       O trabalho do sindicato a partir de agora é estrutura a pauta de reivindicações retirada do encontro, avaliar junto ao Departamento Jurídico da entidade e encaminhar para as empresas - em um prazo que deve ser cumprido até o final de abril. Entre os pedidos dos trabalhadores está a negociação com antecedência, já que a data-base da categoria é 1º de junho. Em 2012 o atraso nas negociações por parte das empresas fez com que o acordo coletivo fosse assinado somente no final de setembro. "Foi um pedido retirado da assembléia para que as negociações comecem em maio", adianta Cabral. 
       Também foram aprovados os itens relativos à campanha salarial em nível nacional da Confederação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA). Entre  eles estão: reajuste salarial na faixa de 13% (referente à reposição da inflação, crescimento do setor e diferença não atendida em 2012), piso único de R$ 1 mil, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, pausas intra-jornadas visando à redução de acidentes e doenças profissionais, auxílio escolar no valor de um piso da categoria, indenização de cinco dias por ano (para compensar os meses com 31 dias), além de exames específicos para mulheres - como os para detecção de câncer de mama e colo do útero. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

STIA/Bagé realiza assembléia com trabalhadores nas indústrias de alimentação de Bagé e Aceguá neste sábado


          A segunda assembléia regional para debater a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2013/2014 acontece neste sábado. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região promove o encontro neste dia 13, a partir das 16h, no ginásio do Sindicato, na avenida São Judas Tadeu, 853. São esperados trabalhadores do frigorífico Marfrig Bagé, padarias, engenhos, laticínios e outros. Haverá sorteio de brindes na assembléia. 
          O presidente do sindicato, Luiz Carlos Cabral, espera o comparecimento em grande número da categoria. A definição da pauta de negociação com os trabalhadores é o primeiro passo visando à formação do Acordo Coletivo. A data-base do setor da alimentação é 1º de junho.
          Entre os principais eixos da campanha salarial deste ano estão a proposta de reajuste salarial na faixa de 13% (referente à reposição da inflação, crescimento do setor e diferença não atendida em 2012), piso único de R$ 1 mil, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, pausas intra-jornadas visando à redução de acidentes e doenças profissionais, auxílio escolar no valor de um piso da categoria, indenização de cinco dias por ano (para compensar os meses com 31 dias), além de exames específicos para mulheres - como os para detecção de câncer de mama e colo do útero. 
          "Este e o momento do trabalhador fazer a sua parte. Precisamos que todos compareçam à assembleia", reforça Cabral. 


Expectativa neste sábado é por um grande número de trabalhadores presentes à assembléia



domingo, 7 de abril de 2013

Trabalhadores de Candiota e Hulha Negra aprovam pauta da campanha salarial 2013 do setor da alimentação

Trabalhadores atentos à pauta de reivindicações da campanha salarial 2013/2014


Diretoria do Sindicato e a organização da mobilização

Cabral e Darci Rocha com os brindes sorteados durante a assembléia

O momento da aprovação da proposta

          fotos: Zilmar Gazzo

 A primeira assembléia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região para debater as propostas da campanha salarial  2013/2014 na região reuniu dezenas de trabalhadores, no salão Danéris, em Hulha Negra . No encontro, os trabalhadores do Marfrig/Pampeano, padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos aprovaram a pauta participativa. A assembléia teve a presença do coordenador da Sala de Apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins (CNTA), Darci Pires da Rocha. "Foi uma participação excelente e agora esperamos a participação da categoria nas mobilizações que formos realizar nas próprias empresas", reitera o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.
            Entre os itens aprovados estão a proposta de reajuste salarial na faixa de 13% (referente à reposição da inflação, crescimento do setor e diferença não atendida em 2012), piso único de R$ 1 mil, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, pausas intra-jornadas visando à redução de acidentes e doenças profissionais, auxílio escolar no valor de um piso da categoria, indenização de cinco dias por ano (para compensar os meses com 31 dias), além de exames específicos para mulheres, como câncer de mama e colo do útero. Uma novidade foi a aprovação da proposta de aquisição de uma área, pelo sindicato, para criação de uma subsede do STIA em Hulha Negra. 
            No dia 13 de abril acontece a segunda assembléia, desta vez reunindo trabalhadores de Bagé e Aceguá. A atividade ocorre a partir das 16h, no ginásio do Sindicato, na avenida São Judas Tadeu, 853, para os setores de carne (frigoríficos), padarias, engenhos, laticínios e outros. Haverá distribuição de brindes. “Precisamos do comparecimento dos trabalhadores porque só assim poderemos ampliar conquistas”, ressalta Cabral.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sindicato apóia mobilização contra demissões em Capão do Leão, Estrela e São Gabriel

Embora a situação não tenha chegado às unidades de Bagé e Hulha Negra, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação está preocupado com demissões que o Marfrig Group realiza em suas unidades. Em Capão do Leão a indústria foi fechada, provocando demissão em massa. Já em São Gabriel, o Marfrig demitiu quase 200 funcionários nos últimos meses. A Sala de Apoio da CNTA Sul e os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação estão mobilizados para buscar soluções e a garantia da manutenção dos empregos. 
O Sindicato de Bagé passou por momento semelhante entre 2010 e 2011, quando foram demitidos cerca de 500 trabalhadores. O problema é que o Marfrig utilizava incentivos do programa Agregar/RS, onde uma das cláusulas para a adesão à iniciativa era a geração de emprego e renda. Depois de uma mobilização intensa por parte do Sindicato e dos trabalhadores, a situação normalizou. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, demonstrou indignação à época porque a empresa recebe uma carta de anuência, renovada a cada seis meses, onde o Marfrig se comprometia a cumprir os requisitos do programa.
“Um dos principais problemas é o monopólio da indústria de carnes. Fica tudo nas mãos de dois ou três grandes grupos e isso prejudica os trabalhadores, que não tem garantia alguma da manutenção de estabilidade no emprego”, salienta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 
A Sala de Apoio da CNTA Sul elaborou uma matéria especial sobre o fato, que reproduzimos abaixo.

Mesmo recebendo dinheiro Público, empresas demitem trabalhadores ao invés de gerar emprego e renda


Por Luiz Araújo

Está virando moda! As empresas que sempre foram defensoras do livre mercado e do "Estado Mínimo", sempre que precisam "esquecem" de suas convicções e procuram a ajuda do Estado para que o dinheiro público as ajudem a sair das dificuldades.



O que todas elas tem em comum? Simples! Todas alegam que com o aporte de recursos financeiros das esferas governamentais (União, Estados e Municípios) elas serão capazes de aumentar a produção, expandir seus negócios e com isso gerar emprego e renda, o que em última análise, seria o mínimo que qualquer agente público ético exigiria como contrapartida para colocar dinheiro público em um negócio privado!

Ocorre é que assim que o aporte de recursos financeiros entra nos cofres empresariais, em pouco tempo as promessas de geração de emprego e renda são substituídas por fechamentos de fábricas, concentração de produção e demissão sumária de trabalhadores sem o mínimo pudor, e tudo em nome de "dificuldades sazonais", "ajustes logísticos", "pouca competitividade", "crises" e por aí vai!
Sempre que isso ocorre, a grande mídia esmerasse em "explicar" o quanto essas medidas são necessárias e os argumentos são tão conhecidos como surrados, tais como "custo Brasil", "falta de infra-estrutura", "carga tributária", "crise global" e etc. e exemplos para isso não faltam, como os casos da AMBEV, BRF - Brasil FOODS, para falar só do ramo da alimentação. O que a mídia nunca explica é: será que os empresários não sabiam dessas dificuldades antes de prometerem gerar emprego e renda em troca do dinheiro? E os agentes públicos ( Governos, BNDES, etc) não fizeram nenhum estudo antes de investirem bilhões em negócios que nem sequer respeitam a responsabilidade social que assumem?




Pois é, isso está acontecendo com a LBR - Empresa Lácteos Brasil e a Marfrig Group, na área de frigoríficos bovinos!
Um ponto em comum? As duas receberam aportes bastantes substanciais de dinheiro público, seja em dinheiro diretamente investido através do BNDES, seja através de renúncias fiscais do Estado, que, segundo fontes da própria mídia, a quantia chega a alguns "bilhões" de reais entre as duas.
Outro ponto em comum? A mesma falta de respeito social, demitindo trabalhadores e fechando unidades produtivas sem qualquer aviso, sem negociação com as entidades representativas e sem a mínima preocupação com o transtorno social que causa aos municípios onde essas pessoas trabalham e onde suas unidades estão instaladas.



Segundo Pedro Mallmann, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Estrela e Região, cuja entidade representa os trabalhadores da LBR de Fazenda Vila Nova, onde 84 trabalhadores foram demitidos, a atitude da empresa é lamentável, já que nem sequer procurou a entidade para negociar, e ainda fala em pagar parceladamente as rescisões.
No caso da Marfrig esse tipo de atitude tem sido uma prática recorrente, ela fecha unidades produtivas como no caso de Capão do Leão (900 trabalhadores demitidos desde que começou o processo de fechamento), ou demite sumariamente sem qualquer aviso prévio como no caso do Frigorífico de São Gabriel (160 trabalhadores até o momento do fechamento da matéria), o que nem de longe é a atitude mais "estranha" da Marfrig, já que ela gastou muito dinheiro para adquirir unidades da SEARA em Roca Sales, para imediatamente fechar linhas de produção e demitir centenas de trabalhadores em muito pouco tempo! E teria feito mesmo com uma unidade adquirida em uma troca de ativos com a BRF em Bom Retiro do Sul, não fosse a resistência dos trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Estrela e da CNTA.



Para o coordenador político da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins para a região sul, Darci Pires da Rocha, chegou a hora da sociedade tomar conhecimento e debater a atitude dessas empresas e o uso que está sendo feito do dinheiro público!
- Procuramos a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio do Deputado Estadual Catarina Paladini, para que possamos realizar uma audiência pública para tratar do caso Marfrig aqui no Estado, uma vez que, em que pese todos os esforços de governos e dos trabalhadores, as atitudes da empresa não mudam, e a falta de respeito com trabalhadores chega as raias do absurdo. Está na hora das autoridades tomarem uma decisão se vale mesmo a pena continuar investindo dinheiro público sem a mínima responsabilidade social, pelo contrário, na mão desses empresários, o dinheiro público tem se tornado uma arma contra a própria população. Afirmou Darci!



Gaspar Neves, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de São Gabriel questiona as atitudes da Marfrig.
- Mesmo recebendo incentivos fiscais eles demitem e não querem nem saber se estão causando problemas sociais, afinal, trata-se de um grande grupo industrial, o que atrai profissionais ou fazem pessoas se qualificar nesse ramo, daí se a empresa demite assim, sem aviso, frustrando a expectativa que ela gera ao se instalar em um Município, ela cria um caos social e um grande prejuízo a economia local! disse Gaspar!



Com relação a LBR, o Presidente da CNTA - Artur Bueno de Camargo procurou agir imediatamente uma vez que as demissões da empresa ocorreram em várias Cidades.
Em comunicado que chegou ao Boletim Informativo, Artur estará em reunião com representantes da empresa no dia de hoje, na Cidade de São Paulo e com representantes do BNDES no dia 05 de abril, no Rio de Janeiro, onde essas demissões de uma empresa que recebeu tanto aporte financeiro público serão questionadas.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

STIA/Bagé é campeão de futebol sete no Torneio Integração



          A equipe de futebol Sete do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região conquistou o título do Torneio Integração, modalidade futebol sete masculino, disputado no município de Camaquã. A competição esportiva reuniu equipes dos sindicatos de Alegrete, Bagé, Camaquã, Estrela, Pelotas, Passo Fundo, São Gabriel e Porto Alegre (Panificação).
          Além do título no futebol sete masculino, as equipes de Bagé obtiveram ainda o vice-campeonato no futsal Master (acima de 35 anos). Da mesma forma o futsal masculino Livre também conquistou o 2º lugar, além do Troféu Disciplina. 
          


Futsal Livre .- equipe vice- campeã.

Futsal Master - Vice-campeão 

Futebol Sete - Campeão
Equipe Campeã Futebol Sete




Vice- presidente do STIA/Bagé assume função na Secretaria Nacional dos Aposentados da CNTA/Afins






           A capital de Pernambuco, Recife, sediou a 1ª Conferência do Secretariado Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA-Afins). Na oportunidade, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, Cláudio Gomes Gonçalves, foi escolhido como relator da Secretaria dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social do setor.
          Entre as funções de Gonçalves está a realização de um levantamento sobre a situação dos aposentados por auxílio-doença ou por acidente de trabalho para a formação de um banco de dados junto à CNTA. Caberá ao bageense a elaboração de temáticas de discussão sobre sete eixos deliberados na Conferência. Entre eles estão as divergências entre laudos médicos da perícia previdenciária com laudos ou atestados de médicos particulares, a exigência do Perfil Profissiográfico Previdendiário (PPP) para o ato de aposentadoria, fomentar o fim do fator previdenciário, proteção aos empregados no requerimento da aposentadoria, garantia de emprego ao trabalhador que esteja às vésperas da aposentadoria, responsabilidade civil do empregador perante o empregado acidentado ou afastado por doença profissional e antecipação de pagamento de verbas rescisórias do aposentado por invalidez.