terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sindicato informa horário especial de atendimento no final do ano

      O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região informa que neste dia 24 de dezembro terá atendimento ao público até as 12 horas. No dia 26, sexta-feita, não haverá expediente.
     A medida irá se repetir no próximo dia 31, com atendimento ao público até o meio-dia mais uma vez. No dia 2 de janeiro não haverá atendimento. O Sindicato retoma as atividades no dia 5 de janeiro, em horário normal.

sábado, 6 de dezembro de 2014

STIA/Bagé reúne trabalhadores do Marfrig/Bagé para debater itens da campanha salarial 2015

Encontro sindical em Porto Alegre dias 9 e 10 deve estabelecer índice de reposição salarial para negociação com a empresa
Trabalhadores debataram cláusulas de negociação e aprovaram venda de terreno pertencente ao Sindicato
Cláudio Gonçalves informou aos trabalhadores sobre encontro em Porto Alegre para tentar estabelecer índice de reposição salarial para categoria

      Neste dia 6 de dezembro, no ginásio do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, ocorreu a segunda assembleia da campanha salarial 2015 para trabalhadores do Marfrig Group. Desta vez, o encontro foi destinado a empregados da fábrica em Bagé. Na oportunidade, os presentes deliberaram sobre as cláusulas preexistentes e também as novas que irão para a mesa de negociações entre o Sindicato e a empresa. 
      Assim como ocorrera no último dia 29 de novembro, na assembleia para os trabalhadores do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra, não foi debatido o índice do reajuste salarial da categoria. O vice-presidente Cláudio Gomes Gonçalves, que presidiu a assembleia tendo em vista viagem do presidente Luiz Carlos Cabral, explicou que nos dias 9 e 10 de dezembro haverá uma reunião em Porto Alegre com representantes sindicais de Alegrete, Bagé e São Gabriel - municípios onde o Marfrig tem plantas frigoríficas - com a participação da assessoria técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O objetivo é estabelecer um índice para negociação, tendo em vista que no último dia 2 de dezembro foi aprovado um reajuste de 16% no Piso Mínimo Regional de salários do Rio Grande do Sul, que entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro. Como a data-base da categoria foi alterada de junho para fevereiro, deverá ser feito um novo cálculo para que os trabalhadores possam negociar um índice, com base na inflação do período entre junho/2014 e janeiro/2015. 
      Durante a assembleia, os associados aprovaram por unanimidade a proposta de venda de um terreno pertencente ao Sindicato, no bairro Castro Alves. No final da assembleia, houve sorteio de 24 brindes para os associados presentes. 


Mais fotos da assembleia no perfil do Sindicato no Facebook pelo link https://www.facebook.com/stia.bage/media_set?set=a.345577662280882.1073741847.100004859520186&type=1

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

STIA manifesta descontentamento com decisão do Marfrig em conceder férias coletivas na unidade de Bagé


      Um ofício encaminhado pela direção do Marfrig Group ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) motivou descontentamento e preocupação entre os funcionários da unidade de Bagé.  O Marfrig irá conceder férias coletivas entre os dias 18 e 31 de dezembro, em diferentes setores, sob alegação de manutenção preventiva no parque fabril. 
      Por mais que a medida esteja embasada na legislação, o STIA considera a atitude uma injustiça com os trabalhadores. "Eles dão o melhor de si o ano inteiro pela empresa e quando chega o final do ano, quando há feriados comemorativos como Natal e Ano Novo, acontece essa decisão de dar férias coletivas", ressalta o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral. "O trabalhador entende isso como uma malandragem. Afinal, por que tem de ser nesse período de final de ano?  Por que não poderia ser antes ou depois. Isso está causando descontentamento", reforça o líder sindical. 
      A decisão do Marfrig vem no momento em que os trabalhadores discutem a pauta de reivindicações da campanha salarial 2015. No próximo dia 6 haverá a segunda assembleia com trabalhadores do Marfrig, dessa vez voltada para os empregados da unidade em Bagé. O encontro ocorrerá às 18 horas, no Ginásio do Sindicato, na Avenida São Judas Tadeu, 853. Haverá sorteio de brindes para os associados participantes. As assembleias foram antecipadas tendo em visa a mudança de data-base da categoria para 1º de fevereiro. "É fundamental  a participação dos trabalhadores em mais essa assembleia, para que possamos discutir assuntos de interesse da categoria e definir os principais itens que vão fazer parte da nossa proposta", pondera Cabral. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Reunião no Ministério do Trabalho não consegue resultados entre STIA/Bagé e Sindicato Patronal

Definição agora é por audiência de conciliação junto ao TRT em Porto Alegre


      A reunião mediada pelo Ministério do Trabalho para uma tentativa de entendimento entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e o sindicato patronal sobre a situação do acordo coletivo para o setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos não teve avanços. O encontro ocorreu na tarde deste dia 4, na sede da Subdelegacia Regional do Trabalho, em Bagé.
      A data-base da categoria é 1º de junho. O STIA aguarda agora a definição da data da audiência de conciliação junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre, onde a entidade ajuizou pedido de dissídio coletivo. "Infelizmente, mais uma vez não houve avanços", resume o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.
      Existem três principais pontos de discussão. O sindicato patronal quer a criação do banco de horas, a desvinculação do piso da categoria ao valor do Piso Mínimo Regional de salários e quer a flexibilização ou compensação do trabalho em domingos e feriados. O STIA não aceita as propostas. 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ministério do Trabalho vai mediar encontro entre sindicatos para tratar sobre dissídio de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos

      A situação envolvendo o acordo coletivo de trabalho para o setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos permanece indefinida. O fato se arrasta há quase seis meses, já que a data-base da categoria é 1º de junho. O Ministério do Trabalho, atendendo uma solicitação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA), irá mediar uma reunião entre a representação dos trabalhadores e o sindicato patronal no dia 4 de dezembro, às 14h30min, na sede da Subdelegacia Regional do Trabalho em Bagé, na tentativa de fazer com que as partes cheguem a um acordo.
Cabral destaca que STIA segue aberto à negociação, mas não irá aceitar itens que causem retrocesso a conquistas dos trabalhadores
      O STIA/Bagé já realizou o ajuizamento de pedido de dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre. Entretanto, até agora não foi definida a data da audiência de conciliação entre as partes. Caso não haja acordo na audiência conciliatória, o pedido irá a julgamento. "Tentamos de todas as formas chegar a um acordo e continuamos abertos à negociação para que possamos chegar a um acordo que contemple o mínimo de interesse dos trabalhadores", reforça o presidente do STIA, Luiz Carlos Cabral. O líder sindical reforça que as mesmas categorias, em outras regiões do estado, já chegaram a acordos coletivos, inclusive com índices melhores, mas que em Bagé os empresários demonstram intransigência na hora de discutir as cláusulas, principalmente quanto à reposição salarial.
      Entre os principais problemas apontados pelo líder sindical está a disposição da classe patronal em criar o banco de horas e a desvinculação do piso normativo da categoria ao Piso Mínimo Regional de salários. "Não iremos fazer nada que possa causar retrocessos à categoria", enfatiza Cabral.

domingo, 30 de novembro de 2014

Sindicato reúne trabalhadores do Marfrig para discutir pauta da campanha salarial 2015

Percentual de reajuste e valor do Piso Normativo dependem da aprovação do Piso Mínimo Regional do Estado pela Assembleia Legislativa 

Cabral (à esquerda) destacou conquistas obtidas com muita luta do sindicato e união dos trabalhadores 

Cabral e Gonçalves apresentam aos trabalhadores planta da obra da subsede própria em Hulha Negra 

Empregados do Pampeano Alimentos aprovaram pauta de reivindicações e aguadam definição do índice do Piso Mínimo Regional 


Trabalhadores contemplados com brindes e diretoria do Sindicato 


      Na tarde deste dia 29 de novembro a subsede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, localizada em Hulha Negra, sediou a primeira assembleia da campanha salarial 2015 para os trabalhadores do Marfrig. O público-alvo foram os empregados do frigorífico Pampeano Alimentos. Desde 2013 o Sindicato atua com a proposta de descentralizar os encontros, proporcionando aos trabalhadores a discussão dentro de suas principais área de atuação profissional. Na oportunidade também houve sorteio de brindes aos associados.
      A diretoria do Sindicato apresentou os principais pontos da discussão referente ao acordo coletivo de trabalho. Os participantes aproveitaram a oportunidade para esclarecimentos sobre a pauta reivindicatória, bem como discutir temas referentes a ações de interesse da categoria dentro da fábrica. Dois pontos, entretanto, ainda dependem de definição. As propostas sobre o valor do Piso Normativo da categoria e quanto ao índice de reposição salarial aguardam a definição do Piso Mínimo Regional, que deverá ser votado nos próximos dias pela Assembléia Legislativa. "Vamos aguardar a votação do projeto pois uma das nossas cláusulas é que o piso normativo não seja nunca inferior ao Piso Mínimo Regional", frisa o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.
Novidades
      Durante a assembleia, Cabral e o vice-presidente Cláudio Gomes Gonçalves apresentaram aos trabalhadores a planta da construção da nova subsede, cuja construção iniciará em breve. Atualmente, o local funciona em um espaço cedido. O Sindicato comprou um terreno e agora providencia os trâmites junto à Prefeitura de Hulha Negra para iniciar a obra. O prédio deve contar com espaços para atendimento médico e odontológico, além de um salão e espaço para lazer dos trabalhadores.
      Também foi destacado o início do atendimento odontológico na atual subsede. O dentista Ricardo Costa irá atender às quintas-feiras, sendo que as consultas devem ser agendadas diretamente na subsede às segundas, terças e quartas-feiras.
Conquistas
      Entre os pontos que fazem parte da pauta de reivindicações para o acordo coletivo de 2015 está a redução da jornada semanal de trabalho para os empregados do Pampeano Alimentos. A proposta do sindicato é passar de 44 horas semanais para 40 horas semanais. Cabral enfatizou que com a globalização industrial, o poder dos grandes frigoríficos recai em poucas mãos, o que acaba exigindo muito do trabalhador e resultando em dificuldades nas negociações. "Somente a união de todos e o apoio à luta do Sindicato poderá resultar em melhores condições na qualidade de vida destes trabalhadores", reitera o presidente.
      Cabral destacou também as conquistas para trabalhadores do Pampeano nos últimos anos. Entre elas o fim do desconto de transporte, o auxílio-maternal, o tempo para a gestante poder amamentar o filho, o direito a dois dias de atestado no caso de acompanhamento de dependente que estiver sob internação hospitalar e a estabilidade no emprego ao trabalhador que estiver a 24 meses de completar o tempo de aposentadoria, mediante encaminhamento de correspondência à direção da empresa. "Isso não foi concedido porque a empresa quis. Foram conquistas ao longo de muita negociação do sindicato nos dissídios. Tivemos muitas dificuldades para obtermos esses direitos que hoje são cláusulas do nosso acordo", ressalta o presidente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Primeira assembleia da campanha salarial do Marfrig acontece neste dia 29 em Hulha Negra


Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação convoca categoria para discutir proposta à empresa
Trabalhadores devem ficar atentos à pauta de reivindicações que irá ser debatida em assembleia


      A primeira assembleia para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os empregados do Marfrig Group na região de abrangência do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região acontece hoje. O local é a subsede do sindicato, em Hulha Negra, a partir das 18 horas. Na oportunidade haverá a discussão sobre  a pauta de reivindicações da categoria. A próxima assembléia irá ocorrer dia 6 de dezembro, às 18 horas, em Bagé, no Ginásio do Sindicato. Em ambos os encontros haverá sorteio de brindes para os associados participantes.
      A mudança na data-base dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra antecipou a assembleia para tirar as reivindicações da categoria que serão apresentadas pelo Sindicato em reunião com a empresa. A data-base para os trabalhadores do Marfrig, que era em julho, passou para fevereiro. 
            O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldades, o que traz maior importância à mobilização do sindicato e dos trabalhadores. "Precisamos, acima de tudo, da mobilização de todos para que possamos definir a pauta de negociações com a classe patronal, ampliando nossas conquistas e definindo os percentuais de reajuste salarial para a categoria em 2015”, ressalta o líder sindical.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Assembleias para negociação salarial do Marfrig tem datas definidas

     
      As assembleias para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os trabalhadores do Marfrig Group em Bagé e Hulha Negra tiveram datas estabelecidas. O primeiro  encontro promovidos pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região vai ocorrer dia 29 de novembro, às 18 horas, tendo por local a subsede do sindicato em Hulha Negra. No dia 6 de dezembro, às 18 horas, em Bagé, no Ginásio do Sindicato, acontece a segunda a assembléia. Em ambas haverá sorteio de brindes para os associados participantes.
      A mudança na data-base dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra antecipou a assembleia para tirar as reivindicações da categoria que serão apresentadas pelo Sindicato em reunião com a empresa. O período de assembleias era em abril, tendo em vista que a data-base era junho. Agora, os encontros serão realizados em novembro e dezembro, já que a nova data-base é no mês de fevereiro. E para isso, o Sindicato está mobilizando os trabalhadores para participar das discussões.
            O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldade. "Daí a importância da união e mobilização do sindicato e trabalhadores pela manutenção de nossas conquistas", pondera Cabral. 
      O líder sindical alerta para os pontos de discussão. Um deles é quanto à sacola de alimentos do Pampeano, em Hulha Negra. A empresa demonstra interessa de trocar o benefício, uma luta de anos do Sindicato, para o Cartão Visa, como já ocorre em Bagé. “Eles só não conseguiram retirar a sacola de alimentos porque o Sindicato manteve firme essa posição”, reforça o presidente. 
      Além disso, os trabalhadores de Bagé desejam a troca do cartão Visa (onde os trabalhadores devem pagar anuidade) pela sacola de alimentos. A direção do Sindicato relata que não se trata de um benefício concedido pela empresa, mas que dentro do popular “sacolão” está acrescentado o salário do trabalhador.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A nova edição de "O Penetra"

      No mês de novembro, o jornal O Penetra, produzido pela assessoria de Comunicação Social do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região está com nova edição.
      Em destaque, os preparativos para o início das assembleias para a campanha salarial 2015 dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra - antecipadas para o final do ano devido à alteração na data-base da categoria. 
      Destaque também para a situação do Dissídio Coletivo de empregados dos setores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos, denúncias, o encerramento do pagamento a trabalhadores do Pampeano/Marfrig referente à ação para tempo da troca de uniforme, o planejamento sindical para 2015 e informações importantes para o setor da alimentação.
      Nos próximos dias ocorrerá a distribuição de O Penetra nas empresas, bem como o jornal ficará à disposição na sede em Bagé e na subsede em Hulha Negra. Aguardem. Aqui, vocês podem conferir uma amostra da nova edição. 





segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Vice-presidente do STIA/Bagé participa de protesto no MInistério do Trabalho e assembléia da CNTA em Brasília


       O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Cláudio Gomes Gonçalves, participa em Brasília no dia 5 de novembro da Assembléia Geral Ordinária da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA). Como delegado da entidade, Gonçalves também irá participar de um protesto na Esplanada dos Ministérios em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego. A CNTA protesta contra a falta de garantia da unicidade sindical.
       Às 14h do dia 5 haverá a assembleia da CNTA, no Hotel Nacional, onde serão apreciados o balanço e relatório da diretoria referente ao ano de 2014, a previsão orçamentária para 2015, entre outros temas. Entre eles, as discussões sobre a aplicação da Norma Regulamentadora (NR) 36 no setor frigorífico. No encontro também será tratada a organização da força tarefa a ser realizada no setor de frigoríficos bovinos em 2015, em uma organização do Ministério Púbico do Trabalho, com a participação da CNTA, sindicatos e do Ministério Público. "Será um debate importante que irá mobilizar os trabalhadores do ramo da alimentação no próximo ano", ressalta Gonçalves.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

STIA rebate Marfrig e afirma que criação de Banco de Horas nunca foi debatida

           
       A informação de que o Marfrig Group estaria com negociações avançadas junto aos trabalhadores para criação de um Banco de Horas na empresa provoca indignação no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região. A notícia divulgada pelo Marfrig é rechaçada pelo presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral. “O Banco de Horas é um mecanismo que já foi repudiado pela categoria há alguns anos e não aceitamos a sua criação”, destaca Cabral.
      O Marfrig divulgou que o Banco de Horas estaria em negociações adiantadas com trabalhadores das unidades da empresa em Alegrete, Bagé e São Gabriel. Durante a manhã deste dia 23 de outubro, muitas pessoas compareceram ou ligaram para o Sindicato para saber a veracidade da informação e que tipo de negociação estaria em andamento. “Condenamos esta atitude do Marfrig. Se eles querem algum tipo de vantagens em negociações com os governos estadual ou federal, que não utilizem o trabalhador como moeda de troca. Consideramos o Banco de Horas uma volta aos tempos da escravidão”, dispara Cabral.
      O tema sequer foi abordado nas reuniões de dissídio coletivo nos últimos anos. Cabral reforça que o Banco de Horas já fora rejeitado em assembléias. Se a proposta do Marfrig for encaminhada de forma oficial, o tema será debatido em assembléia e os empregados da empresa é que irão decidir. “Temos certeza que os maiores interessados, que são os trabalhadores, não irão aceitar. Os grandes grupos têm incentivos, como o programa Agregar/RS, benefícios fiscais, além de financiamentos pesados junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a juros baixíssimos e agora querem ganhar em cima do trabalhador. Esse assunto nunca foi tratado com o Sindicato”, ressalta Cabral.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A partir de abril do ano que vem o seguro-desemprego deve ser solicitado apenas pela internet


      As solicitações para o seguro-desemprego deverão ser efetuadas e devidamente preenchidas via internet, a partir de 1° de Abril de 2015, de acordo com medida tomada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codeaft). A Informação foi publicada no “Diário Oficial da União” nesta sexta-feira (10)
      Os empregadores deverão dar entrada ao processo por meio do aplicativo Emprega Web no portal Mais Emprego. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a nova resolução visa modernizar e agilizar os procedimentos para o seguro-desemprego.
      Atualmente, para solicitar o seguro-desemprego é preciso comparecer com os documentos necessários a uma delegacia regional do trabalho ou nas agências da credenciadas da Caixa.
      Os requerimentos impressos do Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa serão aceitos pelo MTE até o dia 31 de março de 2015, afirma o ministério.

Fonte: Jornal Diário de São Paulo

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

STIA/Bagé começa a pagar última parcela dos créditos para troca de uniforme relativa ao Pampeano Alimentos

Pagamentos foram realizados em Bagé e na subsede de Hulha Negra

      O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) começa a efetivar nos próximos dias o pagamento da última parcela referente ao processo trabalhista referente  ao tempo utilizado pelos empregados do frigorífico Pampeano/Marfrig em Hulha Negra para a troca de uniforme de trabalho e registro do ponto. De acordo com o presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral, 1.150 trabalhadores foram beneficiados com a decisão, em um valor total de R$ 3 milhões, pagos em 13 parcelas.
      A data para início do pagamento  da última parcela ainda não está definida, tendo em vista a greve dos trabalhadores nas agências bancárias. A vitória na ação é considerada um marco pela entidade. Conforme o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, o processo é resultado de uma iniciativa do sindicato em benefício dos trabalhadores. "Em um momento de dificuldade financeira para muitas pessoas, mais de mil trabalhadores foram beneficiados por algo que não esperavam. Nossa missão é defender os trabalhadores e buscar seus direitos, e é o que estamos fazendo, embora alguns não valorizem sua entidade de classe", desabafa Cabral. 
          A Justiça constatou que havia um tempo gasto à disposição da empresa que não era pago aos trabalhadores, que permanecem à disposição da empresa por mais 30 minutos diários, sendo 15 na entrada e 15 na saída.  A partir de então, o Pampeano Alimentos foi obrigado a considerar esse período como horas-extras a 50%, bem como adicionar o cálculo  na gratificação natalina (13º salário), férias com um terço e FGTS. A decisão é retroativa a 2005 para os trabalhadores arrolados na ação, já que desde junho de 2011 o adicional é incluído na folha de pagamento por força de Acordo Coletivo de Trabalho. 
Marfrig/Bagé 
         Ação semelhante já foi julgada favorável aos trabalhadores do Marfrig em Bagé. O processo está em grau de recurso junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília. "Lamentamos que a empresa procure ganhar tempo para não pagar valores aos quais os trabalhadores têm direito, mas lutamos para que em breve tenhamos uma solução favorável ao pessoal de Bagé", reforça o presidente. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Departamento Jurídico do Sindicato explica situação de processo referente a créditos da Comercial de Alimentos Piratini











fotos: Zilmar Gazzo

      A diretoria e departamento jurídico do Sindicato realizaram uma reunião para informar a situação do processo na Justiça referente aos créditos trabalhistas da Comercial de Alimentos Piratini, reunindo os trabalhadores.
      Na oportunidade, o advogado Álvaro Meira repassou as informações sobre a ação referente aos créditos trabalhistas. O Sindicato segue com a mobilização para obter rapidez junto ao Poder Judiciário visando ao pagamento dos valores aos empregados.

Sindicatos se reúnem com presidente da CNTA para avaliar ações e planejar 2015




      Uma reunião realizada em Porto Alegre na sala de apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA)/Sul serviu para discutir pontos de interesse da categoria para o final de 2014 e ações para 2015.  Na oportunidade esteve presente o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo, além do coordenada da sala de apoio, Darci Pires da Rocha. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, esteve presente ao encontro, juntamente com o vice-presidente, Cláudio Gomes Gonçalves, e o diretor Alceu Beroni Marques de Oliveira. 
      Também estiveram presentes representantes dos sindicatos de Alegrete, São Gabriel, Estrela, Camaquã, Panificação de Porto Alegre, Pelotas, Don Pedrito e Passo fundo.
      Um dos principais temas do debate foi a aplicação da Norma Regulamentadora 36, que trata sobre a prevenção e a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais no ambiente de trabalho. Uma força-tarefa com a participação da CNTA, do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho irá atuar a partir de 2015 nas empresas frigoríficas que lidam com bovinos. Os sindicatos irão auxiliar na aplicação da NR 36
      No encontro houve ainda o debate sobre a situação dos trabalhadores na alimentação em diferentes municípios, a conjuntura atual, a avaliação da campanha salarial 2014/2015 e o Torneio Integração para o ano que vem. São Gabriel será a sede do evento, que será realizado em março de 2015, com possibilidade de inclusão de duas novas modalidades: truco e tênis de mesa. O Torneio Integração envolve os trabalhadores do setor em competições esportivas e recreativas e é disputado todos os anos, em diferentes sedes. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Atendimento precário a trabalhadores por parte de órgãos governamentais preocupa STIA/Bagé

         A ausência de fiscais do Ministério do Trabalho em Bagé, as dificuldades para encaminhamento do seguro-desemprego causa preocupação ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA). De acordo com o presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral, o problema é constatado pelos trabalhadores que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. “No Ministério do Trabalho o problema é antigo, parecia resolvido, mas agora um dos auditores foi embora. O que fica aqui é sobrecarregado e isso prejudica a fiscalização das denúncias, principalmente em casos de acidente de trabalho”, ressalta Cabral.
              Em setembro de 2008 o Sindicato tornou público nos meios de comunicação de Bagé e região o descontentamento com a falta de auditores fiscais do Ministério do Trabalho na região de abrangência da Subdelegacia regional – composta por sete municípios. Após anos de mobilização de várias categorias de trabalhadores, o problema começou a ser amenizado. Com o envio de ofícios até ao então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em 2012 Bagé passou a contar com o serviço de três auditores fiscais – ao invés de apenas um, como era anteriormente. “Lamentavelmente, entra governo e sai governo e o problema continua, parece que não há intenção de resolver essa situação”, assinala o presidente.
            Outro problema detectado pelos trabalhadores e encaminhado ao STIA é em relação ao encaminhamento do Seguro-Desemprego. Muitos trabalhadores não conseguem realizar os procedimentos devido às constantes quedas no sistema. E a falta de estrutura resulta até na falta de servidores para realizar os procedimentos em Bagé, sendo necessário o deslocamento a outros municípios. “O Sine tem constantes dificuldades com o sistema e o Ministério do Trabalho não tem funcionário para dar baixa nos pedidos, assim é difícil. O trabalhador não tem culpa das instituições estarem mal equipadas e mal administradas”, reforça Cabral. 

Depois de 25 anos STIA ajuíza dissídio coletivo para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos


      Desde o ano de 1989 o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) não necessitava ajuizar o dissídio coletivo para os empregados de padarias, engenhos, indústria de laticínios e pequenos frigoríficos junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região, em Porto Alegre. As dificuldades para um acordo com o sindicato patronal após vários encontros de negociação levaram à medida. Como a data-base é 1º de junho, o STIA tomou a medida para garantir a manutenção das principais cláusulas de interesse da categoria.
      A partir de agora, o compasso é de espera. Isso porque a documentação que será encaminhada ao TRT deverá dispor sobre o reajuste salarial e a pauta de reivindicações retirada em assembleia, no mês de abril. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, enfatiza que itens como a desvinculação do piso normativo ao piso mínimo regional de salários, banco de horas e a flexibilização e/ou compensação do trabalho em domingos e feriados não são aceitos pela entidade ligada aos trabalhadores. “Há um interesse muito mais particular do que coletivo nessas situações, onde as empresas de médio e pequeno porte podem sofrer as consequências, pois nunca se sabe qual será a decisão do Judiciário”, salienta Cabral.
      O presidente cita como exemplo a discussão sobre a flexibilização a respeito do trabalho em domingos e feriados. O ajuizamento do dissídio coletivo, de acordo com o líder sindical, deve-se à intransigência das empresas. “Temos categorias profissionais no estado que obtiveram de 4% a 5% de aumento real, enquanto aqui em Bagé parece que o mundo vai acabar”, ironiza Cabral.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

STIA vai encaminhar ajuizamento de dissídio de setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos no TRT

      A falta de avanço nas negociações com o sindicato patronal visando ao acordo coletivo de trabalho para o setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos deve resultar no ingresso do ajuizamento junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4º região, em Porto Alegre, para dissídio coletivo da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé está encaminhando ao Departamento Jurídico a documentação necessária para o ajuizamento. A data-base das categorias envolvidas é 1º de junho. Embora tenham ocorrido quatro encontros de negociação, os principais itens não apresentaram evolução na proposta do sindicato patronal. 
      As indústrias da alimentação propuseram um reajuste de 9% e um piso normativo no valor de R$ 940,00 - desde que seja aceita a desvinculação do piso normativo ao piso mínimo regional de salários, além da inclusão do banco de horas e a flexibilização e/ou compensação do trabalho em domingos e feriados, o que é rechaçado pelos trabalhadores. Pelo entendimento do STIA, isso significaria o fim do pagamento de horas-extras aos empregados.
      O STIA aceita a proposta de reajuste geral de 9%¨e um piso normativo de R$ 940,00, mas exige que o piso normativo não seja nunca inferior ao Piso Mínimo Regional. Outra reivindicação da categoria que a classe patronal rejeita é quanto ao pagamento de salário profissional nos engenhos de arroz, no valor de dois pisos normativos, para as funções de secadorista, mecânico, soldador, eletricista, balanceiros, molineiro, laboratoristas, foguistas e caldeirista. “Queremos a inclusão dos pisos profissionais como forma de normatizar os salários nos engenhos, a exemplo do que acontece nas padarias e nos frigoríficos", destaca o vice-presidente do STIA/Bagé, Cláudio Gomes Gonçalves. 
      Apesar das dificuldades, Gonçalves não descarta a possibilidade de um acordo ainda ocorrer. “As negociações não tiveram avanço e por isso estamos realizando os procedimentos legais para o ajuizamento do dissídio coletivo, embora mantenhamos a posição de estarmos abertos ao diálogo", explica o vice-presidente.     
      Não há previsão de um novo encontro para tratar sobre o acordo coletivo com o sindicato patronal. O ajuizamento no TRT deverá ser realizado na próxima semana. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Demora no acordo coletivo para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos preocupa STIA/Bagé

Dirigentes dos dois sindicatos não chegaram a acordo e decisão pode parar no TRT em Porto Alegre
      A negociação do acordo coletivo de trabalho 2014/2015 para os setores de padarias, engenhos de arroz, laticínios, pequenos frigoríficos e outros segue sem avanços significativos. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e o Sindicato das Indústrias na Alimentação não chegaram ao acordo até o momento, após a realização de três encontros. A data-base dos trabalhadores é 1º de junho.
      A proposta do STIA é de um reajuste geral de 10%, um piso normativo de R$ 940,00 e a manutenção do piso normativo ao Piso Mínimo Regional (nunca inferior a este). Outra reivindicação da categoria é quanto ao pagamento de salário profissional nos engenhos de arroz, no valor de dois pisos normativos, para as funções de secadorista, mecânico, soldador, eletricista, balanceiros, molineiro, laboratoristas, foguistas e Caldeirista.
      Já o sindicato patronal apresentou como propostas um reajuste geral de 8% e o piso normativo de R$ 940,00. Entretanto, a proposta está condicionada à desvinculação do Piso Normativo do Piso Regional - o que o Sindicato rechaça. Também propõe o não-pagamento das horas extras com 100% nos domingos, feriados e dias compensados e a inclusão do banco de horas.
      O vice-presidente do STIA/Bagé, Cláudio Gomes Gonçalves, reforça que a cada negociação dos dissídios os trabalhadores procuram avançar, aprimorar e adequar as conquistas já existentes enquanto que a proposta patronal apresenta retrocessos. "A classe patronal tem seus produtos reajustados quase que diariamente, enquanto os trabalhadores esperam um ano para ter um reajuste no seu produto que é a força do seu trabalho", pondera Gonçalves.
      Os representantes dos trabalhadores, entretanto, não descartam a possibilidade de ajuizar o dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre. Apesar disso, a diretoria do STIA afirma que continua aberto ao diálogo nas negociações.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Presidente do STIA/Bagé acompanha mobilização para evitar fechamento de unidade do Marfrig em Alegrete



      A decisão do Marfrig Group em suspender temporariamente os abates na unidade de Alegrete a partir de 1º de setembro provoca mobilizações de diferentes sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação do Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato de Bagé e região, Luiz Carlos Cabral, está em Alegrete participando de encontros sobre o tema em apoio aos trabalhadores daquele município. A planta frigorífica do Marfrig em  Alegrete abate entre 500 e 600 animais ao dia e emprega 680 pessoas. A situação gera preocupação em locais onde a empresa tem unidades. Na região da Campanha, Bagé e Hulha Negra contam com frigorificos.
      Cabral participou de encontro entre sindicalistas alegretenses e o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze. Na reunião, as lideranças sindicais solicitaram maior atenção. "Falamos ao secretários que esses grandes grupos recebem financiamento com dinheiro público, bem como têm acesso a incentivos fiscais do Estado, por meio do programa Agregar/RS. Uma das condições para isso, justamente, é a manutenção e criação de empregos", salienta Cabral. Uma das metas é que Fioreze converse com os representantes do Marfrig para que a empresa tenha noção da responsabilidade social com os municípios e as regiões onde as plantas estão localizadas.
      "Essa mobilização não serve apenas para Alegrete, mas para todas as cidades onde existem as unidades da empresa, já que elas decidem fechar suas fábricas da noite para o dia, afetando a economia dos municípios, preocupando a população. Hoje é aqui em Alegrete, mas quem garante que amanhã não será Bagé?", indaga o presidente. "A hora que bem entendem essas empresas vão embora sem dar satisfação à população. Estamos apoiando os trabalhadores de Alegrete e vamos fazer de tudo para evitar o fechamento da fábrica", complementa Cabral. Apesar da repercussão negativa da atitude da empresa e das incertezas sobre o fechamento de outra planta frigorífica, Cabral acredita que Bagé e Hulha Negra não serão afetadas em um primeiro momento.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sindicatos mobilizados para evitar suspensão de abates do Marfrig a partir de setembro em Alegrete



O Marfrig vai suspender temporariamente os abates na unidade de Alegrete (RS), a partir de 1º de setembro. De acordo com nota divulgada pela empresa, as 1.500 cabeças abatidas diariamente no Estado serão escoadas para as unidades de Bagé e de São Gabriel. A planta de Alegrete abate entre 500 e 600 animais ao dia e emprega 680 pessoas. Por enquanto, não há confirmação de demissões.

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, incluindo o presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral, estão em Alegrete onde acompanham os desdobramentos sobre os fatos. 

O assessor Fernando Velloso, da Agropecuária FF Velloso e Dima Rocha, explica de que forma esta suspensão irá impactar na indústria a médio e longo prazo:

– É uma notícia muito ruim porque todos os números do mercado da agropecuária de corte são positivos nesse ano no Brasil. Apesar de a unidade abater hoje em torno de 600 animais, tem capacidade para abater mil animais por dia; para a indústria gaúcha, configura uma das maiores plantas do Estado. Com certeza haverá redução da demanda do gado, especialmente em Alegrete, que é o município com o maior rebanho bovino do Estado.

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Alegrete entregou nesta quarta, dia 20, a representantes do governo do Estado, um documento contestando as demissões anunciadas pelo frigorífico Marfrig. O Sindicato foi informado pela Marfrig que a fábrica encerraria suas atividades no dia primeiro de setembro, e que todos os funcionários seriam demitidos, mas que a companhia manteria a estrutura arrendada, com a expectativa de reabrir em outro momento.

O presidente do STIA/Alegrete, Marcos Rosse, deve receber ainda nesta quinta-feira o secretário de Agricultura e Pecuária do Estado, Cláudio Fioreze, que agendou reunião no Sindicato da Alimentação. Na sexta-feira, Rosse estará em Porto Alegre novamente para reunião no Ministério do Trabalho, a chamado, para tratar sobre o processo de conciliação.

A assessoria de imprensa da Marfrig declarou que o fechamento da planta é temporário, mas que não há previsão de quando ela vai ser reaberta. A empresa disse que vai tratar o quadro de funcionários dentro da lei. A Marfrig afirmou ainda as duas fábricas de carne que serão mantidas no Rio Grande do Sul vão ter aumento de produção significativa nos próximos meses.

Com informações do Canal Rural e do perfil do Sindicato de Trabalhadores da Alimentação de Alegrete no Facebook

Confira matéria de repercussão nacional sobre o assunto, veiculada no Canal Rural (disponível em parabólica ou por cabo): http://videos.ruralbr.com.br/canalrural/video/jornal-da-pecuaria/2014/08/sindicato-dos-trabalhadores-contestam-demissoes-anunciadas-pelo-marfrig/92190/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

STIA/Bagé e Marfrig chegam a acordo para reajuste salarial de 8%

Data-base da categoria tem alteração e Sindicato obtém avanços em itens ligados à saúde do trabalhador
Após quatro encontros realizados, empresa e trabalhadores chegam a uma definição sobre reajuste deste ano

      O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e o Marfrig Group acertaram o acordo coletivo de trabalho 2014/2015, válido para as plantas do Marfrig/Bagé e do Pampeano Alimentos, de Hulha Negra. O reajuste salarial ficou em 8%. O piso normativo do Marfrig/Bagé fica estabelecido em R$ 950,00, enquanto do Pampeano Alimentos é R$ 910,00 mais uma sacola de alimentos. Também no Marfrig/Bagé os salários profissionais (faqueiros, magarefes e desossadores) serão de R$ 1.000,00 e o vale Visa passa a ter o valor de R$ 150,00. A data-base da categoria passa a ter nova vigência, passando para fevereiro ao invés de junho, como é atualmente. Também ficou definida a manutenção das demais cláusulas do acordo anterior.
      Duas cláusulas importantes foram obtidas pelo Sindicato na negociação, válidas tanto para o Marfrig/Bagé quanto para o Pampeano Alimentos. Uma delas diz respeito à saúde da mulher. “A trabalhadora que precisar realizar exames preventivos para detecção do câncer de mama ou de colo do útero terá o dia abonado. Essa é uma vitória importante da categoria”, frisa o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. Outro item é relativo à preocupação dos empregados que tenham se afastado do trabalho, são liberados pela Previdência Social, mas acabam considerados inaptos para regressar às funções pelo médico da empresa. Com isso, o trabalhador ficava à mercê de indefinições quanto à sua atuação, além de ganhar uma sobrecarga emocional. “A empresa se comprometeu ao pagamento de um laudo, elaborado pelo médico da preferência do trabalhador, quando houver essa indefinição para encaminhar à Previdência Social e demonstrar que não há condições de retorno ao ambiente laboral”, enfatiza Cabral.
      Embora as partes tenham chegado ao acerto, a forma de negociação por parte do Marfrig desagrada ao Sindicato. Isso porque sempre no período das negociações a empresa alega dificuldades financeiras, demite trabalhadores e concede férias coletivas. Cabral ressalta que todos os anos esses processos retardam a proposta de reajuste, causando descontentamento aos seus empregados e insatisfação dentro da indústria. “A categoria cobra o Sindicato, mas sempre buscamos o diálogo. O Marfrig diz que precisa encaminhar as propostas a São Paulo para uma definição, só que o trabalhador acaba sendo prejudicado, pois aguarda 14, 15 meses para ter um reajuste. Todos nós lamentamos essa postura da empresa”, reforça o presidente. A mudança da data-base dos trabalhadores do Marfrig não significa uma mudança de postura mais amena pelo Sindicato. “Em fevereiro estaremos mais uma vez sentando à mesa de negociação”, enfatiza Cabral.
      Também no mês de fevereiro, os trabalhadores do Marfrig/Bagé terão um percentual de reajuste. Isso porque no acordo ficou mantida a vinculação do piso normativo de faqueiros, magarefes e desossadores ao Piso Mínimo Regional.
Padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros
      Em relação às negociações para o acordo coletivo do setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros, a situação segue indefinida. Não há data prevista para uma nova rodada de negociações com a classe patronal. Conforme Cabral, os trabalhadores lamentam a falta de sensibilidade do setor empresarial da região, já que os produtos vendidos pelos integrantes da classe patronal têm reajustes constantes, enquanto os empregados precisam esperar mais de ano pela reposição salarial. “Os produto s que essas mesmas empresas vendem têm reajustes quase que diários, mas o trabalhador tem seu poder de compra afetado por não conseguir um reajuste compatível com suas necessidades”, avaliao presidente.

domingo, 3 de agosto de 2014

STIA/Bagé reinvindica melhor tratamento nas negociações para acordo coletivo de trabalhadores do Marfrig


Empresa alega "dificuldades financeiras" para conceder aumento aos empregados




fotos: Zillmar Gazzo
      O quarto encontro entre as diretorias dos sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, Alegrete e São Gabriel com representantes do Marfrig Group não resultou em acordo para o reajuste salarial dos empregados. A reunião ocorreu na sede do Sindicato de Bagé. O Marfrig alega dificuldades financeiras para conceder um reajuste melhor aos trabalhadores. A proposta para os funcionários do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra, e do Marfrig/Bagé é de um reajuste de 7,69%, Os sindicatos querem, no mínimo, um reajuste de 8,21¨%.
      O sindicato reforça que o Marfrig foi um dos principais patrocinadores na última Copa do Mundo e que, por isso, deve conceder os mínimos direitos ao seu quadro funcional. 
      Outro problema constatado na negociação e relatado pelos sindicatos é quanto a demissões e férias coletivas nas plantas do Marfrig. "Sempre nessa época de negociações a empresa faz isso, como forma de pressionar os trabalhadores", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. Ainda não há data marcada para um novo encontro entre as partes. O Sindicato irá realizar uma mobilização nos próximos dias na porta das fábricas, onde os trabalhadores irão decidir em assembléia o rumo das negociações
      Uma proposta para alteração da data-base dos trabalhadores do Marfrig para o mês de fevereiro, ao invés de junho, como é atualmente, também está sendo analisada. Um ponto polêmico solicitado pela empresa é que no Marfig/Bagé seja excluída a cláusula de vinculação do Piso Normativo ao Piso Mínimo Regional. 
      Além do reajuste de 8,21%, o STIA quer reajuste de 10% no piso normativo do Pampeano e Marfrig/Bagé, inclusive para os salários profissionais dos faqueiros, magarefes e desossadores.  As lideranças sindicais também reivindicam o Visa Vale no valor de R$ 150,00 para os trabalhadores do Marfrig/Bagé e a cesta de alimentos do Pampeano com mais 12 enlatados. O Marfrig aceita que a cesta atual tenha incremento de seis enlatados e propõe o Visa Vale no valor de R$ 134,55. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Negociações de acordos coletivos para trabalhadores de frigoríficos, padarias, engenhos e laticínios não apresentam evolução



      Até o momento o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região não conseguiu efetivar os acordos coletivos para os empregados do Marfrig Group em Bagé e Hulha Negra. A proposta para trabalhadores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, pequenos frigoríficos e outros também não tiveram avanços significativos nas últimas semanas. A data-base de ambos os segmentos é 1º de junho.
      O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, avalia que os poucos avanços nas negociações ainda estão muito aquém das necessidades dos trabalhadores. Conforme Cabral, outras categorias pelo Rio Grande do Sul têm obtido maior sucesso na hora de estabelecer as cláusulas, especialmente do reajuste salarial. "Até parece que os trabalhadores de Bagé e região são diferentes em relação aos demais. Estamos com dificuldades para obter melhorias para as categorias", ressalta.
      Cabral cita como exemplo o fato de que os combustíveis, o aluguel e os itens de alimentação custam muito caro na região de Bagé e o trabalhar arca com custos elevados. "É justo que o trabalhador, na hora da negociação, possa ter uma condição salarial adequada para ter uma vida mais digna", reforça o líder sindical.
      Ainda não há uma data estabelecida para uma nova rodada de negociações. Em relação aos trabalhadores do Marfrig/Bagé e do Pampeano Alimentos (em Hulha Negra), a expectativa é que na próxima semana seja realizada um encontro em Bagé, reunindo ainda dirigentes sindicais de Alegrete e São Gabriel,  já que os empregados das unidades do Marfrig naqueles municípios também aguardam o desfecho das negociações. Já em relação ao setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros, não há previsão para um novo encontro com a classe patronal. "As negociações estão difíceis, mas vamos seguir lutando para que os trabalhadores tenham melhorias", pondera Cabral. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

STIA manifesta preocupação com demissões no Pampeano

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região está atento a demissões ocorridas no Pampeano Alimentos, em Hulha Negra. A dispensa de alguns trabalhadores nas últimas semanas, alguns com anos de serviço prestados à empresa, preocupa os trabalhadores.
O Sindicato já realizou contato com o Marfrig Group para saber os motivos das demissões, que foram confirmadas. Entretanto, aguarda a posição oficial da empresa, que ainda não foi divulgada, para tomar outras providências em relação ao fato.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Trabalhadores podem sacar PIS/PASEP a partir deste dia 15 de julho

Fonte: Zerohora.com

Os trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos terão um dinheiro extra a partir desta terça-feira, quando começa o cronograma de pagamento do abono do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Para os trabalhadores da iniciativa privada, o pagamento é feito conforme a data de aniversário. Quem tem conta na Caixa terá o dinheiro depositado antes, desde que o trabalhador possua conta individual na Caixa, com saldo positivo e movimentação nos últimos meses. Já para os servidores públicos, o Pasep pode ser sacado no Banco do Brasil, e o pagamento segue o número de inscrição. Correntistas também têm o benefício creditado.

O recebimento também pode ser feito nos terminais de autoatendimento, correspondente Caixa Aqui e Loterias, utilizando o Cartão do Cidadão com senha cadastrada. Ou em agência da CEF, mediante apresentação do número do PIS e um documentos de identificação oficial com foto.

Quem tem direito

Têm direito ao abono de um salário mínimo (R$ 724) os cadastrados no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos que tenham recebido até dois salários mínimos nos meses trabalhados. Para sacar, é necessário apresentar carteira de identidade, carteira de trabalho ou o cartão do PIS/Pasep.







segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sindicato emite nota de pesar pelo falecimento da filha de Luiz Carlos Cabral Jorge

        O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região informa, com profundo pesar, o falecimento de Laudicéia Cristiane Mulé Jorge Rodrigues, filha do presidente da entidade, Luiz Carlos Cabral Jorge, e de Maria Geraldina Mulé, ocorrido neste dia 7 de julho, em Bagé.
        O velório será realizado na Igreja Família de Deus, no município de Hulha Negra. O sepultamento está marcado para dia 8 (terça-feira), às 10 horas, no cemitério municipal de Hulha Negra.
        Laudicéia tinha 36 anos. Era casada com Manuel Henrique Gama Rodrigues e deixa os filhos Luiz Henrique, de 14 anos, e Matheus (cinco anos).

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Segundo encontro entre STIA/Bagé e sindicato patronal para definir dissídio para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos termina sem acordo


Diretores dos dois sindicatos não definiram data para novo encontro - CRÉDITO ARQUIVO STIA

        O segundo encontro de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) com representantes do sindicato patronal em relação ao Dissídio Coletivo/2014 para os setores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, frigoríficos (exceto Pampeano e Marfrig/Bagé) e outros não apresentou avanços significativos.  O tema principal foi o reajuste de salários, já que a data-base da categoria é 1º de junho. O encontro entre as partes ocorreu na sede social do STIA/Bagé.
        As empresas oferecem um reajuste salarial de 7.08%, um salário normativo de R$ 910,00, a compensação de domingos e feriados, implementação de um Banco de Horas, desvinculação do salário normativo ao Piso Mínimo Regional, exclusão da cláusula do Acordo Coletivo referente ao Auxílio Escolar, a não inclusão dos salários profissionais de manutenção nos engenhos de arroz e a manutenção das demais cláusulas.
O Sindicato apresentou uma contraproposta. Os trabalhadores querem um reajuste salarial geral de 10% e salário normativo de R$ 940,00, com valor nunca inferior ao Piso Mínimo Regional. Outras propostas são o Auxílio Escolar no valor de meio salário normativo da categoria profissional (pago em parcela única em fevereiro de 2015), qüinqüênio de 5% a cada 5 anos de trabalho na mesma empresa, indenização de cinco dias por ano como compensação dos meses de 31 dias, internação hospitalar (o empregado poderá faltar até dois dias ao trabalho, sem prejuízo do salário.
Outro item importante apresentado pelo Sindicato é o pagamento de salário profissional para manutenção nos engenhos de arroz para as funções de mecânico, soldador, eletricista, balanceiros, laboratorista, molineiro, secadorista, foguista e caldeirista,  no valor equivalente a dois salários normativos da categoria profissional. Outros dois itens da paura de reivindicações são transporte gratuito para todos os trabalhadores, indistintamente, e a manutenção das demais cláusulas.
O sindicato patronal deverá se reunir para analisar a contraproposta feita pelos trabalhadores, mas não ficou estabelecida data para novo encontro entre as partes.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sindicato entrega doações arrecadadas no Baile do Trabalhador ao Caminho da Luz



        Na tarde deste dia 3 de julho, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA/Bagé), Cláudio Gomes Gonçalves, acompanhado do funcionário da entidade Zilmar Gazzo, realizou a entrega de mais de 200 quilos de alimentos não perecíveis ao Caminho da Luz. Os produtos foram arrecadados durante o 9º Baile do Trabalhador, realizado no mês de maio, promovido pelo Sindicato. A doação foi recebida pelo presidente do Caminho da Luz, Ruibar Freitas, pela vice-presidente Iara Freitas e pela gerente administrativa Patrícia Britto. 
        Entre os gêneros alimentícios arrecadados estão arroz, feijão, massa, açúcar, farinha de trigo, farinha de mandioca, farinha de milho, entre outros. "Destinamos ao Caminho da Luz por entendermos o trabalho que a instituição realiza com pessoas com deficiência e pelos serviços relevantes que prestam à comunidade de Bagé e região", assinala Gonçalves.
        O presidente do Caminho da Luz, Ruibar Freitas, manifestou a importância da doação, tendo em vista que os alunos recebem lanche. "A nutrição é a sustentação da vida. Agradecemos ao Sindicato pela lembrança e por reconhecerem a importância do Caminho da Luz em relação aos atendimentos prestados à população regional", pondera Freitas.