Empresa alega "dificuldades financeiras" para conceder aumento aos empregados
fotos: Zillmar Gazzo
O sindicato reforça que o Marfrig foi um dos principais patrocinadores na última Copa do Mundo e que, por isso, deve conceder os mínimos direitos ao seu quadro funcional.
Outro problema constatado na negociação e relatado pelos sindicatos é quanto a demissões e férias coletivas nas plantas do Marfrig. "Sempre nessa época de negociações a empresa faz isso, como forma de pressionar os trabalhadores", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. Ainda não há data marcada para um novo encontro entre as partes. O Sindicato irá realizar uma mobilização nos próximos dias na porta das fábricas, onde os trabalhadores irão decidir em assembléia o rumo das negociações
Uma proposta para alteração da data-base dos trabalhadores do Marfrig para o mês de fevereiro, ao invés de junho, como é atualmente, também está sendo analisada. Um ponto polêmico solicitado pela empresa é que no Marfig/Bagé seja excluída a cláusula de vinculação do Piso Normativo ao Piso Mínimo Regional.
Além do reajuste de 8,21%, o STIA quer reajuste de 10% no piso normativo do Pampeano e Marfrig/Bagé, inclusive para os salários profissionais dos faqueiros, magarefes e desossadores. As lideranças sindicais também reivindicam o Visa Vale no valor de R$ 150,00 para os trabalhadores do Marfrig/Bagé e a cesta de alimentos do Pampeano com mais 12 enlatados. O Marfrig aceita que a cesta atual tenha incremento de seis enlatados e propõe o Visa Vale no valor de R$ 134,55.
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