domingo, 1 de agosto de 2021

STIA/Bagé e Sindicato patronal fecham acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos, embutidos, pequenos frigoríficos e outros


Imagens meramente ilustrativas


      Depois de um período de negociações, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região e o sindicato patronal fecharam as cláusulas do novo Acordo Coletivo de Trabalho para o setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos, embutidos e outros. A data-base da categoria é 1º de junho. O último Acordo teve vigência por dois anos e o de agora também terá a mesma duração. O Acordo Coletivo prevê um reajuste de 9% (a inflação do período), além da manutenção das cláusulas do acordo anterior.

      O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, analisa que, na conjuntura do estado e do país, os sindicatos estão negociando com base na reposição da inflação – e, em alguns casos, sequer a inflação estão conseguindo. Outros sindicatos estão conseguindo a inflação, mas apenas de forma parcelada, em duas ou três vezes.

      “Hoje sofremos com a falta de uma política salarial em todo o Brasil porque não existe uma legislação que obrigue as empresas a, no mínimo, repassar a inflação aos trabalhadores”, pondera Cabral. “Somente através do Sindicato é que conseguimos repor a inflação e manter as conquistas que temos até hoje. Dentro daquela reforma trabalhista nefasta ao trabalhador, pelo menos tem um item que garante que os acordos coletivos de trabalho prevalecem sobre a legislação. Por isso, cada vez mais o trabalhador tem que valorizar sua entidade, contribuindo para que ela permaneça forte”, afirma o presidente.