sábado, 23 de julho de 2022

Fórum das Centrais Sindicais cobra reunião urgente com Governador Ranolfo pelo reajuste do Piso Mínimo Regional no RS


 


A Central dos Trabalhadores no Brasil (CTB) no Rio Grande do Sul e o Fórum das Centrais Sindicais encaminharam um ofício ao Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Artur Lemos Junior, solicitando uma reunião de emergência com o governador Ranolfo Vieira Junior. A intenção é que o Projeto de Lei para o reajuste do Salário Mínimo do Rio Grande do Sul seja enviado com urgência à Assembleia Legislativa.

Segundo o documento entregue, "o viés ideológico com que parcela do setor empresarial intransigente trata esse tema não é nenhuma surpresa. Trata-se apenas do velho discurso de que o estado não deve intervir nas relações entre capital e trabalho. Esquecem eles que, neste caso, se não houver um arbitramento do estado, milhares de trabalhadores e trabalhadoras permanecerão com seus salários congelados, diante de uma inflação galopante que corrói cotidianamente o poder de compra destes assalariados."

O presidente da CTB/RS, Guiomar Vidor, afirma a necessidade de resolver logo a situação do reajuste porque as pessoas estão passando fome e aguardam desde fevereiro deste ano uma posição do governo. 

"Não é nenhuma novidade que a inflação galopante vem corroendo a renda das famílias trabalhadoras, por isso a uma urgência na resolução desse assunto", completou.

O Salário Mínimo Regional atinge justamente as categorias de trabalhadores mais frágeis, como as domésticas, motoboys, entre outros. Mais de 1,5 milhão de trabalhadoras e trabalhadores dependem deste reajuste.

As centrais sindicais reivindicam 15,58% de reajuste - que incluem a inflação acumulada até o mês de fevereiro mais os 4,5% que não foram repassados no reajuste anterior.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Dirigentes do STIA e do STR de Bagé debatem situação de acidentes de trabalho em engenhos na Zona Rural




     O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, recebeu na tarde desta terça-feira (5) com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagé, Milton Brasil, e com o ex-presidente do STR e atual presidente da Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais do Rio Grande do Sul - FETAR-RS. Nélson Wild. A pauta do encontro é a preocupação em relação ao aumento dos casos de acidentes em engenhos.

     O Sindicato dos Trabalhadores Rurais atua nas funções que envolvem silos, armazéns, engenhos, graneleiros e secadores na área rural. Já o Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação abrange as atividades que envolvem o processamento e industrialização dos grãos.

     Ficou estabelecido que haverá um trabalho junto ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério do Trabalho, em uma atuação conjunta, na busca de soluções para providenciar garantias de segurança e saúde aos trabalhadores. Novos encontros devem ocorrer em breve. 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

STIA/Bagé informa sobre reajuste para setor de padarias, engenhos, laticínios, embutidos, pequenos frigoríficos e outros



      O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região informa aos aos trabalhadores da categoria profissional de padarias, engenhos de arroz,laticínios, embutidos, pequenos frigoríficos e outros  que , em conformidade ao parágrafo terceiro da cláusula primeira do Acordo em Convenção Coletiva de Trabalho e Revisão de 2021/2023,  haverá um reajuste salarial a ser pago na folha do mês de junho. O reajuste é válido para o Piso Salarial e demais salários estabelecidos no acordo, assim como de todos os direitos que possuam vinculação ao Piso Salarial.

      O reajuste salarial será de 12%, que corresponde ao índice acumulado do INPC no período de junho de 2021 a maio de 2022. A data-base da categoria é 1º de junho. 

      O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, enfatiza a importância dos acordos coletivos, que são a única base de sustentação do trabalhador para ter garantia de direitos fundamentais no ambiente de trabalho, como as cláusulas que dizem respeito, por exemplo, à segurança e à saúde.

      "Sem o acordo coletivo o trabalhador corre o risco de ter o salário diminuído e ser obrigado a se sujeitar a isso para manter o emprego. Depois da Reforma Trabalhista que nos tirou muitos direitos, isso vai exigir muita disposição e mobilização de todos nós nas futuras negociações", sustenta Cabral.