terça-feira, 29 de abril de 2025

STIA/Bagé e Marfrig chegam às bases para acordo coletivo de trabalho dos trabalhadores do Pampeano Alimentos

   




   Na manhã desta terça-feira (29) o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e a Marfrig tiveram mais uma rodada de negociações visando chegar ao acordo coletivo de trabalho para empregados do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra. Depois de quase três meses, as bases foram acertadas entre as partes. A data-base da categoria é 1º de fevereiro.

   Após a reunião, realizada em Bagé, ficou definido um reajuste salarial de 5,17% (reposição da inflação do período entre fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, mais 1% de aumento real), um piso salarial no valor de R$ 1.889.08, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. Com isso, ficam garantidos, por pressão do Sindicato, itens como a gratuidade do transporte dos trabalhadores até a empresa e os mesmos percentuais no pagamento de horas extras, adicional noturno e do tempo para troca de uniforme. 

   O Sindicato também informa que as diferenças salariais,referentes aos meses de fevereiro, março e abril, serão pagas na folha de maio de 2025 (até o quinto dia útil de junho).

   "Apesar das dificuldades impostas pela empresa, conseguimos fechar o acordo. Não era o que queríamos, mas foi o que podemos conseguir na mesa de negociação. Agora vamos concentrar nossas forças para tentar fechar o acordo coletivo com a Minerva Foods, para que os trabalhadores de Bagé possam receber o seu reajuste salarial na maior brevidade possível", enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge.

   "Não é o que desejávamos, o trabalhador merece mais. No entanto, nas atuais condições da negociação, obtivemos um aumento real e a manutenção das cláusulas, o que não retira direitos nem conquistas históricas dos acordos anteriores", complementa o líder sindical.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho




Esta segunda-feira, 28 de abril, é um dia de muita reflexão e conscientização dos trabalhadores. Estamos fazendo a nossa parte todos os dias para garantir qualidade de vida no ambiente de trabalho.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Sindicato e Marfrig tem nova rodada de negociações para Acordo Coletivo no dia 28

Arquivo STIA/Bagé


   Depois de negociações apenas por envio de e-mail, a Marfrig irá sentar-se novamente com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região para uma conversa presencial. A nova rodada de negociações visando ao Acordo Coletivo de Trabalho para os trabalhadores do Pampeano Alimentos será realizada na segunda-feira, dia 28 de abril, a partir das 14h.

   A data-base da categoria é 1º de fevereiro. No primeiro encontro entre a empresa e as lideranças sindicais, realizado em 19 de fevereiro, a Marfrig fez uma proposta que desagradou aos trabalhadores e foi rejeitada. O Sindicato encaminhou uma contraproposta, cujo retorno só ocorreu em 1º de abril - por e-mail. Desta vez a empresa ofereceu a reposição da inflação do período (4,17% pelo INPC, referente ao período entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025), mas diminuindo o percentual pago por horas-extras, adicional noturno, além de só aceitar os atestados médicos emitidos por médico do Sindicato se forem validados pelo médico da empresa.

   A proposta foi novamente recusada e, mais uma vez, o Sindicato apresentou uma contraproposta. Ela consiste em um reajuste salarial de 6,17%, um Piso Salarial no valor de R$ 1.907,05, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. 

   "Uma empresa do porte da Marfrig precisa saber o papel que ocupa na sociedade. E a primeira condição é oferecer um salário digno e que dê boas condições aos seus empregados e não mexer em direitos que muitos companheiros lutaram para conseguir incluir nos acordos coletivos. Se a empresa insistir nessa proposta que nem merece classificação, o Sindicato levará para os trabalhadores decidirem o que será feito", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

STIA/Bagé realiza assembleia com trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, pequenos frigoríficos, laticínios e outros neste dia 25 de abril




  Nesta sexta-feira (25) acontece a assembleia para debater a pauta de reivindicações visando ao acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, pequenos frigoríficos, laticínios e outros. O local será a sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé (STIA), na Rua Melanie Granier, 157, a partir das 18h. A data-base da categoria é 1º de junho. 

  O último acordo coletivo entre o STIA e o sindicato patronal foi fechado em 2023 e teve validade por dois anos. 

  "Contamos com a participação dos trabalhadores para a discussão das cláusulas. Na última vez conseguimos acordar a reposição da inflação mais um aumento real, não só para 2023, como ainda para 2024. Esperamos uma presença em bom número dos trabalhadores de padarias, engenhos, embutidos, pequenos frigoríficos e outros setores para que possamos agendar o início das negociações com o sindicato patronal e garantir o reajuste salarial à categoria no menor prazo possível", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Diretoria do STIA/Bagé recusa nova proposta do Marfrig para Acordo Coletivo no Pampeano Alimentos



  O andamento das negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho dos trabalhadores do Marfrig/Pampeano em Hulha Negra segue sem definição. Depois da primeira reunião, ocorrida em 19 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região rejeitou a primeira proposta apresentada pela empresa e apresentou uma contraproposta. No entanto, o retorno da Marfrig só ocorreu no dia 1º de abril.

  O Sindicato havia encaminhado as propostas debatidas em assembleia realizada em dezembro de 2024. Na primeira reunião de negociação, a empresa apresentou uma proposta, que foi rejeitada pelas lideranças sindicais.  Após muita insistência do Sindicato pedindo um retorno, depois de 40 dias a Marfrig encaminhou uma resposta. 

  A empresa ofereceu 4,17% (reposição da inflação entre fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), sem aumento real, um Piso  Salarial de R$ 1.871,12, diminuição de 30 para 20 minutos diários o tempo para troca de uniforme, redução nos valores pagos por horas-extras em dias compensados de 75% para 50%, diminuição no adicional noturno de 30% para 20%, valor da hora extra em dias da semana de 50% (seja qual quantidade for), além de só aceitar os atestados médicos emitidos por médico do Sindicato se forem validados pelo médico da empresa. 

  A Marfrig ofereceu um quinquênio, mas com limite para quem recebe até R$ 2.500,00 – acima desse valor a empresa não paga, com um limitador de até três quinquênios. Para complementar, o quinquênio só será admitido na negociação se essa cláusula ficar condicionada à alteração nas demais propostas. 

"A empresa retirou algumas propostas absurdas da primeira reunião, mas ainda está longe para chegarmos a um acordo. Além de não oferecer um reajuste salarial com aumento real querem tirar cláusulas do acordo que foram conquistadas com muita luta e estão vigorando há muitos anos", enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. "A Marfrig apresentou uma proposta indecente, humilhante para os trabalhadores", complementa o líder sindical. 

O Sindicato ouviu os trabalhadores e apresentou uma contraproposta à Marfrig: um reajuste salarial de 6,17%, um Piso Salarial no valor de R$ 1.907,05, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. A Diretoria está aguardando um retorno da empresa.  

O presidente reforça que os trabalhadores estão há quase 15 meses sem reajuste, já que a data-base da categoria é 1º de fevereiro. Embora manifeste as portas abertas para o diálogo, Cabral enfatiza que conquistas consideradas históricas pelos trabalhadores não serão discutidas.

"Uma empresa do porte da Marfrig precisa saber o papel que ocupa na sociedade. E a primeira condição é oferecer um salário digno e que dê boas condições ao seus empregados e não mexer em direitos que muitos companheiros lutaram para conseguir incluir nos acordos coletivos. Se a empresa insistir nessa proposta que nem merece classificação, o Sindicato levará para os trabalhadores decidirem o que será feito", afirma o líder sindical.


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Primeira rodada de negociação entre sindicatos de trabalhadores na alimentação e Minerva Foods termina sem acordo



  Nesta quarta-feira (9) ocorreu a primeira rodada de negociações entre os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação de Alegrete, Bagé e São Gabriel com a Minerva Foods, visando ao acordo coletivo de trabalho. O encontro foi na sede do Sindicato de São Gabriel. A reunião terminou ao final da tarde, mas não houve avanços. 

  Representaram o STIA/Bagé na reunião o presidente Luiz Carlos Cabral Jorge, o vice-presidente, Alceu Berone Marques de Oliveira, o 1º secretário, Cláudio Gomes Gonçalves, e o 2º secretário, Marcelo Marques Barbosa. A data-base dos trabalhadores da Minerva/Bagé é 1º de fevereiro. A negociação é conduzida pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA) e presidente do Sindicato de Alegrete, Marcos Rosse. 

  O Sindicato apresentou a mesma proposta que havia sido aprovada em assembleia com os trabalhadores da Minerva/Bagé em dezembro de 2024 e encaminhada à empresa. A Minerva chegou na reunião com outra proposta. Entre os principais itens estão a reposição da inflação do período (4,17%), pagamento da diferença dos meses de fevereiro, março e abril na forma de abono e um Visa Vale no valor de R$ 328,00. 

  Os sindicatos encaminharam uma contraproposta: um reajuste salarial linear de 4,17% (inflação do período pelo INPC), mais 2% de aumento real, um Visa Vale de R$ 350,00, um acréscimo de 4% no salário a cada cinco anos trabalhados (quinquênio), além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior e da data-base. Da mesma forma, foi solicitada a unificação da data-base dos trabalhadores de Alegrete (atualmente em julho), alinhando-a com a dos sindicatos de São Gabriel e Bagé (em fevereiro).

  "Agora, vamos aguardar o retorno da Minerva sobre a contraproposta dos sindicatos. Não foi uma proposta tão ruim quanto a que a Marfrig apresentou para os trabalhadores do Pampeano, mas ainda está muito aquém daquilo que os empregados do Minerva/Bagé merecem. Estamos abertos ao diálogo, mas sempre reforçando que o Sindicato não vai abrir mão de conquistas obtidas ao longo dos anos nas negociações de Acordo Coletivo que beneficiam os trabalhadores", enfatiza Cabral.