quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação e Marfrig discutem negociação salarial na terça-feira

Está marcada para o dia 24 de maio, a partir das 10h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé (Rua Melanié Granier, 157) a reunião de negociação salarial com representantes do grupo Marfrig. O encontro terá âmbito estadual, pois irá contar com representações de sindicatos da Alimentação dos municípios de Bagé, Alegrete, São Gabriel e Pelotas, onde a empresa tem plantas frigoríficas instaladas. O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA) no estado, Darci Rocha, estará presente nas discussões.
Os principais eixos da Campanha Salarial são a reposição integral da inflação, aumento real de 6% como forma de melhorar o poder aquisitivo dos trabalhadores, piso único de R$ 750, auxílio-escolar no valor de um piso da categoria, abono salarial de R$ 650, indenização de cinco dias por ano, como compensação dos meses que tem 31 dias, transporte gratuito para todos os trabalhadores, melhoria nas condições de trabalho e saúde dos trabalhadores, bem como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
Lucro do Marfrig
Em reportagem divulgada pela Agência Reuters de notícias, o Marfrig apresentou um lucro líquido de 25,2 de milhões de reais no primeiro trimestre de 2011, contra prejuízo de 52 milhões no mesmo intervalo do ano passado. A companhia teve Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 337,3 milhões de reais no período..
A receita líquida totalizou 5,25 bilhões de reais, um aumento de 64,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, o melhor desempenho em faturamento para primeiros trimestres. A reportagem da Reuters registra que a divisão Bovinos Brasil (excluindo couro) do Marfrig apresentou receita líquida de 1,12 bilhão de reais no primeiro trimestre, alta de 61,6% ante o mesmo período de 2010. As operações Internacionais de Bovinos geraram receita de 480,9 milhões de reais, alta de 21,7 % em relação ao mesmo período do ano passado, devido à recuperação gradual da demanda nos mercados internacionais e domésticos em que a companhia atua.
“Para nós esses números não são estranhos. Os grandes grupos que exploram o setor de carnes podem estar mal em um trimestre e ter um lucro fantástico em outro. Isso também deve se refletir no bolso do trabalhador na hora da negociação salarial porque se não fosse ele a empresa não teria esse lucro”, afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.

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