quinta-feira, 20 de março de 2014

STIA cobra do Marfrig/Bagé comprimento do acordo coletivo sobre aplicação correta do índice de reajuste a faqueiros, magarefes e desossadores.

        Uma reunião na manhã do dia 18 entre a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região com o diretor regional do Marfrig Group, Rui Mendonça, tratou sobre um assunto que preocupa a categoria desde fevereiro. O objetivo foi tratar sobre a aplicação correta do índice de reajuste dos profissionais – faqueiros, magarafes e desossadores na planta frigorífica de Bagé.  
        O problema acontece porque existe uma discordância da interpretação do disposto no Acordo Coletivo de Trabalho, mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho em Porto Alegre no ano passado. Quando o Piso Mínimo Regional passa a vigorar, os trabalhadores têm direito a uma reposição com base no índice da diferença entre o Piso Regional para os salários dos profissionais. Conforme o Sindicato, o correto seria uma reposição em fevereiro 2014 de 13,71%. Entretanto, o Marfrig alega que a diferença percentual existente é entre o  Piso Normativo da categoria e o salário dos profissionais - que ficaria em 5,59%¨.
        "Não aceitamos a justificativa do Marfrig, pois a  diferença entre o Piso Regional e o salário dos profissionais está bem clara no Acordo Coletivo de Trabalho. Exigimos a aplicação correta do índice para que estes trabalhadores tenham seu salário reajustado conforme o que está estabelecido ", manifesta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 
  Mendonça disse aos dirigentes sindicais que a partir do dia 19 estaria em São Paulo, na sede da empresa, para buscar uma solução do problema. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário