O problema acontece porque existe uma discordância da interpretação do disposto no Acordo Coletivo de Trabalho, mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho em Porto Alegre no ano passado. Quando o Piso Mínimo Regional passa a vigorar, os trabalhadores têm direito a uma reposição com base no índice da diferença entre o Piso Regional para os salários dos profissionais. Conforme o Sindicato, o correto seria uma reposição em fevereiro 2014 de 13,71%. Entretanto, o Marfrig alega que a diferença percentual existente é entre o Piso Normativo da categoria e o salário dos profissionais - que ficaria em 5,59%¨.
"Não aceitamos a justificativa do Marfrig, pois a diferença entre o Piso Regional e o salário dos profissionais está bem clara no Acordo Coletivo de Trabalho. Exigimos a aplicação correta do índice para que estes trabalhadores tenham seu salário reajustado conforme o que está estabelecido ", manifesta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.
Mendonça disse aos dirigentes sindicais que a partir do dia 19 estaria em São Paulo, na sede da empresa, para buscar uma solução do problema.
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