terça-feira, 25 de novembro de 2014

Assembleias para negociação salarial do Marfrig tem datas definidas

     
      As assembleias para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os trabalhadores do Marfrig Group em Bagé e Hulha Negra tiveram datas estabelecidas. O primeiro  encontro promovidos pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região vai ocorrer dia 29 de novembro, às 18 horas, tendo por local a subsede do sindicato em Hulha Negra. No dia 6 de dezembro, às 18 horas, em Bagé, no Ginásio do Sindicato, acontece a segunda a assembléia. Em ambas haverá sorteio de brindes para os associados participantes.
      A mudança na data-base dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra antecipou a assembleia para tirar as reivindicações da categoria que serão apresentadas pelo Sindicato em reunião com a empresa. O período de assembleias era em abril, tendo em vista que a data-base era junho. Agora, os encontros serão realizados em novembro e dezembro, já que a nova data-base é no mês de fevereiro. E para isso, o Sindicato está mobilizando os trabalhadores para participar das discussões.
            O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldade. "Daí a importância da união e mobilização do sindicato e trabalhadores pela manutenção de nossas conquistas", pondera Cabral. 
      O líder sindical alerta para os pontos de discussão. Um deles é quanto à sacola de alimentos do Pampeano, em Hulha Negra. A empresa demonstra interessa de trocar o benefício, uma luta de anos do Sindicato, para o Cartão Visa, como já ocorre em Bagé. “Eles só não conseguiram retirar a sacola de alimentos porque o Sindicato manteve firme essa posição”, reforça o presidente. 
      Além disso, os trabalhadores de Bagé desejam a troca do cartão Visa (onde os trabalhadores devem pagar anuidade) pela sacola de alimentos. A direção do Sindicato relata que não se trata de um benefício concedido pela empresa, mas que dentro do popular “sacolão” está acrescentado o salário do trabalhador.

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