Essas 26 adequações foram exigidas pelo MPT com prazo máximo de 48 horas para serem cumpridas. Após a constatação, em inspeção feita em dezembro, de que a empresa não tinha cumprido com todas as exigências, o Marfrig solicitou pedido de dilação desse prazo ao ministério.
O procurador do Trabalho, Alexandre Ragagnin, informa que, no dia 15 de dezembro, o frigorífico apresentou esse pedido de prorrogação do prazo. “A documentação entregue até o momento sobre essas exigências de 48 horas ainda não foi analisada
de forma completa”, informa Ragagnin.
O procurador também destaca que a documentação sobre as outras situações que a empresa deveria adequar e que abrange 15 pontos não foi enviada até o fechamento desta edição para o MPT. Ela trata sobre questões relacionadas à preservação da saúde dos trabalhadores, como adequar os sistemas de parada de emergência das esteiras de modo que esteja acessível a todos os trabalhadores e a adequação de rampa e pisos escorregadios, para evitar quedas, entre outros itens, e cujo prazo de um mês encerrou no último dia 15. “Não há ideia de penalizá-los por esse atraso. Iremos esperar até findar o prazo das exigências de 60 dias, em 15 de fevereiro, para analisarmos, como um todo, a decisão sobre esse caso. Assim, ficará melhor do que analisar a documentação entregue pelo frigorífico por etapas”, comenta Ragagnin.
Fonte: Jornal Folha do Sul Gaúcho - edição de 20 e 21 de janeiro de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário