segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Norma do Banco do Brasil prejudica trabalhadores do Pampeano que recebem seus salários em Hulha Negra

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      Uma norma do Banco do Brasil está prejudicando trabalhadores do Pampeano Alimentos em Hulha Negra. A instituição financeira, onde a maioria dos trabalhadores do frigorífico recebe seu salário, limitou o saque a valores de até R$ 500,00 em terminais de auto-atendimento que não contem com o sistema de leitura das digitais (biometria). Só que os trabalhadores não foram comunicados sobre isso e, pelas informações que temos, nem a empresa.
      O problema é que os terminais em Hulha Negra NÃO TEM ACESSO BIOMÉTRICO. Com isso, quem precisa sacar dinheiro a partir de sexta-feira nos terminais existentes no Supermercado Cooptil, tem que esperar até segunda-feira se precisar de um valor maior. Ou ainda: perder tempo e gastar combustível com carro, moto, ou mesmo arcar com a passagem de ônibus para vir a Bagé e sacar, se a necessidade for mais urgente.
      Desde julho isso está ocorrendo, mas agora as reclamações estão aumentando. Os representantes do Sindicato já alertaram o Pampeano Alimentos duas vezes. O último contato foi feito nesta segunda-feira, dia 20 de agosto, com o senhor Rui Mendonça Júnior, diretor da empresa, que prometeu tomar providências para que a situação seja resolvida o mais rápido possível.
      A manifestação do Sindicato é necessária porque, provavelmente, o Pampeano Alimentos tenha vendido o pagamento da folha de seus empregados ao Banco do Brasil. E é dever da empresa garantir que o trabalhador tenha, no mínimo, acesso aos valores de seu salário para sacar.
      Lamentavelmente, em Hulha Negra, não é a primeira vez que os trabalhadores têm problemas com os caixas automáticos do Banco do Brasil. Houve oportunidades em que os equipamentos ou estavam com problemas (estragados) ou sequer tinham dinheiro.
      O Sindicato está fazendo sua parte, em comunicar a empresa sobre o problema e cobrar soluções para não prejudicar os trabalhadores. Até porque é um direito do trabalhador como consumidor de cobrar uma providência, já que a taxa de manutenção das contas é cobrada.

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