O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, e o secretário da entidade, Cláudio Gomes Gonçalves, participaram neste dia 1º de dezembro da assembleia geral extraordinária do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Macrorregional Sul, em Pelotas. Na oportunidade ocorreu a eleição do Conselho Gestor do Cerest Macrosul para o biênio 2023/2024.
O evento tratou de temas como a importância da atuação do Ministério Público do Trabalho com a Cerest Macrorregional Sul, além da formação e funcionamento da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT), nos conselhos municipais de saúde.
O Cerest, cuja sede macrorregional é em Pelotas, presta assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho. Também realiza a promoção de ações que visem à proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores. Uma de suas funções é investigar as condições dos ambientes de trabalho, utilizando dados epidemiológicos em conjunto com a Vigilância Sanitária. O Cerest atuou, por exemplo, nas forças-tarefas realizadas em frigoríficos, incluindo o trabalho no Marfrig/Bagé e no Pampeano Alimentos, em Hulha Negra.
"Para nós o Cerest é uma ferramenta importatíssima para o trabalhador. Neste encontro em Pelotas levamos algumas demandas, como o caso dos trabalhadores do Marfrig/Bagé e do Pampeano afastados por auxílio-doença, mas que na verdade deveria ser por acidente de trabalho", enfatiza Cabral.
Conforme o líder sindical, muitas vezes a empresa não registra a CAT e manda o trabalhador passar por perícia. "Às vezes há o conflito entre o perito e o trabalhador. E quando o perito decide que o trabalhador deve passar do auxílio-doença para acidente de trabalho, a empresa entra com recurso para ganhar tempo. E daí fica um dilema para o trabalhador, o que é um absurdo. Levantamos esse tema e fizemos a denúncia", ressalta o presidente do STIA/Bagé.
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