sexta-feira, 19 de julho de 2024

Reunião com trabalhadores da Marfrig/Bagé acontece neste dia 20 para tratar sobre agenda de pagamentos referente à ação de créditos para troca de uniforme




   Uma reunião está marcada para este sábado, dia 20, com trabalhadores do Marfrig/Bagé no período entre janeiro de 2010 a maio de 2011 que entraram com ação judicial solicitando valores referentes ao tempo utilizado para troca de uniforme. A promoção do encontro é do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região. A atividade será realizada no ginásio poliesportivo do STIA, na Avenida São Judas Tadeu, 853, às 10h. 

   Os valores referentes ao período englobado na ação já foram reconhecidos pela empresa e estão sendo depositados em juízo. Como a última parcela será quitada neste mês de julho, o pagamento deverá iniciar a partir de agosto. 

   "Estamos promovendo esta reunião para um esclarecimento sobre como será feito o pagamento, além de tirar dúvidas dos trabalhadores", explica o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

   A partir de junho de 2011, por pressão do Sindicato, os valores começaram a ser pagos e constam como cláusula no acordo coletivo de trabalho. Cerca de 1.200 trabalhadores que atuavam no Marfrig/Bagé à época ingressaram com a ação e têm direito ao recebimento dos créditos. O valor total da ação beira os R$ 2,5 milhões.

   Conforme o coordenador do Departamento Jurídico do Sindicato, advogado Álvaro Meira, é importante que os trabalhadores beneficiados levem sua chave PIX à reunião para facilitar a organização da agenda de pagamentos e o encaminhamento dos valores.

   No entanto, o Sindicato vai buscar ainda outra situação junto ao Poder Judiciário: o tempo para troca de uniforme no período de atividades do antigo Frigorífico Mercosul, entre 2005 e 2009. Esse valor não foi pago e Meira irá peticionar à Justiça do Trabalho que a Marfrig se responsabilize pela dívida, já que, quando assumiu a planta frigorífica, também assumiu os contratos de trabalho. Entretanto, essa discussão deve levar mais tempo.  "Precisaremos esperar, mas nós vamos receber", ressalta Meira.


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