quinta-feira, 10 de novembro de 2011

STIA/Bagé define como preocupante possibilidade de mudança no Grupo Marfrig

Há pouco mais de dois anos a notícia de que o grupo Marfrig, uma das maiores multinacionais no setor de carnes no Brasil, arrendaria unidades do Frigorífico Mercosul no estado, incluindo Bagé, trouxe preocupações aos trabalhadores da categoria. Agora, mais uma vez, o fato se repete. Já circula, inclusive na imprensa nacional, a possibilidade de que o Grupo Friboi estaria para assumir as unidades do Marfrig, por fusão ou por aquisição. A situação deixa a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA) em alerta. Muitos trabalhadores estão procurando o Sindicato em busca de informações, preocupados com a situação. A diretoria do STIA tem buscado contato junto à direção da empresa para obter mais informações ou mesmo confirmar se existe a possibilidade de o maior frigorífico da região trocar de mãos. Entretanto, até agora, nada foi confirmado pela direção da empresa.
O Marfrig tem hoje cerca de 2.200 trabalhadores entre as plantas frigoríficas de Bagé e Hulha Negra. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, diz ser preocupante o fato da indústria de carnes ficar nas mãos de dois ou três grupos, gerando dificuldades nas negociações para obtenção de melhorias para a categoria. O monopólio prejudica todos os setores, desde os trabalhadores, que ficam sem a garantia da manutenção de seus empregos, até os pecuaristas que tem dificuldade na hora de venda do gado. “Além da preocupação do monopólio, nos preocupa que as decisões a serem tomadas sobre problemas cotidianos, cerca de 90%, dependem da manifestação de São Paulo. Notícias como esta, onde os trabalhadores são os últimos a saber, acabam trazendo inquietação às pessoas”, salienta Cabral.

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