quinta-feira, 24 de julho de 2014

Negociações de acordos coletivos para trabalhadores de frigoríficos, padarias, engenhos e laticínios não apresentam evolução



      Até o momento o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região não conseguiu efetivar os acordos coletivos para os empregados do Marfrig Group em Bagé e Hulha Negra. A proposta para trabalhadores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, pequenos frigoríficos e outros também não tiveram avanços significativos nas últimas semanas. A data-base de ambos os segmentos é 1º de junho.
      O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, avalia que os poucos avanços nas negociações ainda estão muito aquém das necessidades dos trabalhadores. Conforme Cabral, outras categorias pelo Rio Grande do Sul têm obtido maior sucesso na hora de estabelecer as cláusulas, especialmente do reajuste salarial. "Até parece que os trabalhadores de Bagé e região são diferentes em relação aos demais. Estamos com dificuldades para obter melhorias para as categorias", ressalta.
      Cabral cita como exemplo o fato de que os combustíveis, o aluguel e os itens de alimentação custam muito caro na região de Bagé e o trabalhar arca com custos elevados. "É justo que o trabalhador, na hora da negociação, possa ter uma condição salarial adequada para ter uma vida mais digna", reforça o líder sindical.
      Ainda não há uma data estabelecida para uma nova rodada de negociações. Em relação aos trabalhadores do Marfrig/Bagé e do Pampeano Alimentos (em Hulha Negra), a expectativa é que na próxima semana seja realizada um encontro em Bagé, reunindo ainda dirigentes sindicais de Alegrete e São Gabriel,  já que os empregados das unidades do Marfrig naqueles municípios também aguardam o desfecho das negociações. Já em relação ao setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos e outros, não há previsão para um novo encontro com a classe patronal. "As negociações estão difíceis, mas vamos seguir lutando para que os trabalhadores tenham melhorias", pondera Cabral. 

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