sexta-feira, 4 de julho de 2014

Segundo encontro entre STIA/Bagé e sindicato patronal para definir dissídio para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos termina sem acordo


Diretores dos dois sindicatos não definiram data para novo encontro - CRÉDITO ARQUIVO STIA

        O segundo encontro de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) com representantes do sindicato patronal em relação ao Dissídio Coletivo/2014 para os setores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, frigoríficos (exceto Pampeano e Marfrig/Bagé) e outros não apresentou avanços significativos.  O tema principal foi o reajuste de salários, já que a data-base da categoria é 1º de junho. O encontro entre as partes ocorreu na sede social do STIA/Bagé.
        As empresas oferecem um reajuste salarial de 7.08%, um salário normativo de R$ 910,00, a compensação de domingos e feriados, implementação de um Banco de Horas, desvinculação do salário normativo ao Piso Mínimo Regional, exclusão da cláusula do Acordo Coletivo referente ao Auxílio Escolar, a não inclusão dos salários profissionais de manutenção nos engenhos de arroz e a manutenção das demais cláusulas.
O Sindicato apresentou uma contraproposta. Os trabalhadores querem um reajuste salarial geral de 10% e salário normativo de R$ 940,00, com valor nunca inferior ao Piso Mínimo Regional. Outras propostas são o Auxílio Escolar no valor de meio salário normativo da categoria profissional (pago em parcela única em fevereiro de 2015), qüinqüênio de 5% a cada 5 anos de trabalho na mesma empresa, indenização de cinco dias por ano como compensação dos meses de 31 dias, internação hospitalar (o empregado poderá faltar até dois dias ao trabalho, sem prejuízo do salário.
Outro item importante apresentado pelo Sindicato é o pagamento de salário profissional para manutenção nos engenhos de arroz para as funções de mecânico, soldador, eletricista, balanceiros, laboratorista, molineiro, secadorista, foguista e caldeirista,  no valor equivalente a dois salários normativos da categoria profissional. Outros dois itens da paura de reivindicações são transporte gratuito para todos os trabalhadores, indistintamente, e a manutenção das demais cláusulas.
O sindicato patronal deverá se reunir para analisar a contraproposta feita pelos trabalhadores, mas não ficou estabelecida data para novo encontro entre as partes.

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