segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

A GANÂNCIA DO CAPITALISMO E DE SEUS ALIADOS NÃO TEM LIMITE.


 

O peso das decisões dos poderes depende das tendências daqueles que chegam nestas posições - seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário.
O ex-presidente Michel Temer e o atual presidente Jair Bolsonaro devem odiar o movimento sindical e a classe trabalhadora. Com o apoio da maioria dos deputados e senadores e a ratificação do STF, aprovaram, em 2017, a Lei 13.467, que foi uma destruição dos direitos dos trabalhaores e uma tentativa de desmontar o movimento sindical.
Mas acontece que na representação dos trabalhadores existem pessoas comprometidas com as causas das classes representadas, que não desistem nunca da luta e não se calam diante dos ataques.
As tentativas deste atual governo de retirar direitos dos trabalhadores são constantes. Chega a ser nojento quando uma pessoa que ocupou o mais alto cargo no TST usou de sua posição em 2017 para apoiar a destruição de direitos dos trabalhadores e suas representações. Não se dando por satisfeito, o dito cujo, ex-juiz do TST, senhor Ives Gandra, passou a fazer parte de um Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET), criado por este governo, que acaba de formular um novo ataque aos direitos dos trabalhadores.
Desta vez os ataques vão desde o não reconhecimento do vínculo empregatício dos prestadores de serviços, como tirar o direito dos trabalhadores em folgar aos domingos, responsabilizá-los quando sofrerem um acidente de trabalho sem uso de equipamento, limitar o sindicato a ajuizar processo na condição de substituto processual, descaraterização do sistema confederativo, permissão de sindicato por empresa, entre outros ataques.
Companheiros e companheiras sindicalistas, esta proposta se encontra no Conselho Nacional do Trabalho, órgão tripartite, vinculado ao MTP – Ministério do Trabalho e Previdência. Precisamos identificar quem são os representantes dos trabalhadores neste conselho para discutirmos estratégias de ações e resistência.
Entre em contato com a central sindical de sua entidade para fazer esta discussão. Esta é uma luta de classe.
A nossa unidade garante a vitória da classe trabalhadora.
 

Artur Bueno de Camargo
Presidente da CNTA

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