sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Indefinição sobre negociação salarial no setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos preocupa STIA/Bagé.
A negociação para o Acordo Coletivo entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé (STIA) e o sindicato patronal para padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos não apresentou evolução nos últimos dias. Embora a data-base da categoria seja 1º de junho, o impasse permanece. Há pouco tempo foi ajuizado o Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região. A data da audiência ainda não foi marcada.


Conforme o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, o único avanço nas negociações até agora é quanto à questão  salarial (reposição da inflação mais 2% de aumento real). “Os trabalhadores lamentam esta falta de sensibilidade em relação a melhores condições de trabalho. As empresas, em especial os engenhos de arroz, utilizam máquinas com a mais alta tecnologia para produzir, mas se esquecem do seu principal equipamento, que é o "funcionário”.
Uma das conseqüências da demora do Acordo deve ser que, a partir de 2012, o STIA entre nas negociações em nível estadual, onde os benefícios estendidos aos trabalhadores são maiores. O exemplo é citado em relação ao piso normativo para o setor de arroz e panificação. No Rio Grande do Sul o valor é de R$ 694,20, auxílio-escolar de R$ 346,00, entre outros itens. “Em Bagé o piso normativo oferecido às mesmas categorias não passa de R$ 660. Os empresários seguem com capacidade de investimento, ninguém aqui é pior do que em outros municípios”, ressalta o dirigente sindical.
Apesar das dificuldades, Cabral mostra-se disposto a seguir os contatos com o sindicato patronal. “Mesmo tendo ajuizado o Dissídio estamos abertos ao diálogo. O pedido foi feito para assegurar o mínimo de direitos aos trabalhadores”, reitera.



Jornalista responsável: Emanuel Müller
MTE  9810
Assessoria de Comunicação Social – STIA/Bagé

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