segunda-feira, 5 de agosto de 2013

STIA/Bagé fará assembléia nos portões das empresas para avaliação de contraproposta do Marfrig

Novo encontro no Tribunal Regional do Trabalho em Porto Alegre não teve evoluções na discussão entre trabalhadores e empresa

A realização de uma nova reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e do Marfrig Group na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região em Porto Alegre não apresentou novidades. Embora a empresa tenha apresentado uma nova proposta, o Sindicato irá deixar que os empregados nas plantas frigoríficas em Bagé e Hulha Negra decidam quais os rumos que a negociação deverá tomar. O presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral, salienta que deseja a participação do TRT na mediação da negociação. "Já que o Marfrig ajuizou um Dissídio Coletivo de Greve, sendo que a categoria não paralisou em momento algum, apenas definiu um indicativo de greve, que a Justiça do Trabalho permaneça acompanhando os fatos", declara.
As assembleias ainda não tem data marcada. A única decisão é que a apreciação dos funcionários será realizada na porta da fábrica das unidades frigoríficas nos dois municípios. "Vamos encaminhar as assembleias ainda esta semana, para saber se os trabalhadores querem o andamento da negociação, se é possível ter um diálogo maior com a empresa ou se optam pela paralisação das atividades", enfatiza Cabral. O Sindicato mantém a posição de que as cláusulas econômicas do Acordo Coletivo precisam melhorar, já que os empregados demonstram descontentamento com as propostas de reajuste salarial apontadas pela empresa até o momento. "O Marfrig adotou uma conduta de intimidação dos trabalhadores em Bagé e Hulha Negra com o ajuizamento de Dissídio Coletivo de Greve, alegando que teria ocorrido prejuízo à empresa, mas quando chegamos ao TRT a presidente da Seção de Dissídios Coletivos, desembargadora Rosane Serafini Casanova, se manifestou contrária à posição da empresa, já que houve apenas o indicativo de greve e não uma paralisação", reforça Cabral. 
O presidente reitera que todas as medidas tomadas pelo Sindicato estão dentro da legalidade. Caso os trabalhadores decidam pela greve, a entidade irá tomar as providências para a garantia desse direito aos trabalhadores. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário