sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Presidente do STIA/Bagé acompanha mobilização para evitar fechamento de unidade do Marfrig em Alegrete



      A decisão do Marfrig Group em suspender temporariamente os abates na unidade de Alegrete a partir de 1º de setembro provoca mobilizações de diferentes sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação do Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato de Bagé e região, Luiz Carlos Cabral, está em Alegrete participando de encontros sobre o tema em apoio aos trabalhadores daquele município. A planta frigorífica do Marfrig em  Alegrete abate entre 500 e 600 animais ao dia e emprega 680 pessoas. A situação gera preocupação em locais onde a empresa tem unidades. Na região da Campanha, Bagé e Hulha Negra contam com frigorificos.
      Cabral participou de encontro entre sindicalistas alegretenses e o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze. Na reunião, as lideranças sindicais solicitaram maior atenção. "Falamos ao secretários que esses grandes grupos recebem financiamento com dinheiro público, bem como têm acesso a incentivos fiscais do Estado, por meio do programa Agregar/RS. Uma das condições para isso, justamente, é a manutenção e criação de empregos", salienta Cabral. Uma das metas é que Fioreze converse com os representantes do Marfrig para que a empresa tenha noção da responsabilidade social com os municípios e as regiões onde as plantas estão localizadas.
      "Essa mobilização não serve apenas para Alegrete, mas para todas as cidades onde existem as unidades da empresa, já que elas decidem fechar suas fábricas da noite para o dia, afetando a economia dos municípios, preocupando a população. Hoje é aqui em Alegrete, mas quem garante que amanhã não será Bagé?", indaga o presidente. "A hora que bem entendem essas empresas vão embora sem dar satisfação à população. Estamos apoiando os trabalhadores de Alegrete e vamos fazer de tudo para evitar o fechamento da fábrica", complementa Cabral. Apesar da repercussão negativa da atitude da empresa e das incertezas sobre o fechamento de outra planta frigorífica, Cabral acredita que Bagé e Hulha Negra não serão afetadas em um primeiro momento.

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