terça-feira, 7 de abril de 2015

Sindicatos rejeitam nova proposta do Marfrig e negociação de dissídio não avança

      Na tarde deste dia 7 o quarto encontro entre representantes do Marfrig Group e de sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação de Alegrete, Bagé, Pelotas e São Gabriel não apresentou novidades. Com isso as negociações do dissídio coletivo estão emperradas. A data-base dos trabalhadores do Marfrig é 1º de fevereiro.


      O gerente de Relações Trabalhistas da empresa, Jorge Salgado, e a gerente regional de Recursos Humanos da Região Sul do Marfrig, Tânia Maria Camejo, apresentaram uma nova proposta - 5% de reajuste salarial, sendo a reposição da inflação mais um aumento real de 0,85%. As lideranças sindicais, coordenadas pelo responsável pela da Sala de Apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins - Sul (CNTA-Sul), Darci Pires da Rocha, responsável pela negociação, rejeitaram a proposta. Os sindicatos mantém a proposta de um reajuste de 16%, semelhante ao índice de reajuste do Piso Mínimo Regional de salários, bem como   um Salário Normativo de R$ 1.200,00, um Salário Profissional (Magarefe, Desossador e Faqueiros) no valo de R$ 1.280,00 e a manutenção das demais cláusulas.


      Não ficou definida uma data para nova rodada de negociações. "A empresa não atendeu as reivindicações trazidas pelos sindicatos. Agora não nos resta outra alternativa que não seja a mobilização, já que proposta não atende nem de longe os interesses dos trabalhadores", ressalta Rocha.


      Uma das propostas debatidas no encontro entre as lideranças sindicais é de que os sindicatos realizem assembleias nas portas das fábricas para ouvir diretamente os trabalhadores sobre os rumos que as negociações devem tomar. A data para a mobilização ainda não foi definida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário