quinta-feira, 10 de setembro de 2015

STIA e sindicato patronal têm reunião conciliatória no Ministério do Trabalho neste dia 11


Objetivo é tentar acordo entre as partes para dissídio do setor de padarias, engenhos, laticínios, pequenos frigoríficos etc...

      Após vários encontros entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e o sindicato patronal para tratar sobre o dissídio coletivo para os trabalhadores de padarias, engenhos, indústrias de laticínios, pequenos frigoríficos e demais setores da alimentação, não houve avanço nas negociações. O fato se arrasta há quase três meses, já que a data-base da categoria é 1º de junho. O Ministério do Trabalho, irá mediar uma reunião entre as duas representações visando chegar a um acordo. O encontro está marcado para esta sexta-feira, dia 11, a partir das 14h30min, na sede da Subdelegacia Regional do Trabalho em Bagé.
      A situação envolvendo o dissídio permanece indefinida. O STIA deve ajuizar ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região caso não seja possível chegar ao consenso com a classe patronal. A reunião conciliatória é um dos itens exigidos pelo TRT nas situações que envolvem dissídios. "Tentamos de todas as formas chegar a um acordo e continuamos abertos à negociação, mas não podemos e não vamos abrir mão de direitos e conquistas históricas dos trabalhadores", ressalta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 
      O líder sindical reforça que as mesmas categorias, em outras regiões do estado, já chegaram a acordos coletivos, inclusive com índices melhores e novas conquistas - como o pagamento do trigésimo primeiro dia trabalhado nos meses de 31 dias, quinquênio, licença para levar filhos menores ao médico, entre ouras. Mas, em Bagé, os empresários demonstram intransigência na hora de discutir as cláusulas, principalmente quanto à reposição salarial. "Não é por salário de trabalhadores que as empresas fecham as portas. Existem itens que as empresas querem retirar que consideramos um retrocesso", reitera Cabral. Entre os pontos polêmicos estão a disposição da classe patronal em criar o banco de horas e a desvinculação do piso normativo da categoria ao Piso Mínimo Regional de salários.

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