Diretoria do Sindicato cobra empresa por diminuição na quantidade de carne oferecida ao trabalhador do Pampeano |
A explicação fornecida pelo Marfrig aos representantes sindicais na empresa é de que a ordem partiu da matriz, em São Paulo. Embora não seja tratado de forma oficial, seria uma maneira de reduzir custos. A diretoria do Sindicato lamenta que a empresa esteja tentando fazer economia em cima da refeição do trabalhador. “Isso é uma incoerência. Trata-se de uma empresa do setor frigorífico que fica alegando ao trabalhador um pedaço a mais de carne, a matéria-prima da indústria”, enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.
Os diretores ressaltam que cada vez a cobrança é maior por produção, mas os empregados precisam se sujeitar a ter uma alimentação reduzida. O Marfrig ficou de reavaliar a situação, mas a redução de carne tornou-se rotina.
“Uma empresa multinacional que exporta carne para várias partes do mundo não demonstra reconhecimento ao trabalhador, que precisa ficar mendigando um pedaço de carne a mais nas refeições”, indigna-se Cabral. “Até os detentos escolhem o que comer, enquanto os trabalhadores não conseguem ter direito a um pedaço de carne que lhes dê condições de agüentar a pressão da jornada de trabalho”, complementa o líder sindical.
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