quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Sindicato questiona Marfrig sobre redução da carne oferecida nas refeições aos trabalhadores


Diretoria do Sindicato cobra empresa por diminuição na quantidade de carne oferecida ao trabalhador do Pampeano 
            Em reunião de diretoria na manhã deste dia 9, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e região (STIA) debateu uma situação que provoca descontentamento dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra. A reclamação é por conta da diminuição da quantidade de carne oferecida aos trabalhadores nas refeições.
            A explicação fornecida pelo Marfrig aos representantes sindicais na empresa é de que a ordem partiu da matriz, em São Paulo. Embora não seja tratado de forma oficial, seria uma maneira de reduzir custos. A diretoria do Sindicato lamenta que a empresa esteja tentando fazer economia em cima da refeição do trabalhador. “Isso é uma incoerência. Trata-se de uma empresa do setor frigorífico que fica alegando ao trabalhador um pedaço a mais de carne, a matéria-prima da indústria”, enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 
            Os diretores ressaltam que cada vez a cobrança é maior por produção, mas os empregados precisam se sujeitar a ter uma alimentação reduzida. O Marfrig ficou de reavaliar a situação, mas a redução de carne tornou-se rotina.
            “Uma empresa multinacional que exporta carne para várias partes do mundo não demonstra reconhecimento ao trabalhador, que precisa ficar mendigando um pedaço de carne a mais nas refeições”, indigna-se Cabral. “Até os detentos escolhem o que comer, enquanto os trabalhadores não conseguem ter direito a um pedaço de carne que lhes dê condições de agüentar a pressão da jornada de trabalho”, complementa o líder sindical. 

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