terça-feira, 10 de outubro de 2017

Luiz Carlos Cabral é reeleito presidente do STIA/Bagé

Diretoria assume com novos desafios para mandato de quatro anos

      Neste dia 10 de outubro estava programada a eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA). Entretanto, apenas uma chapa habilitou-se a concorrer. Conforme disposto no Estatuto do Sindicato, no artigo 64, a eleição foi dispensada. Com isso o atual presidente, Luiz Carlos Cabral Jorge, está reeleito para um novo mandato de quatro anos.
      O dispositivo estatutário ressalta que havendo apenas uma chapa a Comissão Eleitoral irá declará-la eleita, dispensando-se o cumprimento das demais formalidades do processo eleitoral previstos no estatuto, tais como conferência de cédulas e votação, lista de votantes, formação de mesas coletoras, coleta e apuração de votos, dando-se posse aos integrantes da chapa inscrita após o vencimento dos prazos a que se referem as disposições sobre a regularidade das candidaturas.
Trabalho
Cabral destaca a importância do  trabalho da diretoria na última gestão, superando obstáculos e buscando a garantia dos direitos da categoria, muitas vezes procurando a Justiça. A força e atuação da entidade tem reconhecimento em nível estadual e nacional. Prova disso é a liderança do sindicato em ações como  as forças-tarefa no setor de frigoríficos, agora no setor de engenhos, além de promoções voltadas à Saúde do Trabalhador, como o seminário realizado em Bagé no ano de 2014, que serviu como base para a força-tarefa dos frigoríficos.  "Temos como característica a busca do diálogo com as empresas. Entretanto, a prioridade é e sempre será o trabalhador. Sabemos que muitas pessoas parecem distantes das conquistas, como se os direitos obtidos já estivessem garantidos por natureza. Desconhecem a dificuldade que enfrentamos para defender direitos e garantir melhores condições de trabalho”, frisa Cabral.
Desafios
      Uma das metas da diretoria é a conclusão da nova subsede do Sindicato em Hulha Negra, um município com grande número de trabalhadores da categoria. A ideia é concluir a primeira etapa da obra em 2018. "Temos um esforço muito grande para proporcionar ao trabalhador de Hulha Negra melhores condições de atender as suas necessidades. Estamos realizando um investimento para melhorar a estrutura e proporcionar condições que evitem o deslocamento para Bagé e possam, ao mesmo tempo, garantir conforto e comodidade nas instalações", assinala Cabral.
      O presidente reeleito do STIA/Bagé salienta a importância da renovação na nova diretoria. Ao todo serão oito novos trabalhadores que se integram ao movimento sindical, em diferentes funções. “Temos o ingresso de quase um terço de novos diretores. Queremos que esses trabalhadores e trabalhadoras vivam o sindicato, assim como os companheiros que estiveram conosco até aqui vivenciaram e colaboraram muito no nosso trabalho”, afirma.
      O grande desafio agora é enfrentar as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal e que mudam a vida não apenas do trabalhador como dos sindicatos. "Lutamos gerações dentro do sindicato para nos organizarmos e conseguirmos a confiança que a categoria deposita na atuação do sindicato. Nossas mobilizações para os acordos coletivos têm como marca a união dos trabalhadores, prova disso é que na Greve Geral de abril contra as reformas, seguimos em marcha, sindicato e trabalhadores, lado a lado, até chegarmos ao centro de Bagé", recorda Cabral.
      As dificuldades nas relações de trabalho com as mudanças propostas pelo governo Temer cansam, confessa Cabral. “Muitas vezes a gente pensa em parar, mas no outro dia para, pensa e retoma o ânimo para novas batalhas. Não é uma tarefa fácil, mas o trabalhador precisa de nossa atenção, carinho e união. Só assim construiremos nossas vitórias”, analisou.
      Para Cabral, as reformas propostas por Temer são apenas o começo do desmonte dos direitos trabalhistas. O receio é que muito em breve outras flexibilizações aconteçam – entre elas sobre direitos históricos dos trabalhadores, como 13º salário, férias e licenças maternidade e paternidade.  “O governo gasta milhões com a mídia para tentar convencer os trabalhadores de que as reformas são positivas, mas isso é mentira”, enfatiza o presidente do STIA/Bagé. “ A reforma trabalhista é uma grande mentira, porque não gera empregos, transforma os trabalhadores em fantoches dos patrões e vai trazer retrocesso social”, afirma Cabral.  "E a Previdência é lucrativa, tanto que gera recursos para o governo retirar e quem paga o pato e vai precisar trabalhar até perto de morrer será o trabalhador. Curioso é que a classe política não teve reforma da Previdência", complementa.
Relação da nova diretoria do STIA/Bagé:
Presidente - Luiz Carlos Cabral Jorge
Vice Presidente - Cláudio Gomes Gonçalves
1º Secretario - José Cacildo Conde de Moura.
2º Secretario - Alceu Berone Marques de Oliveira.
1º Tesoureiro - Anselmo Anaurelino Freitas dos Santos.
2º Tesoureiro - Nei Freitas dos Santos.
Diretor Social - Tanira Ramos dos Santos Martins.

Diretoria – Suplentes
José Fernando Gomes Jacintho.
Joaquim Carlos Dias dos Santos.
João Machado Brum.
Marcos Marcelo Barbosa Vivian.
Marco Aurélio Alves Romero.
Denise Fernandes da Silva.
Elisabete da Silva Ximendes.

Conselho Fiscal – Efetivos.
Leonardi Silveira Ritta.
Luiz Altamir Marques.
Lenir Moreira Morales.

Conselho Fiscal – Suplentes.
Ana Paula Soares Fagundes.
Ana Cristina Cavalheiro Ritta da Silva.
Marcelo Marques Barbosa

Comissão de Ética – Efetivos.
Zeneri Pinheiro de Oliveira.
Salvador Damasceno Poschi.
Reginaldo Moreira Coelho.

Comissão de Ética – Suplentes.
Paulo Roberto Maurente Subbrack.
Mario Roberto Marnatti Torman.
Moisés Navarrina Gomes.

Delegados Representantes – Efetivos.
Cláudio Gomes Gonçalves.
Fabio Antonio Veiga da Silva.

Delegados Representantes – Suplentes.
Dalvando Boavista Moraes.
Cristion Moreira Coelho.

Um comentário:

  1. Melhor forma de enriquecer sem trabalhar, para que fazer chapa se eles acham um jeito de impugnar, ficam desfilando com o dinheiro dos trabalhadores na maior cara de pau, fizeram um ginásio com o dinheiro do associado e o mesmo para poder utiliza -lo tem que pagar ate quando cade o ministério publico que não enxerga isso. Os trabalhadores tinham que se unir e ninguém mais pagar mensalidades, sustentar essa cambada que se encostam no sindicato para poder usufruir de uma vida de luxo. Como se vê no dia dia vergonha demais!

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