A primeira assembleia da Campanha Salarial 2022/2023 para trabalhadores do Marfrig, realizada pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, acontece no dia 20 de novembro. O local será a subsede do Sindicato em Hulha Negra, na Avenida Laudelino da Costa Medeiros, 1279, a partir das 18h. A segunda assembleia está marcada para o dia 27 de novembro, também às 18h, no ginásio do STIA, na avenida São Judas Tadeu, 853.
As assembleias servem para que os trabalhadores deliberem e discutam os itens na pauta de reivindicações que será encaminhada ao Marfrig para a campanha salarial. A data-base da categoria é 1º de fevereiro. Entre os principais pontos de discussão estão o reajuste salarial - com reposição da inflação e aumento real - e a definição do pedido de reajuste do piso salarial da categoria, além da manutenção das demais cláusulas estabelecidas no atual acordo em vigor.Após um ano de 2020 com pandemia, neste ano a expectativa é pela presença maior dos trabalhadores. De acordo com o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, o fato de a reforma trabalhista estabelecer que o acordado prevalece sobre o legislado torna a participação fundamental. Vale destacar que o Sindicato irá obedecer a todos os protocolos de segurança para a realização das assembleias. Entre eles o uso obrigatório de máscara na assistência, a disponibilização de álcool gel aos presentes e o distanciamento entre os participantes.
"Precisamos de uma mobilização maior e, para isso, vamos garantir a obediência aos protocolos de saúde. O trabalhador é essencial para que possamos discutir nossa pauta de reivindicações. A assembleia é um espaço de ideias, onde apresentamos os avanços e dificuldades e onde o trabalhador pode relatar as dificuldades que enfrenta no ambiente de trabalho para buscarmos melhorias", destaca Cabral.
Um dos grandes desafios na negociação com a Marfrig é a luta pela garantia do poder de compra do trabalhador. "O governo federal promoveu reformas alegando que iria melhorar a vida do trabalhador, mas a situação só piorou, tudo está mais caro e o poder de compra despencou. Agora, mais do que nunca, precisamos nos mobilizar e demonstrar força para podermos negociar com a empresa", reforça Cabral.
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