terça-feira, 16 de novembro de 2021

Assembleias da Campanha Salarial 2022/2023 para trabalhadores do Marfrig iniciam dia 20 pelo Pampeano Alimentos




A primeira assembleia da Campanha Salarial 2022/2023 para trabalhadores do Marfrig, realizada pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, acontece no dia 20 de novembro. O local será a subsede do Sindicato em Hulha Negra, na Avenida Laudelino da Costa Medeiros, 1279, a partir das 18h. A segunda assembleia está marcada para o dia 27 de novembro, também às 18h, no ginásio do STIA, na avenida São Judas Tadeu, 853.

As assembleias servem para que os trabalhadores deliberem e discutam os itens na pauta de reivindicações que será encaminhada ao Marfrig para a campanha salarial. A data-base da categoria é 1º de fevereiro. Entre os principais pontos de discussão estão o reajuste salarial - com reposição da inflação e aumento real - e a definição do pedido de reajuste do piso salarial da categoria, além da manutenção das demais cláusulas estabelecidas no atual acordo em vigor.

Após um ano de 2020 com pandemia, neste ano a expectativa é pela presença maior dos trabalhadores. De acordo com o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, o fato de a reforma trabalhista estabelecer que o acordado prevalece sobre o legislado torna a participação fundamental. Vale destacar que o Sindicato irá obedecer a todos os protocolos de segurança para a realização das assembleias. Entre eles o uso obrigatório de máscara na assistência, a disponibilização de álcool gel aos presentes e o distanciamento entre os participantes.

"Precisamos de uma mobilização maior e, para isso, vamos garantir a obediência aos protocolos de saúde. O trabalhador é essencial para que possamos discutir nossa pauta de reivindicações. A assembleia é um espaço de ideias, onde apresentamos os avanços e dificuldades e onde o trabalhador pode relatar as dificuldades que enfrenta no ambiente de trabalho para buscarmos melhorias", destaca Cabral.

Um dos grandes desafios na negociação com a Marfrig é a luta pela garantia do poder de compra do trabalhador. "O governo federal promoveu reformas alegando que iria melhorar a vida do trabalhador, mas a situação só piorou, tudo está mais caro e o poder de compra despencou. Agora, mais do que nunca, precisamos nos mobilizar e demonstrar força para podermos negociar com a empresa", reforça Cabral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário