terça-feira, 16 de junho de 2015

Representantes do STIA/Bagé participam de audiência conciliatória no TRT para tentar definir situação de trabalhadores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos

Após vários encontros os dirigentes sindicais não chegaram a acordo e trabalhadores aguardam audiência de dissídio em Porto Alegre

      O presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé (STIA), Cláudio Gomes Gonçalves, acompanhado do coordenador do Departamento Jurídico da entidade, Álvaro Meira, participam neste dia 18 de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre. A pauta do encontro é a tentativa de acordo junto ao sindicato patronal  em relação ao dissídio dos trabalhadores de padarias, engenhos, indústrias de laticínios e pequenos frigoríficos referente ao período 2014/2015. A data-base das categorias é 1º de junho. 
      A audiência no TRT foi necessária porque não houve acordo entre as partes. A classe patronal ofereceu a proposta de um reajuste salarial de 9% e um Piso Salarial no valor de R$ 940,00, mas condicionaram ela a três itens: a desvinculação do Piso Salarial da Categoria do Piso Salarial Regional, a inclusão do Banco de Horas e o não pagamento da horas trabalhadas em domingos, feriados e dias compensados (que são pagas com 100%), dando folga em outro dia da semana a livre escolha da empresa. Em outras oportunidades a iniciativa já foi rejeitada pelos trabalhadores.      
      A primeira audiência está marcada para as 14h40min., e a segunda para as 14h50min - são duas audiências porque se tratam de dissídios diferentes. Caso não haja acordo entre as partes, a decisão sobre o dissídio irá a julgamento. Gonçalves revela otimismo com a mediação do TRT. "Esperamos chegar a um consenso, já que o debate dura quase um ano", salienta o presidente em exercício do STIA/Bagé.
      A expectativa é de que, uma vez resolvida a situação do dissídio referente ao ano passado, o resultado sirva como base para o acordo referente à campanha salarial 2015/2016. "As negociações estão suspensas à espera da definição do TRT. Chegamos a agendar um encontro, mas preferimos aguardar mais alguns dias", pondera Gonçalves. 


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