A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou no último dia 25 os valores para as faixas do Piso Mínimo Regional de Salários. O reajuste é de 6,48%. O projeto aguarda sanção do governador José Ivo Sartori – o que deve ocorrer porque a proposta foi encaminhada pelo próprio governo. Trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, indústria de laticínios, pequenos frigoríficos e outros têm diferenças a receber, já que existe a vinculação do piso normativo ao Mínimo Regional. O valor passa, agora, a R$ 1.229,47. A data-base dessas categorias é 1º de fevereiro.
Diante disso, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e o sindicato patronal acordaram que as diferenças relativas ao piso da categoria, retroativos a fevereiro, março e abril serão pagas na folha de pagamento dos salários de maio. O motivo é que a maioria das empresas já fechou a folha de pagamento de abril. Tais diferenças também incluem férias e complementos de rescisão de contrato de trabalho efetivadas nesse período.
Negociações emperradas
Em relação às negociações com o Marfrig para o acordo coletivo de trabalho referente a Bagé e Hulha Negra, o Sindicato informa que não há avanços. A empresa pediu prazo devido a mudanças na direção em nível nacional e não apresentou nenhuma nova proposta aos trabalhadores. "O Marfrig emperra as negociações porque insiste na retirada de conquistas históricas dos trabalhadores há vários anos", frisa o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.
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