segunda-feira, 23 de junho de 2025

Sindicato completa 91 anos e celebra conquistas



        O dia 24 de junho de 2025 marca os 91 anos de atuação ininterrupta do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região. Uma história repleta de muitas lutas, mas também de conquistas. Nosso Sindicato é um símbolo de resistência e de diálogo, de luta e mobilização. Nesse período, testemunhas duas ditaduras (o Estado Novo, entre 1930 e 1945, e o Regime Militar, entre 1964 e 1985). 

        Precisamos enfrentar a censura dos governos, a marginalização sindical apontadas por gestões políticas nocivas à classe trabalhadora e até medidas para tentar acabar com os sindicatos. E permanecemos de pé!

        Mas, de forma especial, dessa vez vamos destacar o quanto é importante para o trabalhador contar com um sindicato atuante. Vamos pegar apenas o período entre 2010 e 2025 para você ver o quanto nossa luta valeu a pena para você e sua família. 

Pagamento do tempo para troca de uniforme




        O tempo que o trabalhador fica à disposição da empresa para troca de uniforme precisava ser pago pela empresa. Com esse entendimento, o Departamento Jurídico do Sindicato ingressou na Justiça e obteve uma indenização superior a R$ 3 milhões para os trabalhadores do Pampeano Alimentos, que foi paga em 2013. Desde 2011 esse adicional passou a ser pago após ser inserido como cláusula no acordo coletivo.

        No caso de Bagé, a situação demorou mais, devido ao envolvimento do antigo Frigorífico Mercosul  e das possibilidades de recurso da Marfrig. Mesmo assim, em 2024, o Tribunal Superior do Trabalho determinou o pagamento de um valor superior a R$ 2,5 milhões aos trabalhadores. 

Forças-tarefa nos frigoríficos



        A preocupação com o descumprimento de normas relativas à segurança e saúde do trabalhador dentro da indústria frigorífica na região levou o Sindicato a denunciar os fatos ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho. O resultado foi a realização de duas forças-tarefas que realizaram fiscalizações nas plantas de Bagé e Hulha Negra.

        Dezenas de irregularidades foram constatadas. O Ministério do Trabalho chegou a interditar os frigoríficos. Trabalhadores afastados por problemas de saúde e falta de providências  ao que estava estabelecido na NR-36 (a Norma Regulamentadora do trabalho em frigoríficos) foram os principais problemas detectados. Fato é que, a partir dali, as empresas providenciaram melhorias no ambiente de trabalho, graças à ação do Sindicato. 

Pagamento de créditos aos trabalhadores da Comercial de Alimentos Piratini



        A ação ajuizada pelo Sindicato em relação à Comercial de Alimentos Piratini está em andamento. O processo iniciou em 1993 e uma parte dos créditos trabalhistas já foi pago aos trabalhadores. No entanto, ainda restam valores a serem quitados.  A Comercial de Alimentos Piratini não tinha bens no nome dela, o que dificultou e muito o andamento da ação na Justiça. A saída foi penhorar bens em nomes dos sócios da empresa.

         Em 2018, depois de uma longa espera na Justiça, cerca de 130 trabalhadores receberam uma parte das indenizações a que tinham direito. Em 2023 mais uma etapa do pagamento de créditos foi paga.  Ainda existe uma fração de terras onde o Departamento Jurídico do Sindicato busca junto à União, que também é credora da empresa, para buscar mais valores e pagar os trabalhadores. 

A nova subsede em Hulha Negra




        Em 2013 o Sindicato reativou sua subsede no município de Hulha Negra, visando proporcionar aos trabalhadores daquele município a assistência oferecida na sede social de Bagé, com a vantagem de evitar o deslocamento dos associados e seus dependentes. 

No entanto, a estrutura, alugada, precisava ser aumentada. O Sindicato adquiriu um terreno na Avenida Laudelino da Costa Medeiros, 1279, para construir uma subsede própria. Com uma gestão voltada para melhorar a condição de atendimento aos trabalhadores, em 2019 a subsede própria foi inaugurada, em ato que contou com a presença do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), Artur Bueno de Camargo.

E tem mais...

O Sindicato realizou muitos eventos ao longo dos anos. Uma das prioridades são as competições esportivas, com a realização de torneios. Em 2024 tivemos o primeiro torneio com participação de equipes femininos, construindo um legado histórico.

        Também ampliamos nosso atendimento médico em Hulha Negra, com os doutores Carlos Jeismann e Irina Yon. Realizamos a cada final de ano um evento para contemplar os associados que mantiverem sua mensalidade em dia. Começamos com um sorteio de brindes (o Show de Prêmios) e, desde 2024, implementamos o “Pix da Virada”, com sorteios em dinheiro para que os nossos associados contemplados  possam ter um valor extra no final de ano. 

        “Atualmente contamos com mais de 2 mil associados. E esperamos ampliar a oferta de serviços, a realização de eventos e construir um patrimônio cada vez mais sólido para o Sindicato, como é o caso do ginásio, da sede social e da subsede, algo que poucas entidades como a nossa têm”, destaca o presidente Luiz Carlos Cabral Jorge. 


quarta-feira, 18 de junho de 2025

Primeira reunião de negociação entre STIA/Bagé e sindicato patronal visando a acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos, pequenos frigoríficos e outros não tem avanços



   Nesta terça-feira (17) ocorreu a primeira reunião de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e o sindicato patronal visando ao acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, embutidos, pequenos frigoríficos e outros. O encontro ocorreu na sede administrativa do Grupo Peruzzo. No entanto, o encontro entre as partes terminou sem avanços.

   De acordo com o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge, as empresas ofereceram um reajuste salarial pela reposição da inflação do período pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em assembleia os trabalhadores aprovaram a proposta de reposição da inflação, mas com aumento real. Não ficou agendada uma nova rodada de negociações.

   "Foi a primeira reunião de negociação entre as partes, mas deixamos claro que haverá necessidade de aumento real. Tivemos os reajustes do salário mínimo nacional e do piso mínimo regional em percentuais maiores, vamos lutar para isso", enfatiza Cabral. 

segunda-feira, 16 de junho de 2025

STIA/Bagé e sindicato patronal têm primeira reunião de negociação visando a acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos, pequenos frigoríficos e outros nesta terça-feira

 



    A primeira reunião de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região e o sindicato patronal, visando ao acordo coletivo de trabalho para empregados em padarias, engenhos de arroz, embutidos, pequenos frigoríficos e outros já tem data marcada. O encontro entre as partes irá ocorrer nesta terça-feira (17), a partir das 16h no setor administrativo da empresa Peruzzo.

    A data-base da categoria é 1º de junho. Os três últimos acordos coletivos de trabalho (2019/21, 21/23 e 23/25) tiveram vigência por dois anos - algo que não está decidido para 2025 e que irá depender da rodada de negociações entre as partes. Em assembleia realizada no mês de abril, os trabalhadores realizaram o pedido de reposição da inflação mais aumento real, além da manutenção das cláusulas do atual acordo em vigor.

    "Esperamos uma negociação justa para os trabalhadores. Os dois últimos acordos têm ocorrido dentro de uma normalidade, inclusive com um reajuste anual com reposição da inflação e aumento real, já que a vigência foi de dois anos. Já encaminhamos a proposta tirada em assembleia e esperamos um bom andamento para que o trabalhador receba seu reajuste no menor tempo possível", enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge.

terça-feira, 10 de junho de 2025

STIA/Bagé realiza reunião com ex-funcionários do Frigorífico Piratini para tratar sobre situação relativa aos créditos para os trabalhadores

 



     Nesta quarta-feira (11) o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) realiza uma reunião com os trabalhadores que são credores da antiga Comercial de Alimentos Piratini. O objetivo principal é tratar sobre esclarecimentos a respeito da venda de uma área de campos que pertencem aos ex-proprietários da empresa, mas também sobre a inexistência de outros bens ou imóveis para quitar as dívidas com os empregados. O encontro está marcado para as 14h30min, na sede social do Sindicato (Rua Melanie Granier, 157). 

     A ação trabalhista do Sindicato contra a Comercial de Alimentos Piratini está em andamento desde 1993. No entanto, como explica o coordenador do Departamento Jurídico do Sindicato, Dr. Álvaro Meira, até o momento não foi possível concluir esse processo. O Sindicato busca a penhora de bens que pertençam ao sócio da empresa - incluindo outros empreendimentos onde essa pessoa é sócia. 

     "Isso tem gerado a possibilidade de muitos incidentes, promovido pelo Jurídico desse sócio. E a justiça é flexível a todos os recursos. E nesse caso, eles se referem ao bem penhorado", explica Meira.

     Existe uma fração de campos que foi penhorada e arrematada em leilão no valor de R$ 608 mil. A empresa já anunciou que vai recorrer da decisão  de venda por esse valor. O Departamento Jurídico do Sindicato já conversou com o Departamento Jurídico da empresa e será possível realizar um acordo, desde que os trabalhadores  aceitem receber esse valor e não façam nenhum outro pedido de penhora. Neste cso o processo se encerraria. 

     "Como não existem outros bens para realizar penhoras, a ideia da reunião é para dizer aos trabalhadores que há a possibilidade de fazer um acordo com o departamento jurídico da empresa , no qual se colocará fim ao processo, mediante o recebimento do valor pago pela arrematação  ou até mesmo pela adjudicação (que é o recebimento do imóvel, para venda posterior)", explica Meira. 

     "Tem sido muito desgastante aos trabalhadores os sucessivos leilões que acontecem no processo e que, todavia, pelo fato da empresa reclamada entender que o preço de venda ficou defasado, apresentar recursos em todas as instâncias judiciais, até Brasília no Tribunal Superior do Trabalho, sem que se consiga o objetivo de pagar os trabalhadores", pondera o advogado. 


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Comunicado do Sindicato a alguns trabalhadores para comparecimento à sede social em Bagé

 


Após cobrança do Sindicato, Pampeano volta atrás e cancela suspensão do adiantamento salarial a trabalhadores que obtiveram empréstimos consignados

   No último dia 23 de maio o Sindicato publicou em suas redes sociais um alerta sobre uma decisão da Marfrig que afetou trabalhadores do Pampeano Alimentos em Hulha Negra. A empresa decidiu suspender o adiantamento salarial aos empregados que realizam o empréstimo consignado no formato CLT. Muitos trabalhadores reclamaram que a decisão não foi comunicada de forma antecipada e surpreendeu quem havia contraído o empréstimo - embora o adiantamento salarial esteja previsto no acordo coletivo de trabalho.

   Nos últimos dias, vários trabalhadores encaminharam essa reclamação ao Sindicato e questionaram junto aos delegados sindicais na empresa a preocupação com a falta de recursos financeiros para a subsistência das suas famílias.

   O Sindicato  encaminhou ofício à Marfrig solicitando que a empresa revisse sua decisão. Nesta quarta-feira, dia 28, recebemos um retorno do senhor Benedito Varaldo Nascimento, gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais da Marfrig Global Foods, informando que a decisão foi revista e a suspensão do adiantamento foi cancelada. Ou seja; para aquelas pessoas cujo adiantamento de salário foi suspenso no último dia 20 de maio, devido a terem contraído o empréstimo consignado, a partir de junho o adiantamento voltará à normalidade. 

   "É uma boa notícia, sem dúvidas. Mas, novamente, reforçamos ao trabalhador que tenha cuidado com os consignados. Isso é uma dívida a longo prazo e, no fim das contas, é o trabalhador que paga a conta. Entretanto, o fato do Marfrig atender a demanda do Sindicato é importante para provarmos que estamos sempre em defesa dos trabalhadores", enfatiza o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

   Confiram a manifestação encaminhada por Benedito Nascimento ao presidente  Cabral:



terça-feira, 27 de maio de 2025

Sindicato volta a cobrar melhorias na estrada de acesso ao Pampeano Alimentos em Hulha Negra

 



   O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região,preocupado com a segurança dos trabalhadores, volta a cobrar providências sobre a situação da estrada de acesso do Pampeano Alimentos - da BR 293 até a planta frigorífica. Embora tenhamos solicitado melhorias neste acesso tanto para a empresa quanto para a Prefeitura de Hulha Negra, as condições daquela via ainda continuam em péssima situação.

   São buracos, trechos desmoronando, o asfalto que quase não existe mais.A ponte está sendo corroída pela erosão, colocando em risco a vida dos trabalhadores, dos motoristas, além de carros particulares e, inclusive, ambulâncias, em casos de necessidade. 

   Em reunião da Diretoria do Sindicato com o diretor do Pampeano, senhor Ruy Mendonça Júnior, em 2024, houve o compromisso da empresa em, pelo menos, colocar proteções junto à ponte (conhecidas como guard-rails) e sinalização para garantir maior segurança a quem transita pelo local. Mais de um ano se passou e nenhuma ação foi feita.

   "Por se tratar de uma empresa multinacional, com um mercado de exportações para diversas partes do mundo, fica até constrangedor quando vem auditorias para realização de inspeções técnicas, que esses profissionais precisarem passar por essa  estrada nessas condições", reforça o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

   O Sindicato espera que as partes responsáveis pela recuperação da estrada tomem providência o quanto antes para evitar que algum mal maior aconteça e que alguém venha a perder a vida. Vale ressaltar que a preocupação do Sindicato é pelo fato de a via ser de grande movimentação, os ônibus vão lotados com os trabalhadores e há ainda os caminhões que transportam a produção do Pampeano. Nos dias de chuva ou de serração, a visibilidade na estrada é mínima, o que dificulta ainda mais a dirigibilidade.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Esclarecimento aos trabalhadores do Pampeano sobre empréstimos consignados




Um problema comum na atualidade para os trabalhadores é a facilidade para obter os empréstimos consignados. Apesar de parecerem vantajosos devido às taxas de juros mais baixas, podem gerar vários problemas. A principal desvantagem é a renda mensal comprometida, pois as parcelas são descontadas diretamente do salário ou do benefício (INSS). E o dinheiro fácil obtido na hora pode se tornar um problema enorme para o trabalhador.  

A renda mensal fica comprometida com o desconto das parcelas, o que pode dificultar o planejamento financeiro e a realização de outros objetivos. Na maioria dos casos, os prazos de pagamento são longos, e as parcelas podem continuar sendo descontadas mesmo após a perda do emprego ou suspensão do benefício. E isso vai deixar o trabalhador com dívida ativa, já que se o trabalhador for para outro emprego o valor continuará a ser descontado. E, no caso de não se colocar no mercado de trabalho, a pessoa precisará negociar os valores em débito com o banco, sendo descontado, inclusive da própria rescisão de contrato de trabalho.

O Sindicato foi procurado por trabalhadores do Pampeano Alimentos, que estão preocupados com uma decisão da Marfrig em suspender o adiantamento salarial, sem avisar antecipadamente os trabalhadores, apesar desta condição estar prevista no acordo coletivo de trabalho. 

Segundo a Assessoria Jurídica do Sindicato, a questão dos empréstimos consignados é uma norma fechada, porque o limite disponível para o trabalhador usar com o banco será de no máximo 35% do seu salário profissional. Caso o trabalhador já tenha atingido este percentual em um ou mais bancos, a própria instituição financeira deverá ser a responsável por não autorizar o novo empréstimo.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu artigo 82, estabelece que deverá haver uma garantia mínima de 30% do salário mínimo profissional do trabalhador disponível para o recebimento em dinheiro ou depósito na conta corrente, na data de pagamento, significando que a própria lei não permite que haja comprometimento de salários em percentuais superiores a 70% do salário básico.

Essas questões que envolvem datas de pagamento de empréstimo consignado e descontos por adiantamentos salariais, farmácia, etc, não devem serem lançados em datas divergentes, porque se o banco concedeu o empréstimo ao trabalhador, a data do vencimento da prestação deverá coincidir com a data da geração da folha de pagamento do seu salário. 

Estamos fazendo essa matéria porque há uma manifestação dos trabalhadores, que estão assustados por perderem a disponibilidade da antecipação salarial.

Centenas desses trabalhadores, diariamente, replicam mensagens de Whatsapp para  o Sindicato e questionam junto aos delegados sindicais a preocupação com a falta de recursos financeiros para a subsistência das suas famílias. 

O Sindicato  encaminhou ofício nesta quinta-feira, dia 22 de maio, para a direção do Pampeano/Marfrig solicitando que mantenha a antecipação salarial e o direito ao custeio de farmácia, observando-se o que determina o artigo 82 da CLT, porque na forma como está acontecendo, está descumprindo o que consta no acordo coletivo de trabalho, deixando de proceder as antecipações salariais aos trabalhadores que contrataram empréstimo consignado. 

Desta forma, o Sindicato já procedeu o encaminhamento do pedido administrativo à empresa e ficaremos vigilante para que essa situação seja resolvida com a maior urgência, porque se não for tomada uma providência, seremos obrigados a adotar medidas judiciais que venham a proteger os direitos dos trabalhadores.


terça-feira, 13 de maio de 2025

Sindicatos e Minerva Foods fecham bases para acordo coletivo de trabalho





   Em reunião realizada nesta segunda-feira (12) na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, lideranças sindicais e representantes da Minerva Foods realizaram a segunda reunião de negociação visando ao acordo coletivo de trabalho para as plantas frigoríficas de Bagé e São Gabriel. Ao final, as bases foram acertadas, prevendo um reajuste linear (para todos os trabalhadores) de 5,17%, sendo a reposição da inflação do período entre fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, mais 1% de aumento real. A data-base da categoria é 1º de fevereiro. 

   Além disso, o Piso Salarial ficou definido em R$ 1.889,10. O visa vale para os trabalhadores de Bagé foi estabelecido em R$ 340,00. Também ficou definido o quinqüênio de 2% para cada cinco anos trabalhados de modo ininterrupto para os trabalhadores de Bagé e a manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. 

   "Foi uma negociação longa, cansativa, já que os trabalhadores aguardaram por três meses para a definição do acordo, além de estarem há 15 meses sem reajuste salarial. Não é o acordo que queríamos, mas, dentro das circunstâncias, foi o que podemos conseguir, já que a empresa cedeu em alguns pontos da primeira proposta, que era prejudicial aos trabalhadores", define o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

   As diferenças salariais referentes aos meses de fevereiro, março, abril e maio serão pagos na folha referente ao mês de maio (ou seja, até o quinto dia útil de junho).

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Sindicatos reforçam posição sobre proposta para Acordo Coletivo com Minerva Foods



   A falta de posição da empresa gera indefinição sobre o acordo coletivo de trabalho entre os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de Alimentação de Bagé e São Gabriel e a Minerva Foods. Os trabalhadores estão há 15 meses sem reajuste salarial na planta frigorífica da Rainha da Fronteira.  As bases para o Acordo Coletivo de Trabalho entre as partes permanecem distantes.

   Nesta terça-feira (6), a Federação Intermunicipal dos Empregados em Indústrias e Cooperativas de Alimentação do Rio Grande do Sul (FIEICA-RS)  realizou uma live com os representantes dos Sindicatos da Alimentação de Bagé e São Gabriel para debater a situação. O coordenador do Departamento Jurídico do STIA/Bagé, Álvaro Meira, participou do encontro, esclarecendo pontos sobre a proposta patronal e da contraproposta unificada dos sindicatos. O coordenador das negociações é o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA-Afins) e presidente do STI Alegrete, Marcos Rosse. 

   O encontro resultou na definição que os sindicatos irão manter a mesma proposta apresentada na mesa de negociação no dia 9 de abril: um reajuste de 4,17% mais 2% de aumento real, Visa Vale de R$ 350, acréscimo de 4% no salário a cada cinco anos trabalhados (quinquênio), manutenção das cláusulas anteriores do acordo coletivo e a unificação da data-base dos sindicatos — atualmente em fevereiro para Bagé e São Gabriel e em julho para Alegrete.  

   A Minerva Foods ofereceu apenas um reajuste com a reposição da inflação acumulada no período (4,17%), o pagamento da diferença dos meses de fevereiro, março e abril na forma de abono, além do Visa Vale indo para R$ 328. 

    "Estamos abertos ao diálogo, mas não aceitaremos retrocessos. Não vamos abrir mão de conquistas históricas como o auxílio escolar e o pagamento quinzenal. A proposta da empresa ainda está muito aquém do que os trabalhadores da Minerva em Bagé e São Gabriel merecem", afirmou o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. "Se não houver avanços, vamos conversar diretamente com os trabalhadores para decidirmos o rumo da negociação", complementa o líder sindical. 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Pampeano Rotulagem é campeã no Torneio do Dia do Trabalhador em Bagé



   Nosso reconhecimento aos companheiros do Pampeano Rotulagem. A equipe conquistou neste dia 1º de maio o título de futebol de campo no tradicional Torneio do Dia do Trabalhador, realizado em Bagé, no Complexo Esportivo Presidente Mèdici (Militão).

   O torneio existe há 53 anos e é uma das competições mais aguardadas pelos trabalhadores. Para completar, outra equipe do Pampeano Alimentos - a Desossa - foi a outra finalista.

   O placar final foi de 2x0 para a Rotulagem na decisão. Parabéns aos atletas, comissão técnica e companheiros. 

terça-feira, 29 de abril de 2025

STIA/Bagé e Marfrig chegam às bases para acordo coletivo de trabalho dos trabalhadores do Pampeano Alimentos

   




   Na manhã desta terça-feira (29) o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e a Marfrig tiveram mais uma rodada de negociações visando chegar ao acordo coletivo de trabalho para empregados do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra. Depois de quase três meses, as bases foram acertadas entre as partes. A data-base da categoria é 1º de fevereiro.

   Após a reunião, realizada em Bagé, ficou definido um reajuste salarial de 5,17% (reposição da inflação do período entre fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, mais 1% de aumento real), um piso salarial no valor de R$ 1.889.08, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. Com isso, ficam garantidos, por pressão do Sindicato, itens como a gratuidade do transporte dos trabalhadores até a empresa e os mesmos percentuais no pagamento de horas extras, adicional noturno e do tempo para troca de uniforme. 

   O Sindicato também informa que as diferenças salariais,referentes aos meses de fevereiro, março e abril, serão pagas na folha de maio de 2025 (até o quinto dia útil de junho).

   "Apesar das dificuldades impostas pela empresa, conseguimos fechar o acordo. Não era o que queríamos, mas foi o que podemos conseguir na mesa de negociação. Agora vamos concentrar nossas forças para tentar fechar o acordo coletivo com a Minerva Foods, para que os trabalhadores de Bagé possam receber o seu reajuste salarial na maior brevidade possível", enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge.

   "Não é o que desejávamos, o trabalhador merece mais. No entanto, nas atuais condições da negociação, obtivemos um aumento real e a manutenção das cláusulas, o que não retira direitos nem conquistas históricas dos acordos anteriores", complementa o líder sindical.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho




Esta segunda-feira, 28 de abril, é um dia de muita reflexão e conscientização dos trabalhadores. Estamos fazendo a nossa parte todos os dias para garantir qualidade de vida no ambiente de trabalho.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Sindicato e Marfrig tem nova rodada de negociações para Acordo Coletivo no dia 28

Arquivo STIA/Bagé


   Depois de negociações apenas por envio de e-mail, a Marfrig irá sentar-se novamente com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região para uma conversa presencial. A nova rodada de negociações visando ao Acordo Coletivo de Trabalho para os trabalhadores do Pampeano Alimentos será realizada na segunda-feira, dia 28 de abril, a partir das 14h.

   A data-base da categoria é 1º de fevereiro. No primeiro encontro entre a empresa e as lideranças sindicais, realizado em 19 de fevereiro, a Marfrig fez uma proposta que desagradou aos trabalhadores e foi rejeitada. O Sindicato encaminhou uma contraproposta, cujo retorno só ocorreu em 1º de abril - por e-mail. Desta vez a empresa ofereceu a reposição da inflação do período (4,17% pelo INPC, referente ao período entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025), mas diminuindo o percentual pago por horas-extras, adicional noturno, além de só aceitar os atestados médicos emitidos por médico do Sindicato se forem validados pelo médico da empresa.

   A proposta foi novamente recusada e, mais uma vez, o Sindicato apresentou uma contraproposta. Ela consiste em um reajuste salarial de 6,17%, um Piso Salarial no valor de R$ 1.907,05, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. 

   "Uma empresa do porte da Marfrig precisa saber o papel que ocupa na sociedade. E a primeira condição é oferecer um salário digno e que dê boas condições aos seus empregados e não mexer em direitos que muitos companheiros lutaram para conseguir incluir nos acordos coletivos. Se a empresa insistir nessa proposta que nem merece classificação, o Sindicato levará para os trabalhadores decidirem o que será feito", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

STIA/Bagé realiza assembleia com trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, pequenos frigoríficos, laticínios e outros neste dia 25 de abril




  Nesta sexta-feira (25) acontece a assembleia para debater a pauta de reivindicações visando ao acordo coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos de arroz, pequenos frigoríficos, laticínios e outros. O local será a sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé (STIA), na Rua Melanie Granier, 157, a partir das 18h. A data-base da categoria é 1º de junho. 

  O último acordo coletivo entre o STIA e o sindicato patronal foi fechado em 2023 e teve validade por dois anos. 

  "Contamos com a participação dos trabalhadores para a discussão das cláusulas. Na última vez conseguimos acordar a reposição da inflação mais um aumento real, não só para 2023, como ainda para 2024. Esperamos uma presença em bom número dos trabalhadores de padarias, engenhos, embutidos, pequenos frigoríficos e outros setores para que possamos agendar o início das negociações com o sindicato patronal e garantir o reajuste salarial à categoria no menor prazo possível", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Diretoria do STIA/Bagé recusa nova proposta do Marfrig para Acordo Coletivo no Pampeano Alimentos



  O andamento das negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho dos trabalhadores do Marfrig/Pampeano em Hulha Negra segue sem definição. Depois da primeira reunião, ocorrida em 19 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região rejeitou a primeira proposta apresentada pela empresa e apresentou uma contraproposta. No entanto, o retorno da Marfrig só ocorreu no dia 1º de abril.

  O Sindicato havia encaminhado as propostas debatidas em assembleia realizada em dezembro de 2024. Na primeira reunião de negociação, a empresa apresentou uma proposta, que foi rejeitada pelas lideranças sindicais.  Após muita insistência do Sindicato pedindo um retorno, depois de 40 dias a Marfrig encaminhou uma resposta. 

  A empresa ofereceu 4,17% (reposição da inflação entre fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), sem aumento real, um Piso  Salarial de R$ 1.871,12, diminuição de 30 para 20 minutos diários o tempo para troca de uniforme, redução nos valores pagos por horas-extras em dias compensados de 75% para 50%, diminuição no adicional noturno de 30% para 20%, valor da hora extra em dias da semana de 50% (seja qual quantidade for), além de só aceitar os atestados médicos emitidos por médico do Sindicato se forem validados pelo médico da empresa. 

  A Marfrig ofereceu um quinquênio, mas com limite para quem recebe até R$ 2.500,00 – acima desse valor a empresa não paga, com um limitador de até três quinquênios. Para complementar, o quinquênio só será admitido na negociação se essa cláusula ficar condicionada à alteração nas demais propostas. 

"A empresa retirou algumas propostas absurdas da primeira reunião, mas ainda está longe para chegarmos a um acordo. Além de não oferecer um reajuste salarial com aumento real querem tirar cláusulas do acordo que foram conquistadas com muita luta e estão vigorando há muitos anos", enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. "A Marfrig apresentou uma proposta indecente, humilhante para os trabalhadores", complementa o líder sindical. 

O Sindicato ouviu os trabalhadores e apresentou uma contraproposta à Marfrig: um reajuste salarial de 6,17%, um Piso Salarial no valor de R$ 1.907,05, além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. A Diretoria está aguardando um retorno da empresa.  

O presidente reforça que os trabalhadores estão há quase 15 meses sem reajuste, já que a data-base da categoria é 1º de fevereiro. Embora manifeste as portas abertas para o diálogo, Cabral enfatiza que conquistas consideradas históricas pelos trabalhadores não serão discutidas.

"Uma empresa do porte da Marfrig precisa saber o papel que ocupa na sociedade. E a primeira condição é oferecer um salário digno e que dê boas condições ao seus empregados e não mexer em direitos que muitos companheiros lutaram para conseguir incluir nos acordos coletivos. Se a empresa insistir nessa proposta que nem merece classificação, o Sindicato levará para os trabalhadores decidirem o que será feito", afirma o líder sindical.


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Primeira rodada de negociação entre sindicatos de trabalhadores na alimentação e Minerva Foods termina sem acordo



  Nesta quarta-feira (9) ocorreu a primeira rodada de negociações entre os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação de Alegrete, Bagé e São Gabriel com a Minerva Foods, visando ao acordo coletivo de trabalho. O encontro foi na sede do Sindicato de São Gabriel. A reunião terminou ao final da tarde, mas não houve avanços. 

  Representaram o STIA/Bagé na reunião o presidente Luiz Carlos Cabral Jorge, o vice-presidente, Alceu Berone Marques de Oliveira, o 1º secretário, Cláudio Gomes Gonçalves, e o 2º secretário, Marcelo Marques Barbosa. A data-base dos trabalhadores da Minerva/Bagé é 1º de fevereiro. A negociação é conduzida pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA) e presidente do Sindicato de Alegrete, Marcos Rosse. 

  O Sindicato apresentou a mesma proposta que havia sido aprovada em assembleia com os trabalhadores da Minerva/Bagé em dezembro de 2024 e encaminhada à empresa. A Minerva chegou na reunião com outra proposta. Entre os principais itens estão a reposição da inflação do período (4,17%), pagamento da diferença dos meses de fevereiro, março e abril na forma de abono e um Visa Vale no valor de R$ 328,00. 

  Os sindicatos encaminharam uma contraproposta: um reajuste salarial linear de 4,17% (inflação do período pelo INPC), mais 2% de aumento real, um Visa Vale de R$ 350,00, um acréscimo de 4% no salário a cada cinco anos trabalhados (quinquênio), além da manutenção das demais cláusulas do acordo anterior e da data-base. Da mesma forma, foi solicitada a unificação da data-base dos trabalhadores de Alegrete (atualmente em julho), alinhando-a com a dos sindicatos de São Gabriel e Bagé (em fevereiro).

  "Agora, vamos aguardar o retorno da Minerva sobre a contraproposta dos sindicatos. Não foi uma proposta tão ruim quanto a que a Marfrig apresentou para os trabalhadores do Pampeano, mas ainda está muito aquém daquilo que os empregados do Minerva/Bagé merecem. Estamos abertos ao diálogo, mas sempre reforçando que o Sindicato não vai abrir mão de conquistas obtidas ao longo dos anos nas negociações de Acordo Coletivo que beneficiam os trabalhadores", enfatiza Cabral. 

segunda-feira, 17 de março de 2025

Trabalhadores da manutenção e mecânica do Pampeano sofrem com péssima qualidade de refeições oferecidas em domingos e feriados



Mais uma vez a qualidade da alimentação servida aos trabalhadores do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra, é colocada em xeque. Ao longo dos últimos anos o Sindicato denuncia problemas na qualidade da comida oferecida aos empregados de uma das maiores indústrias de carne do mundo, a Marfrig. Agora, entretanto, são várias reclamações que temos recebido de trabalhadores que precisam atuar na fábrica aos domingos e feriados, em especial dos setores de manutenção e mecânica.

Esses trabalhadores que são convocados para trabalhar aos domingos e feriados estão apavorados com a alimentação servida no horário do meio-dia. É um marmitex, terceirizado, que vem de uma empresa de Candiota. Ou seja, o refeitório já é terceirizado e essa outra empresa que fornece o marmitex é a "terceirização da terceirização". Conforme os relatos, a carne vem crua e mal preparada e nem os cachorros da volta são capazes de comer. 

É inadmissível que uma das grandes empresas do setor da alimentação no Brasil e no mundo seja incapaz de oferecer uma comida com qualidade aos trabalhadores. É uma vergonha! Os trabalhadores foram convocados porque o Pampeano receberá uma visita nos próximos dias. Para os outros, a beleza e a qualidade na produção. E para os trabalhadores de uma empresa como a Marfrig, o descaso com a comida oferecida. 

Lamentável!

Presidente do STIA/Bagé destaca importância do fim da jornada de trabalho 6x1 no Brasil

Letycia Bond - Agência Brasil


   A discussão sobre reduzir a jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais (com o fim da escala de seis de trabalho por um de descanso) motiva debates em todo o país.  Para mudar as situações ocorridas após a Revolução Industrial, onde as pessoas trabalhavam de 16 a 18 horas por dia em muitos casos, a participação do trabalhador foi essencial. 

   Para se ter ideia da realidade encontrada àquela época, as condições de trabalho eram brutais a ponto de crianças trabalharem, mulheres não terem direito à licença-maternidade e com o discurso de que as empresas diziam que iriam quebrar se fossem pagar 13º salário.

   A discussão sobre o fim da jornada 6x1 traz à tona a possibilidade de que homens e mulheres trabalhem menos horas, alcançando a mesma produtividade, além de gerar novos postos de trabalho com a redução da jornada. A proposta visa à melhoria da qualidade de vida do trabalhador. E o tema tornou-se o centro de debates porque, com a contrarreforma trabalhista de 2017, surgiu a figura do trabalho intermitente, que fragilizou a proteção ao trabalhador. 

   Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral Jorge, a discussão não é nova. Desde a primeira década do ano 2000 a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) discute a redução da jornada semanal para 36 horas em frigoríficos. Entretanto, por falta de disposição política dos sucessivos governos, a proposta não foi adiante. Agora, após a aprovação 

   Agora, com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25, que acaba com a escala de trabalho 6x1, já  protocolada na Câmara dos Deputados, a discussão retorna com força e ganha novos horizontes. O texto, que estabelece jornada de quatro dias por semana e três de descanso, conseguiu o apoio de 171 deputados para começar a tramitar na Casa.

   "A situação atual, da jornada 6x1, é extenuante e desumana, uma verdadeira exploração ao trabalhador. Não há possibilidade de um descanso mínimo. Homens e mulheres ficam com uma qualidade de vida limitada, precisando escolher o que fazer com o tempo livre. E isso envolve convívio com cônjuge e filhos, momentos de lazer e aperfeiçoamento", pondera Cabral. 

   O líder sindical frisa que, no caso do trabalhador mais jovem, a situação é ainda pior. "Muita gente faz três turnos por dia, para estudar. Falta tempo para uma preparação adequada. E isso diminui ainda mais a convivência em família, porque o tempo fica completamente afogada. O resultado é stress, abatimento e até problemas que afetam a saúde mental", frisa o presidente do STIA/Bagé. Para Cabral, a proposta de trabalhar quatro dias vai influenciar no ganho de produtividade e proporcionar maior conforto e segurança ao trabalhador, também vai gerar resultados positivos para a empresa.

   "Os trabalhadores vão adoecer menos, vão se qualificar mais, a produção vai crescer e a empresa também vai lucrar mais. É uma matemática onde todos vão sair ganhando", ressalta o presidente. 

sábado, 8 de março de 2025

O 8 de março é um dia muito especial


   
   Nosso carinho e reconhecimento a todas as mulheres, em especial a aquelas ligadas ao setor da alimentação.

   Feliz Dia Internacional da Mulher.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

COMUNICADO


  O Sindicato comunica aos associados e seus dependentes que, pela impossibilidade do atendimento médico nos dias 3 e 4 de março (segunda e terça-feira) não haverá expediente na sede do Sindicato, em Bagé. Retornaremos com o atendimento ao público na próxima quarta-feira, 5 de março, a partir das 8h.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Primeira reunião de negociação entre STIA/Bagé e Marfrig termina sem acordo e com segunda reunião cancelada




   O primeiro encontro entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) e a Marfrig visando à discussão sobre o Acordo Coletivo de Trabalho para empregados do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra, não teve avanços. A reunião de negociação ocorreu na subsede do Sindicato. A empresa apresentou uma proposta que causou indignação aos diretores sindicais, com uma proposta de reajuste salarial abaixo da inflação do período - entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025. 

   O Sindicato informa que a reunião entre as partes prevista para esta quinta-feira (20) foi cancelada. A direção do STIA/Bagé irá encaminhar uma contraproposta à Marfrig para, depois de analisada pela matriz da empresa, ocorrer uma nova rodada de negociações. A data-base da categoria é 1º de fevereiro. 

   Vale destacar que a Marfrig ofereceu 4% de reajuste (a inflação do período foi de 4,17%), um piso salarial de R$ 1.868,07, o corte do adicional de faca para os novos contratados, além de alterações que prejudicam o trabalhador em cláusulas como o pagamento de horas extras, os minutos do tempo de preparo, adicional noturno, trabalho em domingos, feriados e dias compensados, bem como incluir uma cobrança de 3% sobre o salário do trabalhador para o transporte até a indústria (que, por ação do Sindicato, é gratuito), a título de vale-transporte.

   "A proposta da empresa chega a ser indecente, um absurdo. Além de propor um reajuste abaixo da inflação, a Marfrig quer diminuir o pouco que o trabalhador já recebe. Confesso que ficamos revoltados com as condições apresentadas pela empresa, mas vamos apresentar uma contraproposta e aguardar que a empresa leve em consideração que, se é reconhecida pela qualidade de sua produção, é graças ao trabalhador", ressalta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

COMUNICADO - ATENDIMENTOS DO DR. RONALDO CARVALHO



   O Sindicato informa aos associados que o Dr. Ronaldo Carvalho não estará atendendo na sede social em Bagé por tempo indeterminado, já que encontra-se afastado para tratamento de saúde.

   Neste período, o Dr. Ronaldo estará sendo substituído pela Dra. Fernanda Farias. No entanto, informamos que os atendimentos da médica dependem dos horários disponíveis na agenda dela. Ressaltamos que o período do ano é difícil para encontrarmos médicos com disponibilidade de tempo e pedimos a compreensão dos nossos associados.

   Por isso, sugerimos aos trabalhadores que entrem em contato com o Sindicato para saber dos dias e horários do atendimento na sede em Bagé. 

   Tão logo o Dr. Ronaldo esteja recuperado, estaremos divulgando nas nossas redes sociais e site a volta dos atendimentos. Desejamos ao Dr. Ronaldo uma plena recuperação para que retorne ao nosso convívio no menor prazo de tempo possível. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

STIA/Bagé já tem data de primeira reunião com Marfrig e aguarda por Minerva para início das reuniões visando ao Acordo Coletivo de Trabalho




   Após a definição da inflação do período entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região prepara-se para a primeira reunião de negociação com as indústrias frigoríficas que atuam na região. O encontro inicial será com a Marfrig, proprietária do Pampeano Alimentos, em Hulha Negra. Estão marcadas duas reuniões, a primeira no dia 19 de fevereiro à tarde e a segunda, no dia 20, pela manhã.


   O índice de inflação do período ficou em 4,17%. A pauta de reivindicações dos trabalhadores da Minerva, em Bagé, e do Marfrig/Pampeano, em Hulha Negra, já havia sido aprovada em assembleias realizadas em dezembro de 2024. A data-base da categoria é 1º de fevereiro. 


   Como são duas empresas, ao contrário de anos anteriores, quando a Marfrig também detinha o controle da planta frigorífica de Bagé, ainda há necessidade da definição de datas para as reuniões com a Minerva. O representante da empresa para a negociação deverá percorrer os municípios onde a empresa tem indústrias para, depois, definir uma data. 


   "Estamos aguardando o início das negociações. A da Marfrig já está agendada, até porque o representante da empresa para a negociação é o mesmo dos últimos anos. Vamos nos reunir no dia 19 à tarde e no dia 20 pela manhã", destaca o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 


   "No caso da Minerva, o representante também já passou por Bagé, mas ainda deverá visitar outros municípios antes de vir negociar conosco - o que esperamos aconteça no menor prazo possível para que o trabalhador possa receber o seu reajuste o quanto antes", define Cabral. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Diretores do STIA/Bagé participam de curso para elaboração de denúncias trabalhistas em Lajeado




   O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS), em parceria com as duas Federações dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul, FIEICA-RS e FTIA-RS, realiza nesta terça-feira (28), no município de Lajeado, um curso voltado para a elaboração de denúncias trabalhistas fundamentadas. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região estará presente, por meio dos diretores Cláudio Gomes Gonçalves, Murilo Barreto Madeira e Marcos Marcelo Barbosa Vivian.

   O objetivo é capacitar trabalhadores e lideranças sindicais do setor de alimentação para que as denúncias encaminhadas aos órgãos fiscalizadores, como o MPT e o Ministério do Trabalho e Emprego, sejam bem estruturadas e fundamentadas, facilitando a investigação e a atuação dos auditores fiscais.

   A auditora fiscal do trabalho, Bruna Quadros, será a responsável por ministrar o curso, abordando os procedimentos e caminhos necessários para que uma denúncia seja compreensível, objetiva e completa. A intenção é garantir que os profissionais que recebem as denúncias possam identificar com maior precisão as irregularidades e partir diretamente para as fiscalizações necessárias.

   Além de orientar sobre os critérios básicos, o curso irá destacar a importância da clareza nas informações e da apresentação de documentos ou evidências que possam corroborar os relatos no combate às violações trabalhistas.

   O público-alvo do curso será composto por trabalhadores, dirigentes sindicais e outros representantes do setor de alimentação. A iniciativa reflete o compromisso do MPT e das federações parceiras em fortalecer a defesa dos direitos trabalhistas e promover um ambiente de trabalho mais digno e seguro.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

NOTA DE PESAR



   O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região informa, com muito pesar, o falecimento de um de seus mais antigos diretores, Zeneri Pinheiro de Oliveira. Ele tinha 76 anos e faleceu na madrugada desta segunda-feira (20 de janeiro), após enfrentar complicações de saúde devido a um AVC sofrido recentemente.

   Zeneri, conhecido pelo apelido de "Carneirinho", integrou durante muitos anos a diretoria do Sindicato, exercendo várias funções, além de ter atuado nos frigoríficos Cicade e Bordon. No entanto, sua atuação ocorria no dia-a-dia das atividades sindicais, no atendimento aos trabalhadores que chegavam à sede social do Sindicato em Bagé e na busca de soluções para as demandas desses trabalhadores.

   "Era um grande líder, um grande trabalhador. Sempre desempenhou com afinco suas funções dentro do Sindicato", manifesta o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

   Zeneri Pinheiro de Oliveira era casado e deixa quatro filhos. O velório acontece na sala São Lucas, das capelas Padre Germano. O sepultamento acontece às 18h30min no Cemitério dos Azevedos

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Uma data significativa para quem atua em defesa do trabalhador



   O Dia do Sindicalista é assinalado no dia 6 de janeiro. Mas, essa mensagem, vale para quem atua todos os dias diretamente para atender as demandas dos trabalhadores.

   Nosso abraço a todos aqueles que atuam nos sindicatos, entendem sua importância e constroem, diariamente, um elo entre os trabalhadores e os patrões, visando à construção de uma sociedade mais justa.