quinta-feira, 26 de junho de 2014
Primeira rodada de negociações para setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos termina sem acordo
No último dia 24 houve a primeira reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) com representantes do sindicato patronal em relação ao Dissídio Coletivo/2014 para os setores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, frigoríficos (exceto Pampeano e Marfrig/Bagé) e outros. O tema principal foi o reajuste de salários, já que a data-base da categoria é 1º de junho.
Os trabalhadores pedem um reajuste salarial na faixa de 13% nos salários e um piso salarial de R$ 1.200,00. As empresas ofereceram 7% de reajuste geral para os salários e no piso salarial.
O vice-presidente do STIA/Bagé, Cláudio Gomes Gonçalves, ressalta que no momento de os empregadores reajustarem os salários, apresentam alegações como excesso de carga tributária, que a economia global está em baixa, que os salários estão altos e que as empresas estão fechando. "Nosso contraponto é que se empresas fecham não é pelo salários pagos ao trabalhador, mas sim por outras razões", pondera Gonçalves.
Uma nova reunião ficou agendada para o dia 1º de julho. "Esperamos que a classe patronal avance, principalmente nos percentuais de reajuste, e valorize a sua mão de obra", assinala o vice-presidente.
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