terça-feira, 17 de novembro de 2015

STIA/Bagé e sindicatos parceiros realizam mobilização sobre situação de trabalhadores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos









      Neste dia 17 uma ação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé, com apoio do coordenador da Sala de Apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) - Sul, Darci Rocha, mobilizou trabalhadores de engenhos e padarias. A intenção dos sindicalistas foi chamar atenção da comunidade para a demora de uma solução visando ao Dissídio Coletivo da categoria para o setor de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos. Os períodos 2014/2015 e 2015/2016 ainda não tiveram solução. Participaram do ato representantes de sindicatos de trabalhadores da alimentação de Bagé, Camaquã, Dom Pedrito e Pelotas, além de representantes de outros sindicatos bageenses - entre eles, dos Trabalhadores Rurais, dos Trabalhadores no Comércio e dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e Mobiliário.
      Pela manhã o grupo de sindicalistas esteve em três engenhos localizados na Avenida Santa Tecla - Ceolin, Coradini e Pillon - além da padaria Casa do Pão. À tarde as lideranças concentraram-se em frente à Padaria Moderna, com faixas, cartazes e carro de som. Em nenhum momento houve impedimento do acesso dos trabalhadores às empresas. As lideranças do movimento reuniram-se no final da tarde para avaliar a mobilização. Nesta quinta-feira (18) o grupo deverá realizar novas manifestações em outros pontos.
Situação
      O ajuizamento de Dissídio Coletivo para trabalhadores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos não era feito desde 1989. A falta de acordo nos dois últimos anos acontece devido à intransigência do sindicato patronal em alguns pontos. Entre eles estão a desvinculação do Salário Normativo da categoria do Piso Mínimo Regional, o não pagamento das horas-extras trabalhadas aos domingos, feriados e dias compensados, dando folga em outro dia da semana a livre escolha do patrão e a criação do Banco de Horas, que em outras oportunidades já foi rejeitada pelos trabalhadores. Além disso, as empresas querem a retirada do auxílio escolar fornecido aos seus empregados. O Sindicato não abre mão dos direitos obtidos pelos trabalhadores. 

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