sábado, 1 de dezembro de 2012

Sindicato cobra melhor atendimento no posto de atendimento do Banco do Brasil em Hulha Negra




Os cerca de 500 trabalhadores do frigorífico Marfrig/Pampeano que moram no município de Hulha Negra estão com uma dificuldade inusitada. Os funcionários recebem por meio de depósito em conta corrente pelo Banco do Brasil. Só que a cidade não conta sequer com um posto bancário. O resultado é que boa parte dos trabalhadores do frigorífico apresenta problemas quando necessita sacar dinheiro ou pagar contas em domingos e feriados. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região está buscando junto ao Marfrig/Pampeano uma solução para o problema.
Os dois terminais de auto atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil funcionam em um supermercado. Como o estabelecimento fecha as portas em determinados horários, os trabalhadores não conseguem, por exemplo, realizar saques e depósitos aos domingos e feriados. "As pessoas dependem do horário de funcionamento do supermercado para realizar os procedimentos bancários. É uma falta de respeito não só com os trabalhadores mas com o público em geral", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral.
As tratativas para melhorar a situação dos funcionários da empresa vem sendo realizadas há cerca de dois anos. Até agora nenhuma solução concreta foi obtida. "O Marfrig/Pampeano alega que procurou o Banco do Brasil, mas até o momento o problema não foi resolvido", salienta Cabral. Os trabalhadores, em caso de necessidade, são obrigados a dirigirem-se a Bagé ou Candiota para receber os salários e pagar contas. "Se acontecer alguma coisa com os equipamentos ou não ocorrer a reposição de dinheiro nos terminais, não há o que fazer. São máquinas ultrapassadas. Como trata-se de uma instituição financeira pública deveria dar mais atenção aos trabalhadores e à comunidade de Hulha Negra", reitera o presidente. 

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